Wikipédia:Fusão/Central de fusões/Trabalho escravo contemporâneo; Escravidão moderna

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Ambos tratam do mesmo tema: a escravidão contemporânea, ou seja, a escravidão durante a Idade Contemporânea (1789 - ). Nenhum dos dois verbetes aborda a escravidão na Idade Moderna (situada, usualmente, entre 1453 e 1789). Logo, o título do artigo resultante também não deverá ser Escravidão moderna, apesar de ser este o título do artigo mais desenvolvido. Yone (discussão) 06h52min de 1 de julho de 2017 (UTC)[responder]

Concordo --ArgonSim (discussão) 09h58min de 1 de julho de 2017 (UTC)[responder]

Concordo --Stego (discussão) 23h00min de 1 de julho de 2017 (UTC)[responder]

Concordo --Luan (discussão) 23h02min de 4 de julho de 2017 (UTC)[responder]

Concordo Interessante que os dois artigos tenham sido criados com uma diferença de poucos dias, em julho de 2008. Já poderiam ter sido fundidos naquela época. Creio que os termos moderno/contemporâneo nos títulos não se refiram à Idade Moderna/Contemporânea, mas ao tempo atual. Mas para evitar ambiguidade, talvez seja melhor fazer como a enwiki e retirar qualquer referência a tempo. Minha sugestão é renomear Escravidão moderna (após a fusão) para Trabalho análogo à escravidão ou algo similar. —capmo (diga) 15h36min de 6 de julho de 2017 (UTC)[responder]

Prezado @Capmo: "Tempo atual" vem a ser exatamente a Idade Contemporânea. E não há "ambiguidade": a escravidão continua a existir com o mesmo significado, o mesmo sentido - apenas com o agravante de ter deixado de ser legal, o que em nada muda a sua natureza. Então, com todo o respeito, discordo do título Trabalho análogo à escravidão, que me parece um eufemismo repulsivo, uma espécie de novilíngua, uma forma de encobrir ou atenuar a gravidade do crime. Então, vamos chamar as coisas pelo nome? Por que não chamar um gato de "gato", como dizia Rollet? Saudações. Yone (discussão) 02h56min de 7 de julho de 2017 (UTC)[responder]
Yone, por moderno/contemporâneo, me referi à primeira acepção destas palavras no dicionário: moderno, contemporâneo. O fato de você associar estas palavras à quinta e à terceira acepções, respectivamente, mostra bem como realmente existe ambiguidade nos títulos. Com relação ao título que sugeri, esta é a forma usualmente utilizada pelo governo e pela mídia no Brasil ([1]) ao se referirem a este tipo de "relação de trabalho" (entre aspas). Não se trata de escravidão sensu sctricto, visto que os trabalhadores não pertencem ao empregador, por isso o "análogo" do título. O fato de você não gostar desta expressão não a deslegitima nem a torna menos correta. —capmo (diga) 04h27min de 7 de julho de 2017 (UTC)[responder]
Prezado @Capmo: ambiguidade se resolve - com clareza, precisão da linguagem e rigor no uso dos conceitos de cada área do conhecimento. Isso vale sobretudo no contexto de uma enciclopédia. Se o texto trata de fatos históricos, o sentido dado à palavra "moderna(o)" deve ser, sem ambiguidades, aquele mesmo dado pelos historiadores - e não qualquer outro, independentemente de qual seja a acepção mais popular do termo.
A linguagem da mídia e dos press releases das assessorias de imprensa não necessariamente tem compromisso com a precisão no uso de termos e conceitos; mas uma enciclopédia precisa ter, sim. Além disso incorpora informações de fontes, que, embora não tão populares, possam ser um contraponto à narrativa hegemônica. Assim, não se trata de deslegitimar uma ideia simplesmente por "não gostar" dela; do mesmo modo que "gostar" de uma ideia não a torna legítima ou mais correta. Trata-se de dar espaço à refutação, à expressão de divergências entre as fontes e às diferentes perspectivas existentes sobre um dado tema.
O conceito de "trabalho análogo à escravidão" (adotado pelo Código Penal Brasileiro, para descrever o tipo penal) pode ser correto e conveniente do ponto de vista da lei brasileira, mas seu uso está longe de estar bem estabelecido nas ciências sociais ou mesmo nos organismos internacionais - OIT inclusive.[2] [3] [4] [5]
E por que seria "trabalho análogo à escravidão"? Por que essa adjetivação? Seria porque, como você diz, o indivíduo submetido não é "legalmente" uma propriedade de outro (que, não obstante, tem, de facto poder de vida e morte sobre ele)? Seria mera questão de forma (legal)? Mas qual seria, concretamente, a diferença entre as condições de existência do escravo contemporâneo e as do escravo do século XIX ? Não é verdade que, em ambos os casos, os indivíduos são totalmente desprovidos de autonomia e convertidos em mercadorias (compráveis e vendáveis, ainda que, desde o fim do século XIX, ilegalmente, dispensando-se escritura de propriedade)? Seria mesmo uma analogia ou uma perfeita igualdade, dado que, observado o marco temporal, os conceitos, os papeis e as relações envolvidas são idênticos?
Por fim, observe que, quando falamos de "trabalho análogo ao escravo" estamos reproduzindo os termos do Código Penal Brasileiro. OK! Isso é correto, se ficar claro em que momentos o artigo se refere ao ponto de vista da legislação vigente no Brasil; não é correto, porém, converter o tipo penal descrito no CPB em conceito "universal". Logo, se o verbete não se refere apenas ao Brasil, penso que, após a fusão, o título "trabalho escravo contemporâneo" (ou "escravidão contemporânea") seja mais adequado. --Yone (discussão) 20h37min de 7 de julho de 2017 (UTC)[responder]