Usuário:Music01/Testes/Malhação (6ª temporada)

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Caso Daniella Perez
Local do crime Avenida Cândido Portinari, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ
Coordenadas 22° 59′ 57″ S, 43° 24′ 28″ O
Data 28 de dezembro de 1992
21:30h
Tipo de crime homicídio qualificado
Arma(s) punhal
Vítimas Daniella Perez
Réu(s) Guilherme de Pádua e Paula Nogueira Thomaz (atualmente Paula Nogueira Peixoto)
Advogado de defesa Carlos Eduardo Machado- Paula Nogueira
Paulo Ramalho-Guilherme de Pádua
Juiz Gilmar Augusto Teixeira - Guilherme de Pádua
José Geraldo Antônio - Paula Nogueira
Situação réus em liberdade, após 6 anos de pena cumpridos de 19

Caso Daniella Perez refere-se às circunstâncias envolvendo o assassinato da atriz e bailarina Daniella Perez, um dos mais notórios e repercutidos casos de criminalidade no Brasil no século XX. Daniella Perez é filha da autora e escritora Gloria Perez e, à época, interpretava Yasmin na telenovela das oito De Corpo e Alma, escrita pela mãe e exibida pela TV Globo. A personagem era uma coadjuvante de destaque e lhe rendeu bastante reconhecimento do público.

Os personagens de Guilherme de Pádua (Bira) e Daniella Perez formavam um triângulo amoroso com o de Fábio Assunção (Caio), e relatos constataram que Guilherme dava um tom agressivo ao seu personagem, diferente do escrito e desenvolvido, à medida em que ele tentava, sem sucesso, obter mais destaque na trama e assediar Daniella — à época casada com o ator Raul Gazolla. A última cena dos dois, em que Yasmin terminava o romance com Bira, foi gravada na tarde de 28 de dezembro de 1992. Naquele dia, Daniella estava a caminho de ensaios para uma apresentação, recepcionou fãs com Guilherme e foi encurralada por ele e sua mulher, Paula Nogueira Thomaz (hoje Peixoto).

Guilherme desferiu um soco, deixando a atriz desacordada, e a levou junto com Paula à Rua Cândido Portinari, na Barra da Tijuca, onde acertaram um total de dezoito golpes com punhal em Daniella, focando sobretudo no coração, pulmão e pescoço. Familiares e amigos se atentaram ao desaparecimento e encontraram o corpo em um matagal, no referido endereço; com o auxílio de um morador de um condomínio próximo ao local, que observou dois carros e anotou suas placas, a polícia prendeu Guilherme e Paula em prisão preventiva, onde ficaram até o julgamento.

O caso gerou imediata repercussão nacional e internacional além de escrutínio e difamação a respeito da vida pessoal de Daniella. Gloria se afastou da novela temporariamente, e Gilberto Braga e Leonor Bassères assumiram os textos, dando um final aberto para Yasmin e sumindo com Bira. Ela retomou os trabalhos introduzindo a morosidade da Justiça brasileira e inadequação do Código Penal, sendo inclusas homenagens para Daniella na exibição de sua última cena e no último capítulo da novela. A sua iniciativa popular em incluir homicídio qualificado na Lei dos Crimes Hediondos reuniu mais de 1 milhão de assinaturas, tendo sido promulgada em 1994. Guilherme e Paula foram condenados a 20 anos de prisão em 1995, mas cumpriram apenas seis anos da pena e saíram em 1999 (somados aos outros dois cumpridos em preventiva). O caso gerou múltiplos livros e o documentário Pacto Brutal, da HBO Max, em seus 30 anos. Guilherme faleceu em 6 de dezembro de 2022, em meio à repercussão do caso reacendida pelo documentário, enquanto Paula atualmente vive em Copacabana.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Daniella Perez[editar | editar código-fonte]

Guilherme de Pádua e Paula Thomaz[editar | editar código-fonte]

De Corpo e Alma[editar | editar código-fonte]

O crime[editar | editar código-fonte]

Impacto[editar | editar código-fonte]

Repercussão na mídia[editar | editar código-fonte]

Desdobramentos da novela[editar | editar código-fonte]

Lei de Crimes Hediondos[editar | editar código-fonte]

Funeral e tributos[editar | editar código-fonte]

Julgamento[editar | editar código-fonte]