Saltar para o conteúdo

Tráfico negreiro: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
bot: revertidas edições de 187.33.42.106 ( modificação suspeita : -78), para a edição 38388955 de Kenchikka
Linha 2: Linha 2:


[[Ficheiro:NavioNegreiro.gif|Slavery ship|direita|thumb|400px|Esquema mostrando como eram transportados escravos em um navio negreiro]]
[[Ficheiro:NavioNegreiro.gif|Slavery ship|direita|thumb|400px|Esquema mostrando como eram transportados escravos em um navio negreiro]]
Chama-se de '''tráfico negreiro''' o transporte forçado de [[negros]] como [[escravo]]s para as [[Américas]] e para outras [[colónia (história)|colônias]] de países [[europa|europeus]], durante o [[colonialismo|período colonialista]].
Chama-se de '''tráfico negreiro''' o transporte forçado de Luigui como [[escravo]]s para as [[Américas]] e para outras [[colónia (história)|colônias]] de países [[europa|europeus]], durante o [[colonialismo|período colonialista]].


A [[escravatura]] foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de [[guerra]].
A [[escravatura]] foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de [[guerra]].

Revisão das 15h17min de 8 de abril de 2014

Esquema mostrando como eram transportados escravos em um navio negreiro

Chama-se de tráfico negreiro o transporte forçado de Luigui como escravos para as Américas e para outras colônias de países europeus, durante o período colonialista.

A escravatura foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de guerra.

Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolveu-se, então, um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus. O tráfico de escravos africanos se dividiu em quatro fases:

  1. Ciclo da Guiné (século 16)
  2. Ciclo de Angola (século 17): traficou congos, ambundos, bacongos, benguelas e ovambos.
  3. Ciclo da Costa da Mina, hoje chamado Ciclo de Benin e Daomé (século 18 - 1815): traficou iorubás, jejes, minas, hauçás, tapas e bornus.
  4. período de tráfico ilegal, reprimido pela Inglaterra (1815-1851)[1]

América

O uso de mão de obra africana no Caribe e no sul das colônias inglesas da América do Norte formou uma grande rede empresarial que comprava escravos já apresados no litoral de Angola e Guiné, trazendo-os para a América.

O tráfico de escravos causou verdadeira sangria na África: alimentou guerras internas, abalou organizações tradicionais, destruiu reinos, tribos e clãs e matou criminosamente milhões de negros.

Na América do Sul, o tráfico foi muito intenso, principalmente na América portuguesa.

Brasil

Os portugueses já usavam o negro como escravo antes da colonização do Brasil, nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850, após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.

Iniciado na primeira metade do século XVI, o tráfico de escravos negros da África para o Brasil teve grande crescimento com a expansão da produção de açúcar, a partir de 1560 e com a descoberta de ouro, no século XVIII. A viagem para o Brasil era dramática, cerca de 40% dos negros embarcados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros, que os transportavam. Mas no final da viagem sempre havia lucro. Os principais portos de desembarque no Brasil eram a Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco, de onde seguiam para outras cidades.

Referências

  1. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição revista. São Paulo. Ática. 2003. pp. 112-116.

Ver também