Sérgio Cabral

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura o político, veja Sérgio Cabral Filho.
Sérgio Cabral
Sérgio Cabral
Sérgio Cabral em 2010, na inauguração da Biblioteca Parque de Manguinhos.
Nome completo Sérgio de Oliveira Cabral Santos
Nascimento 27 de maio de 1937 (86 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Ocupação
Prêmios Faz a Diferença (2007) [1]

Sérgio de Oliveira Cabral Santos ORB[2] (Rio de Janeiro, 27 de maio de 1937) é um jornalista, escritor, compositor e pesquisador brasileiro,[3] pai do também jornalista e político Sérgio Cabral Filho.[4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido no bairro de Cascadura, no Rio de Janeiro, foi criado em Cavalcante. Órfão de pai desde os quatro anos de idade, começou sua carreira em 1957 como repórter policial do Diário da Noite, jornal vespertino dos Diários Associados. Em 1969, já como editor político do Última Hora, juntou-se a Jaguar e Tarso de Castro para a criação d'O Pasquim. Durante a Ditadura, foi temporariamente preso por seu ativismo neste jornal.

Trabalhou como produtor musical entre 1973 e 1981. Como compositor, foi parceiro de Rildo Hora, escrevendo as letras de Janelas Azuis, Visgo de Jaca, Velha-Guarda da Portela e Os Meninos da Mangueira, entre outras.[5]

Foi também vereador da cidade do Rio por três legislaturas, entre 1983 e 1993.[3] Neste mesmo ano foi indicado[6] para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Município,[3] cargo que ocupou até maio de 2007, quando se aposentou compulsoriamente ao completar 70 anos de idade

Carioca legítimo teve uma grande ligação com as escolas de samba a partir do início da década de 60 quando começou a cobrir para os meios de comunicação que trabalhava o desfile no centro da cidade. Na TV Globo integrou o júri especializado, que dava notas para a apresentação das escolas de samba, desde a década de 70. Com muita rigidez e conhecimento era considerado o jurado mais severo, guardando a nota máxima apenas para uma apresentação antológica. Julgou no início Mestre sala e porta bandeira e comissão de frente e depois samba-enredo. Trabalhou como comentarista de carnaval também na TVE, em 1980, e na TV Manchete, em 1984, 1987, 1989 e 1990.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • As Escolas de Samba - o que, quem, onde, como, quando e porque (1974)
  • Pixinguinha, Vida e Obra (1977)
  • ABC do Sérgio Cabral (1979)
  • Tom Jobim (1987)
  • No Tempo de Almirante (1991)
  • No Tempo de Ari Barroso (1993)
  • Elisete Cardoso, Vida e Obra (1994)
  • As Escolas de Samba do Rio de Janeiro (1996)
  • A Música Popular Brasileira na Era do Rádio (1996)
  • Pixinguinha Vida e Obra (1997)
  • Antonio Carlos Jobim - Uma biografia (1997)
  • Livro do Centenário do Clube de Regatas Vasco da Gama (1998)
  • Mangueira - Nação Verde e Rosa (1998)
  • Nara Leão - Uma biografia (1991)
  • Quanto Mais Cinema Melhor - Uma biografia de Carlos Manga (2006)
  • Grande Otelo - Uma biografia (2007)
  • Ataulfo Alves (2009)

Veja também[editar | editar código-fonte]

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Sérgio Cabral

Referências

Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.