Rolando Alarcón

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rolando Alarcón
Rolando Alarcón
Nascimento Rolando Alarcón Soto
5 de agosto de 1929
Santiago
Morte 4 de fevereiro de 1973
Cidadania Chile
Ocupação cantautor, pianista, escritor, autor-compositor, poeta, cantor, folclorista, guitarrista, activista social, pesquisador, professor, pedagogo, músico, artista discográfico(a)
Obras destacadas Canciones de la Guerra Civil Española, Canta a los poetas soviéticos
Instrumento voz, guitarra
Religião ateísmo
Causa da morte parada cardíaca
Página oficial
http://www.rolandoalarcon.cl/

Rolando Alarcón (Santiago, 5 de agosto de 1929 - Santiago, 4 de fevereiro de 1973) foi um músico chileno que participou do movimento conhecido como Nueva Canción Chilena.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de uma professora do ensino primário e de um mineiro, passou a infância e grande parte de sua juventude em Chillán, onde estudou violão e piano e, em 1949, formou-se como professor do ensino primário. Em 1955 se juntou ao conjunto de música de folclórica de Margot Loyola, uma das mais importantes pesquisadoras do folclore chileno, que naquele ano, passaria a se chamar Cuncumén. Rolando seria diretor desse conjunto até 1965. Juntamente com esse conjunto, Rolando gravou 6 discos e realizou diversas viagens pelo Chile e uma viagem para apresentações na Europa.

Em 1963, iniciou sua carreira como compositor, entre suas composições se destacam as resfalosas "Doña Javiera Carrera" e "¿A dónde vas soldado?", essa segunda com conteúdo antimilitarista. Dentre as canções de compromisso social, se destacam: "Yo defiendo mi tierra", "Canción de Juan el pobre", "Si somos americanos" e "Esquinazo del guerrillero". Dentre as canções de valorização da cultura popular chilena, destacam-se: "Mocito que vas remando", "Mi abuela bailó sirilla", "Doña Javiera Carrera", "Niña sube a la lancha" e "Parabién de la paloma". Algumas de suas canções são parte do repertório que as crianças chilenas aprendem nas escolas como exemplos de ritmos regionais. Dentre seus interpretes, destacaram-se: os conjuntos: "Los Cuatro Cuartos", "Las Cuatro Brujas" e os irmãos Isabel e Ángel Parra. Foi interpretado em outros países por cantores como: Miguel Aceves Mejía, Soledad Bravo e Joan Baez.[1]

A partir de 1965, começou a se apresentar constantemente na "Peña de los Parra". Posteriormente, também se apresentaria na "Peña Chile Ríe y Canta".

Em 1965, gravou o disco: "Rolando Alarcón y sus canciones", que incluiu a canção: "Si somos americanos".

Em 1966, gravou o disco: "Rolando Alarcón", que incluiu as canções: "Mi abuela bailó sirilla" e "Doña Javiera Carrera".

Em 1967, representou os cantores chilenos no Primeiro Festival de Canção de Protesto, realizado em Cuba e gravou, pela Odeón, o disco: "El nuevo Rolando Alarcón".

Também em 1967, participou do Festival de Viña del Mar, com a canção "Niña sube a la lancha", interpretada por Pedro Messone, que obteve o terceiro lugar.

Em 1968, gravou o disco: "Canciones de la Guerra Civil Española".

Em 1969 gravou os discos: "El mundo folclórico de Rolando Alarcón" e "Por Cuba y Vietnam"; e obteve uma menção honrosa no Primeiro Festival da Nueva Canción Chilena com a: "Canción de Juan el pobre".

Em 1970, foi premiado no Festival da Canção de Viña del Mar, com a canção "El hombre", interpretada por "Los Emigrantes". O nome dessa canção seria também o nome de um disco dele gravado em 1970.

Manteve parceria com Los Emigrantes, formado pela dupla: Carlos Valladare e Enrique San Martín nos últimos anos de sua carreira.

Em 1972, gravou seu último disco: "El alma de mi pueblo".

Morreu em fevereiro de 1973 em decorrência de uma hemorragia provocada por uma úlcera.

Em 1998, a Alerce gravou o disco: "Todo Rolando Alarcón", com as canções mais populares de Rolando.[2][3][4]

Referências

  1. ROLANDO ALARCÓN • Página Principal, em espanhol, acesso em 26 de março de 2017.
  2. Rolando Alarcón, em espanhol, acesso em 25 de março de 2017.
  3. La desconocida vida del profesor Rolando Alarcón, em espanhol, acesso em 26 de março de 2017.
  4. Rolando Alarcón, em espanhol, acesso em 26 de março de 2017.