Templo de Baal-Shamin
O Templo de Baal-Shamin foi um antigo templo da era romana, construído na cidade de Palmira, na Síria, dedicado à divindade cananeia Baal-Shamin. A construção do templo é datada de meados do século II a.C..[1] Foi reconstruído no ano 131 d.C., enquanto o altar do tempo é datado de 115.[2] Com a ascensão do cristianismo por todo o Império Romano no século V, o templo foi convertido em uma igreja.[3]
Arqueólogos da Suíça foram os primeiros a fazer extensas escavações no lugar, entre 1954 e 1956. O templo era um dos monumentos mais bem preservados do sítio arqueológico de Palmira, o qual foi incluído em 1980 na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO.
Em agosto de 2015, o templo foi demolido por militantes ligados ao grupo extremista que se autoproclama o Estado Islâmico (EI). Os jihadistas tomaram a cidade de Palmira em maio de 2015, no contexto da guerra civil síria, e logo começaram a pilhar e destruir incontáveis peças arqueológicas na região, incluindo o templo,[4][5] o que, segundo a UNESCO, constituiu um crime de guerra.[6]
Referências
- ↑ Trevor Bryce (2014). Ancient Syria: A Three Thousand Year History. [S.l.: s.n.] p. 276
- ↑ Stoneman, Richard (1994). Palmyra and Its Empire: Zenobia's Revolt Against Rome. [S.l.]: University of Michigan Press. p. 65. ISBN 0472083155
- ↑ Diana Darke (2010). Syria. [S.l.]: Bradt Travel Guides. p. 271. ISBN 1841623148
- ↑ «Palmyra's Baalshamin temple 'blown up by IS'». BBC. Consultado em 25 de agosto de 2015
- ↑ «Islamic State photos 'show Palmyra temple destruction'». BBC. 26 de agosto de 2015
- ↑ «Director-General Irina Bokova firmly condemns the destruction of Palmyra's ancient temple of Baalshamin, Syria». UNESCO. Consultado em 27 de agosto de 2015
O Templo de Baal-Shamin está incluído no sítio "Palmira", Património Mundial da UNESCO. |