Usuário:DAR7/Testes/Geografia de Santa Catarina/Chapecó

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Etimologia[editar | editar código-fonte]

História[editar | editar código-fonte]

Origens, disputas territoriais e tratados internacionais[editar | editar código-fonte]

Chapecó faz lembrar um rio; faz lembrar disputas com violência; terras em litígio; "bang-bang"; pioneirismo.[1] Porém, faz lembrar acima de tudo uma cidade que progride de verdade; de largas avenidas e ruas com jardins,[1] onde a previsão dos criadores, como o Coronel Bertaso, desenhou em colinas pouco intensas, uma cidade para o futuro.[1]

Até os últimos dias de 1953, Chapecó era um grande município, com área passando além dos 14 000 km².[1] Sua história é a verdadeira história do oeste de Santa Catarina, do qual é "capital regional", também por conter, de alguns anos, uma espécie de sub-governo, a Secretaria de Estado dos Negócios do Oeste.[1]

Datam da metade do século XVII, a primeiras invasões pelo município. Os mamelucos paulistas encaminhando-se para as povoações indígenas (construídas sob organização dos jesuítas espanhóis), caçavam indígenas para transformá-los em escravos.[2]

Com o Tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, comissões mistas daqueles dois países estiveram pela área entre os anos de 1775 e 1777, durante a localização do rio Peperi-Guaçu (atual fronteira Brasil-Argentina).[1] O espanhol Gondim, geógrafo que integrava a comissão, explorou o rio Chapecó e das nascentes deste, veio ao Jangada (tributário da margem esquerda do rio Iguaçu), compreendendo que essa é a fronteira da Espanha com Portugal.[1] Surgiu daí a longa pendência de Limites (Questão de Limites),[1] somente solucionada em 1895,[3] em favor do Brasil, tendo como árbitro o presidente americano Grover Cleveland.[3] Antes, para a garantia da posse brasileira, foi criada na região oeste de Santa Catarina, a Colônia Militar de Chapecó, com sede em Xanxerê, fato que ocorreu em 1859 mas somente 1882 instalou-se a colônia, cujo diretor foi o então capitão (mais tarde marechal), Bernardino Bormann.[3] Entre 1943 e 1946, Chapecó, que então abrangia inteiramente o oeste de Santa Catarina, foi parte integrante do Território do Iguaçu. Logo depois do Acordo de Limites entre o Paraná e Santa Catarina a 20 de outubro de 1916, Chapecó entregou-se a Santa Catarina.[1]

Formação administrativa e história recente[editar | editar código-fonte]

Chapecó foi elevado à categoria de município, por meio da Lei nº 1147, de 25 de agosto de 1917.[1] O município foi instalado em 14 de novembro do mesmo ano, porém, a sede municipal andou em garupas de tropas, sendo estabelecida ora em Passo dos Índios (Chapecó), demais vezes em Xanxerê e Passo Bormann. Somente em 1931 fixou-se definitivamente, onde atualmente está assentada a cidade.[1] Dessa data em diante, a chegada de gaúchos (acima de tudo descendentes de italianos e alemães), incrementou o povoamento de Chapecó,[4] então com uma área de grande extensão territorial e que atualmente se reduziu a quase 1 000 km².[1] As principais atividades econômicas do município são a agricultura, a indústria, a madeira e a pecuária, fazendo de Chapecó, um dos municípios com maior população, PIB e IDH de Santa Catarina.[1]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m El-Khatib 1970, p. 28-29.
  2. Glauco Paludo Gazoni, "História de Chapecó: Dos primeiros povoadores à delimitação do território" Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3752988
  3. a b c Glauco Paludo Gazoni, "História de Chapecó: Dos primeiros povoadores à delimitação do território" Disponível em http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3752988
  4. Glauco Paludo Gazoni. «História». Câmara Municipal de Chapecó. Consultado em 19 de outubro de 2015 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]