Solange Cesarovna
Solange Cesarovna | |
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Nascimento | 1981 (43 anos) Ulianovsk |
Cidadania | Cabo Verde |
Alma mater | |
Ocupação | cantora, autora-compositora |
Solange Cesarovna (Ulianovsk,1981) é uma compositora e cantora cabo-verdiana. É uma das fundadoras da Sociedade Cabo-verdiana de Música da qual foi nomeada presidente em 2013. Foi a primeira cabo-verdiana a cantar no Auditorium Della Conciliazione, no Vaticano.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Solange Cesarovna nasceu em 1981, na cidade da antiga URSS de Ulianovsk. Fillha de mãe russa e pai cabo-verdiana, muda-se com eles para Cabo-Verde com apenas dois anos. [1][2][3][4]
Tem 7 anos quando representa Cabo Verde em Portugal, no Festival Chaminé de Ouro, que decorre em Portimão, após ficar em primeiro lugar no Festival de Pequenos Cantores da cidade do Mindelo. [3][2][5] No ano seguinte, a abertura do Festival Baía das Gatas, um dos principais festivais do arquipélago, é feita por ela. [3][1]
Mais tarde, Solange vai estudar no Brasil, onde se forma em Comunicação Social e estuda canto lírico e clássico na Escola de Música Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. [2][3]
Em 2009, lança o seu primeiro disco, onde reúne temas de compositores cabo-verdianos, ao qual dá o seu nome e que grava no Skip Saylor Studios em Los Angeles. [6][2]
Ao lado de outros músicos, cantores, compositores produtores, etnomusicólogos, entre outros, funda a Sociedade Cabo-verdiana de Música, da qual é nomeada presidente em 2013, voltando a ser re-eleita para o cargo em 2018. [7][3][8][9]
Foi uma das signatárias da candidatura da Morna a Património Imaterial Cultural da Humanidade, o que se concretizou no ano seguinte. [10]
Prémios e reconhecimento
[editar | editar código-fonte]Aquando do Sínodo dos Bispos Africanos foi convidada a cantar no palco do Vaticano, tornando-se na primeira cabo-verdiana a cantar no Auditorium Della Conciliazione em 2009. [3][2]
Em 2021, Solange Cesarovna foi uma das personalidades nomeadas pela na Bantumen Powerlist 100, como uma das personalidades negras mais influentes da lusofonia. [6][11]
Discografia seleccionada
[editar | editar código-fonte]A sua discografia é composta por: [2]
- 2009 - Solange Cesarovna
- 2011 - Speranza
- 2016 - Mornas, temas com poemas de Eugénio Tavares [12][13]
Ligações Externas
[editar | editar código-fonte]- Agência Cabo-Verdiana de Imagens | Solange Cesarovna canta o tema Força di Cretcheu
- Solange Cesarovna canta Ná, o Menino Ná de Eugénio Tavares
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Cesarovna, a nova rainha da morna que cresceu a cantar ao lado de Cesária Évora». Luxemburger Wort - Edição em Português. 18 de julho de 2018. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ a b c d e f GN. «Solange Cesarovna – Cabo Verde & a Música – Museu Virtual». Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ a b c d e f Portugal, Rádio e Televisão de. «Solange Cesarovna - Kintal di Belinha - Musicais - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ Lisboa, Editores da Time Out. «Solange Cesarovna». Time Out Lisboa. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ Andreia. «Exposição fotográfica Chaminé D`Ouro». VIVAPORTIMAO. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ a b «Solange Cesarovna». POWERLIST100 BANTUMEN. 13 de dezembro de 2021. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ «Sobre». SCM. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ «Solange Cesarovna: "Tenho a firme convicção que a morna vai ser consagrada Património Cultural Imaterial da Humanidade"». Notícias do Norte. 24 de setembro de 2019. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ «Solange Cesarovna | CIAM». ciamcreators.org (em inglês). Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ «Morna, Musical Practice From Cabo Verde» (PDF). UNESCO: Intangible Heritage. 26 de março de 2018
- ↑ User, Super. «Solange Cesarovna considerada uma das 100 personalidades negras mais influentes da Lusofonia – BANTUMEN». SCM. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ SAPO. «Solange Cesarovna lança disco "Mornas", com composições de Eugénio Tavares». SAPO Lifestyle. Consultado em 4 de maio de 2022
- ↑ «Música: Solange Cesarovna lança álbum "Mornas" na Assembleia Nacional | INFORPRESS». 25 de julho de 2018. Consultado em 4 de maio de 2022