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Definição[editar | editar código-fonte]

Empoderamento feminino é o fortalecimento da independência das mulheres, assegurando também para que tenham as mesmas oportunidades entre os gêneros em todos os cenários sociais, além de encorajar desde criança a serem quem elas quiserem ser. Resulta-se também em dar poder para outras mulheres e a partir disso cada mulher assumir o seu poder. O termo foi originado do inglês ´´women’s empowerment´´, sendo que ´´empower´´ significa ´´dar poder´´.

Está ligado a uma consciência coletiva constituída por ações tomadas que não permitem a inferiorizarão das mulheres na sociedade, concedendo o poder de participação às mulheres, garantindo que possam estar cientes sobre as lutas pelos seus direitos, com igualdade de gênero em todos os campos.[1] Significa a luta das mulheres pelos por direitos iguais e assim garantirem sua atuação na sociedade para que tenham as mesmas oportunidades que o sexo oposto.[2]

Empoderamento econômico[editar | editar código-fonte]

Empoderamento econômico

O empoderamento econômico tem como objetivo dar as mulheres direitos iguais aos recursos econômicos, reconhecendo e valorizando o trabalho doméstico e de cuidados não remunerados, políticas de proteção social e a promoção da responsabilidade compartilhada dentro e fora do lar, estando relacionado aos cuidados e reprodução social.

Os direitos econômicos e sociais das mulheres representam o conjunto de direitos que menos houve avanço nas últimas décadas. No Brasil o racismo e sexismo acabam estruturando os padrões de desigualdade social, vulnerabilizando as condições de vida das mulheres, pontuando principalmente as negras e indígenas. A mulher participando integralmente de todos os setores da economia irá fazer com que ela se fortaleça, estabeleça uma sociedade mais justa, atingindo os objetivos de desenvolvimento, sustentabilidade e direitos humanos internacionais reconhecidos, melhorando a qualidade de vida da sociedade como um todo e por fim impulsionando as operações e as metas dos negócios.[3]

O poder da paridade: Como fazer avançar a igualdade de gênero pode adicionar US$ 12 trilhões ao crescimento mundial, da “Mckinsey & Co”; O Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016 – Transformar as economias para realizar direitos - , da “ONU Mulheres”; Mulheres em Gestão e Negócios: Ganhando Impulso, da “Organização Internacional do Trabalho (OIT)”. Porquanto, para que haja a inclusão das mulheres requer ações afirmativas e políticas públicas.[4]

A UFMG realizou um projeto para discutir sobre a representividade das mulheres na política, o objetivo do projeto é conversarem a baixa visibilidade do gênero feminino na politica com discussões e fazer alguns eventos a respeito do tema.[5]

Empoderamento Político[editar | editar código-fonte]

Empoderamento Político

O ponto de partida para o empoderamento político é a formação de políticas para a igualdade de gênero. Em boa parte do Brasil e no mundo as mulheres não ocupam os mesmos espaços e não tem os mesmos poderes em tomadas de decisões que os homens. A história das mulheres na política brasileira é vasta e se constrói desde o Brasil colônia, passando pela república e formação do estado democrático até os dias de hoje, contudo é normal entender a luta política a partir do direito de voto conquistado sem restrições em 1934.

A ONU mulheres instituiu no Brasil o Plano 50/50, que planeja até 2030, fazer com que as mulheres ocupem ao menos 50 por cento dos cargos políticos.[6] Em 2016 a Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres iniciou um programa chamado “Mulheres na Política” com o intuito de incentivar o envolvimento da mulher no cenário político, com uma série de conversas rodas de conversas, palestras e oficinas para discutir sobre a mulher no poder e decisão em questões coletivas na atuação das políticas.[7]

Princípios de Empoderamento

Princípios de Empoderamento[editar | editar código-fonte]

Os Princípios de Empoderamento das Mulheres são um grupo criado possibilitar o meio empresarial que concedem sentido sobre como conceder poder às mulheres no ambiente de trabalho, mercado de trabalho e na comunidad

Os setes princípios de Empoderamento das Mulheres:
Estabelecer liderança corporativa à igualdade de gênero em um elevado nível.
Tratar todas as mulheres e homens de forma igualitária no ambiente de trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não-discriminação.
Preservar a saúde, segurança e bem-estar de todos os funcionários da empresa.
Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.
Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.
Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e de proteção.
Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

e. Eles são o resultado de uma colaboração entre a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e o Pacto Global das Nações Unidas. Promover essa equidade de gênero nas atividades sociais e na economia desenvolve positivamente a economia, uma vida melhor para as mulheres, homens e crianças e para o desenvolvimento sustentável.[8]

A internet na política[editar | editar código-fonte]

Podem facilitar o envolvimento das mulheres com o governo e aumentar os poderes para a tomada de decisões presentes nas comunidades.

Mulheres que tem afinidade com o digital são mais capazes de fazer suas vozes serem ouvidas sobre questões locais e acabam influenciando o resultado de decisões que afetam a si mesmas e suas comunidades. Podem empoderar as mulheres para participarem dos movimentos políticos[9]

Empoderamento Cultural[editar | editar código-fonte]

Empoderamento Cultural consiste no ´´processo de transformação gerador de domínio sobre a experiência pessoal, que acaba repercutindo nas experiências culturais´´. As tradições envoltas na ideia de empoderamento devem ser objetadas à luz do feminismo.

É necessário que os direitos culturais para as mulheres sejam reconhecidos e implementados, o que ajudaria a reconstituir o gênero de uma forma que superaria a inferioridade e subordinação das mulheres.

A perspectiva e as contribuições das mulheres devem mudar as margens da vida cultural para o centro do processo que cria e molda as culturas em todo o mundo.[9]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. VibeThemes. «Empresas – ONU Mulheres». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  2. Mendes, Raiana Siqueira; Vaz, Bruna Josefa De Oliveira (23 de dezembro de 2015). «O MOVIMENTO FEMINISTA E A LUTA PELO EMPODERAMENTO DA MULHER». Gênero & Direito (3). ISSN 2179-7137. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  3. VibeThemes. «Empresas – ONU Mulheres». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  4. VibeThemes. «Empresas – ONU Mulheres». Consultado em 28 de outubro de 2021 
  5. Gerais, Universidade Federal de Minas. «Projeto da UFMG discute a representatividade política das mulheres». Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  6. VibeThemes. «PLANETA 50-50 – ONU Mulheres». Consultado em 27 de outubro de 2021 
  7. Issa, Mahmod A. «Mulheres na Política». NÃO SE CALE. Consultado em 27 de outubro de 2021 
  8. VibeThemes. «Empresas – ONU Mulheres». Consultado em 27 de outubro de 2021 
  9. a b Graeff, L. «Interpretação do Patrimônio e Empoderamento Cultural». Archives-Ouvertes