Sharon Egretta Sutton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sharon Egretta Sutton
Sharon Egretta Sutton
Nascimento 1941 (83 anos)
Cincinnati
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
  • Universidade Columbia
  • Parsons The New School for Design
  • Manhattan School of Music
  • Hunter College
  • University of Hartford
  • CUNY Graduate School and University Center
  • Escola de Graduação de Arquitetura, Planejamento e Preservação Columbia
Ocupação arquiteta
Prêmios
  • Michigan Women's Hall of Fame (1997)
  • Membro do Instituto Americano de Arquitetos
Empregador(a) Universidade de Washington, Universidade de Michigan, Universidade Columbia, Instituto Pratt, Universidade de Cincinnati, The New School

Sharon Egretta Sutton (1941, Cincinnati) é uma arquiteta e professora estadunidense, também tendo graduações em música, filosofia e psicologia. É professora visitante da Escola de Design Parsons, professora adjunta da Universidade Columbia e professora emérita da Universidade de Washington, onde atuou no corpo docente de 1998 a 2016. Ela se tornou educadora de arquitetura em 1975, tendo ensinado no Instituto Pratt, na Universidade Columbia, na Universidade de Cincinnati e na Universidade de Michigan, onde se tornou a primeira mulher afro-estadunidense a se tornar professora catedrática em um programa de graduação em arquitetura.[1] É também ativista pela inclusão e diversidade na arquitetura e urbanismo.[2]

Vida e carreira[editar | editar código-fonte]

Sharon foi educada inicialmente em música, estudando trompa francesa com Gunther Schuller na Escola de Música de Manhattan e, posteriormente, na Universidade de Hartford . Depois de se formar em 1963, ela trabalhou como músico profissional na cidade de Nova Iorque, principalmente para Sol Hurok Attractions e no elenco original de Man of La Mancha. Tocou em grandes companhias como  Bolshoi, Leningrado, Royal e outras, e  além de Man of La Mancha, participou de sucessos da Broadway como Fiddler on the Roof.

Em 1967, Sharon se matriculou na Escola de Design Parsons e na Universidade Columbia, onde foi orientada por J. Max Bond, Jr. Ela se formou em 1973 e abriu um consultório particular em 1976. Em 1981, Sharon recebeu seu mestrado em psicologia pelo Hunter College; em 1982, ela recebeu seu doutorado e Ph.D em psicologia pela Universidade da Cidade de Nova Iorque.

O foco de Sharon é a pesquisa e o projeto participativos baseados na comunidade, com ênfase especial em jovens de baixa renda e minorias e em outras populações carentes. Sua pesquisa foi financiada pela Fundação Ford, National Endowment for the Arts, Fundação Kellogg, Fundação Hewlett, Distrito Escolar de Tukwila, Universidade de Michigan e Universidade de Washington, entre outros.

Sharon é autora de "When Ivory Towers Were Black: A Story about Race in America's Cities and Universities" (Quando as torres de marfim eram negras: uma história sobre a raça nas cidades e universidades da América);[3] Weaving a Tapestry of Resistance: The Places, Power and Poetry of a Sustainable Society (Tecendo uma tapeçaria de resistência: os lugares, o poder e a poesia de uma sociedade sustentável); [4] e Learning through the Built Environment (Aprendendo através do ambiente construído).[5] Além disso, ela é autora de vários capítulos de livros e artigos de periódicos, e é co-editora de The Paradox of Urban Space: Inequality and Transformation in Marginalized Communities.[6]

Sharon também é notável gravador e colagista, tendo estudado artes gráficas em estúdios independentes internacionalmente. Seu trabalho foi exibido e colecionado por galerias e museus, empresas, faculdades e universidades e faz parte da Coleção Robert Blackburn na Biblioteca do Congresso.

Arquiteta registrada, Sharon foi a décima segunda mulher afro-americana a ser licenciada para praticar arquitetura, em 1976, a primeira a ser promovida a professora titular de arquitetura, em 1994, e a segunda a ser FAIA no Instituto Americano de Arquitetos (AIA), em 1995. A ACSA (Associação de Escolas de Arquitetura) homenageou Sharon com o Prêmio de Professor Distinto da ACSA em 1995-96. [7] Sharon também recebeu o "Prêmio de Reconhecimento de Vida" do Hall da Fama das Mulheres de Michigan em 1997 e o Prêmio Nacional Whitney M. Young, Jr. do Instituto Nacional Americano de Arquitetos Whitney M. Young, Jr., em 2011. Em 2014 e 2017, respectivamente, ela recebeu a Medalha de Honra do AIA Seattle e a Medalha de Honra do AIA Nova York, as maiores honrarias dessas subdivisões do AIA.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Women in Architecture» 
  2. «No Dia da Consciência Negra, 10 arquitetos negros que deixaram sua marca na história». Gazeta do Povo. 20 de novembro de 2018. Consultado em 10 de junho de 2020 
  3. Sutton, Sharon Egretta (February 2017). When Ivory Towers Were Black: A Story about Race and the Struggle to Transform Cities and Universities with Foreword by James Stewart Polshek. New York: Fordham University Press Empire State Editions.
  4. Sutton, Sharon E. (1996). Weaving a Tapestry of Resistance: The Places, Power, and Poetry of a Sustainable Society with Preface by Henri Giroux. Westport, CT: Bergin and Garvey Publishers. In Giroux and Freire (eds.), Critical Studies in Education and Culture Series.
  5. Sutton, Sharon E. (1985). Learning through the Built Environment: An Ecological Approach to Child Development. New York: Irvington Publishers.
  6. Sutton, Sharon E. and Kemp, Susan P. (eds.) (2011). The Paradox of Urban Space: Inequality and Transformation in Marginalized Communities. New York: Palgrave Macmillan.
  7. ACSA Archives, Distinguished Professor Award winners.
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) arquiteto(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.