Saltar para o conteúdo

Gary Burton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gary Burton
Gary Burton
Informação geral
Nascimento 23 de janeiro de 1943 (81 anos)
Origem Anderson, Indiana
País  Estados Unidos
Gênero(s) jazz
jazz fusion
Instrumento(s) vibrafone, marimba
Modelos de instrumentos Musser M-48 Vibraphone
Período em atividade 1960-
Outras ocupações músico, compositor, educador
Gravadora(s) ECM, Concord Records, Mack Avenue Records
Afiliação(ões) Stan Getz
Chick Corea
Pat Metheny
Página oficial www.garyburton.com

Gary Burton (Anderson, Indiana, 23 de janeiro de 1943) é um vibrafonista de jazz estadunidense.

Burton começou na música aos seis anos, sendo um autodidata no estudo de marimba e vibrafone.[1] Ele também começou a estudar piano aos dezesseis anos quando terminou o ensino médio em Princeton, Indiana (56-60). Burton citou o pianista de jazz Bill Evans como principal fonte de inspiração para a sua aproximação no vibrafone.

Burton frequentou o Berklee College of Music em Boston[1] em 1960-61. Ele estudou com Herb Pomeroy e logo fez amizade com o compositor e arranjador Michael Gibbs. Depois de estabelecer sua carreira durante os anos 1960, ele voltou a integrar os quadros da Berklee (1971-2004), servindo inicialmente como professor, em seguida, decano e, finalmente, como Vice-presidente executivo durante sua última década na faculdade.

No início de sua carreira, a pedido do saxofonista de Nashville, Boots Randolph[1], Burton mudou-se para Nashville e gravou com vários músicos notáveis ​​daquela cidade, incluindo o guitarrista Hank Garland, o pianista Floyd Cramer e o guitarrista Chet Atkins.

Depois de sair em turnê pelos Estados Unidos e Japão com o pianista George Shearing[2], em 1963, Burton passou a tocar com o saxofonista Stan Getz (1964-1966). Foi durante essa época com o quarteto de Stan Getz que Burton apareceu com a banda em um longa-metragem, "Get Yourself a College Girl", tocando "Garota de Ipanema" com Astrud Gilberto. Em 1967 ele formou o Gary Burton Quartet, juntamente com o guitarrista Larry Coryell, o baterista Roy Haynes e o baixista Steve Swallow. Antecipando a mania do jazz fusion[2] da década de 1970, a primeira gravação do grupo, "Duster", combinava elementos de jazz, música country e rock and roll. No entanto, alguns dos álbuns anteriores de Burton (especialmente Tennessee Firebird e Time Machine, ambos de 1966) já haviam mostrado sua inclinação para tal experimentação com diferentes gêneros de música popular. Depois que Coryell deixou o quarteto na década de 1960, Burton contratou uma série de bem-conceituados guitarristas: Jerry Hahn, David Pritchard, Mick Goodrick, Pat Metheny, John Scofield, Kurt Rosenwinkel, e mais recentemente Julian Lage.

Burton foi nomeado pela revista Down Beat o "jazzman do ano" em 1968 (o mais jovem de sempre a receber o título) e ganhou seu primeiro prêmio Grammy em 1972, Burton começou uma longa parceria de 38 anos com o pianista Chick Corea[3], reconhecido por popularizar o formato de performance dueto de jazz. Suas gravações ganharam os prêmios Grammy nos anos 1979, 1981, 1997, 1999, e mais recentemente em 2009, por The New Crystal Silence.

De 2004 até 2008, Burton apresentava um programa semanal de jazz na rádio Sirius Satellite Radio.

Na década de 1980, Burton envolveu-se em um relacionamento homossexual. Em 1994, ele declarou o fato publicamente em uma entrevista de rádio para a NPR com a apresentadora Terry Gross. [4]

com Chet Atkins

com Bob Brookmeyer

com Bruce Cockburn

  • The Charity of Night (1996)

com Floyd Cramer

  • Last Date (1960)

com Hank Garland

  • Jazz Winds from a New Direction (1960)

com Stan Getz

  • Getz au GoGo (Verve, 1964)
  • Getz/Gilberto #2 (Verve, 1964)
  • Nobody Else But Me (Verve, 1964)

com k. d. lang

com Hubert Laws

com George Shearing

  • Out of the Woods (1963)

com Eberhard Weber

com Thomas Clausen

com Jon Weber

Ao longo dos anos, Gary Burton foi nomeado para 15 Grammys e ele ganhou 6:

Ano Indicado Categoria Resultado
1972 Alone at Last Prêmio Grammy de melhor performance de jazz de um solista Venceu
1979 Duet (com Chick Corea) Prêmio Grammy de melhor álbum de jazz instrumental, individual ou grupo Venceu
1982 'In Concert, Zürich, October 28, 1979 (com Chick Corea) Prêmio Grammy de melhor álbum de jazz instrumental, individual ou grupo Venceu
1998 "Rhumbata", Native Sense (com Chick Corea) Prêmio Grammy de melhor álbum de jazz instrumental solo Venceu
2000 Like Minds (com Chick Corea, Pat Metheny, Roy Haynes e Dave Holland) Prêmio Grammy de melhor álbum de jazz instrumental, individual ou grupo Venceu
2009 The New Crystal Silence (com Chick Corea) Prêmio Grammy de melhor performance de jazz instrumental Venceu

Referências

  1. a b c Marc Myers (27 de julho de 2010). «Interview: Gary Burton (Part 1)». All About Jazz. Consultado em 28 de maio de 2012. Arquivado do original em 5 de agosto de 2010 
  2. a b Scott Yanow. «Gary Burton - allmusic». allmusic. Consultado em 28 de maio de 2012 
  3. John Kelman (2 de setembro de 2009). «Chick Corea/Gary Burton: Crystal Silence - The ECMRecordings 1972-79» 🔗. All About Jazz. Consultado em 28 de maio de 2012 
  4. James Gavin (dezembro de 2001). «Homophobia in Jazz». Jazztimes.com. Consultado em 28 de maio de 2012 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Gary Burton
Ícone de esboço Este artigo sobre um músico é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.