Sthenorytis
Sthenorytis | |||||||||||||
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Ilustração da concha de Sthenorytis pernobilis (P. Fischer & Bernardi, 1857)[1], retirada da descrição de Dall (1889) na obra Reports on the results of dredgings, under the supervision of Alexander Agassiz, in the Gulf of Mexico (1877-78) and in the Caribbean Sea (1879-80), by the U. S. Coast Survey Steamer 'Blake'. | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||
Pseudostenorhytis Cossmann, 1912 Pseudosthenorytis Sacco, 1891 Scala (sic) Stenorhyscala de Boury, 1912 Stenorhytis Cossmann, 1912 Stenorhytiscala de Boury, 1912 Sthenorytiscala de Boury, 1912 (WoRMS)[1] |
Sthenorytis (nomeados, em inglês, wentletraps -pl.[2][3]; nome derivado do alemão wendeltreppe, cujo significado, traduzido para o português, é "escada em espiral", devido à forma de suas conchas[2][4], e assim também denominadas staircase shells ou ladder shells -pl.[5][6]; em português - PRT -, escalárias -pl.[7]; em castelhano, escalas ou escalarias -pl.)[8] é um gênero de moluscos gastrópodes, marinhos e carnívoros de cnidários, pertencente à família Epitoniidae. Foi classificado por Timothy Abbott Conrad, em 1863; no texto "Catalogue of the Miocene shells of the Atlantic slope", publicado no Proceedings of the Academy of Natural Sciences of Philadelphia. 14; páginas 559-586.[1] Neste gênero, a caribenha Sthenorytis pernobilis (P. Fischer & Bernardi, 1857), de águas profundas, é citada como "a espécie absolutamente mais desejada de todos os epitonídeos", superando Epitonium scalare (Linnaeus, 1758) entre colecionistas.[1][2][8][9]
Descrição da concha
[editar | editar código-fonte]Conchas em forma de torre, com espiral geralmente alta e coloração de branca a levemente rosada. Com abertura de circular a oval, sem canal sifonal e com o relevo de sua concha geralmente bem esculpido de lamelas ou costelas de crescimento, espaçadas, não sendo esta uma característica única deste gênero. Opérculo córneo e circular, com finas e poucas voltas espirais e com núcleo quase central.[3][8][10]
Espécies de Sthenorytis
[editar | editar código-fonte]- Sthenorytis dianae (Hinds, 1844)
- Sthenorytis pernobilis (P. Fischer & Bernardi, 1857)
- Sthenorytis turbina (Dall, 1908)[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g «Sthenorytis Conrad, 1863» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 28 de dezembro de 2020
- ↑ a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 42-44. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
- ↑ a b ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 68-70. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ «Family Epitoniidae - Wentletraps» (em inglês). Seashells of NSW. 1 páginas. Consultado em 28 de dezembro de 2020
- ↑ OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 56. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9
- ↑ «Wentletrap» (em inglês). Encyclopædia Britannica. 1 páginas. Consultado em 28 de dezembro de 2020
- ↑ Ferreira, Franclim F. (2002–2004). «Conchas». FEUP. 1 páginas. Consultado em 28 de dezembro de 2020. Arquivado do original em 7 de outubro de 2020
- ↑ a b c FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 114-116. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X
- ↑ «Epitonium scalare (Linnaeus, 1758)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 28 de dezembro de 2020
- ↑ RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 96. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2