Eulália de Barcelona
Santa Eulália de Barcelona | |
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Santa Eulália de Barcelona na Catedral de Barcelona | |
Virgem; Mártir | |
Nascimento | 290 Barcelona, Hispânia (Espanha) |
Morte | 303 (13 anos) Barcelona, Hispânia (Espanha) |
Veneração por | Igreja Católica; Igreja Ortodoxa |
Beatificação | 633 |
Principal templo | Catedral de Barcelona, em Barcelona |
Festa litúrgica | 12 de fevereiro na Igreja Católica; 22 de agosto na Igreja Ortodoxa |
Atribuições | Cruz em forma de X; Estaca e uma pomba |
Padroeiro | Barcelona, Espanha; marinheiros; invocada contra a seca[1] |
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Eulália de Barcelona (finais do século III - inícios do século IV) é uma santa cristã, considerada virgem e mártir, sendo festejada a 22 de agosto pelas Igrejas do Oriente e a 12 de fevereiro pela Igreja Católica. É com frequência confundida com a homônima Santa Eulália de Mérida, cuja hagiografia é semelhante.
Martírio
[editar | editar código-fonte]Por se recusar a abjurar o cristianismo durante a perseguição de Diocleciano, os romanos a submeteram a treze tipos de torturas, incluindo:
- Colocaram a santa num barril com facas (ou vidro) e o rolaram ladeira abaixo (de acordo com a tradição, a rua hoje chamada de Baixada de Santa Eulália;[2]
- Cortaram seus seios;
- A crucificaram numa cruz em forma de X. Ela é muitas vezes representada com esta cruz na arte, o instrumento de seu martírio;
- Finalmente, ela teria sido decapitada.
Uma pomba voou de seu pescoço após a decapitação e este é um dos pontos de similaridade com a história de Santa Eulália de Mérida, na qual a pomba teria voado da boca da garota no momento de sua morte. Além disso, as torturas de Eulália de Mérida são, por vezes, enumeradas entre os mártires de Barcelona e a história das duas garotas são muito similares, tanto na idade quanto na época em que morreram.
Devoção
[editar | editar código-fonte]Eulália é comemorada com estátuas e nomes de rua por toda Barcelona.[2] Seu corpo havia sido originalmente enterrado na Igreja de Santa Maria de les Arenes (atual Santa Maria de Mar). Ele foi escondido em 713 durante a conquista omíada da Hispânia e só foi recuperado em 878. Em 1339, ele foi transladado para um sarcófago de alabastro na cripta da recém-construída Catedral de Santa Eulália.[3]
O festival de Santa Eulália é realizado em Barcelona na semana de sua festa litúrgica, em 12 de fevereiro.[4]
Ela também é particularmente venerada na Catalunha e Aragão, bem como no Sul da França (vários municípios catalães e aragoneses e várias comunas do Midi francês são chamadas em sua honra de Santa Eulalia ou Sainte-Eulalie — veja-se sua lista em Santa Eulália).
É a santa padroeira da catedral de Barcelona (a catedral de Santa Eulália), e por conseguinte também da arquidiocese barcelonesa.
Referências
- ↑ «St. Eulalia of Barcelona» (em inglês). Catholic Forum. Consultado em 16 de julho de 2012. Arquivado do original em 19 de outubro de 2006
- ↑ a b Vázquez Montalbán, Manuel (1992). Barcelonas. London: Verso. p. 42. ISBN 0-86091-353-8
- ↑ Santa Maria del Mar Arquivado em 5 de fevereiro de 2006, no Wayback Machine. from New York Times travel guide.
- ↑ Festes de Santa Eulàlia from Barcelona municipal website
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