Pinguim-macaroni: diferenças entre revisões

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O '''pinguim-macaroni''' (''Eudyptes chrysolophus'') habita a região [[Antártica|subantártica]], desde o sul das [[ilhas Shetland do Sul]] às [[ilhas Kerguelen]] . Alimenta-se principalmente de [[crustáceos]], mergulhando a profundidades de 20 a 80 metros para os caçar. A sua população total em liberdade está estimada para ser maior do que 11 000 000 de casais (22 000 000 de indivíduos).
O '''pinguim-macaroni''' (''Eudyptes chrysolophus'') habita a região [[Antártica|subantártica]], desde o sul das [[ilhas Shetland do Sul]] às [[ilhas Kerguelen]] . Alimenta-se principalmente de [[crustáceos]], mergulhando a profundidades de 20 a 80 metros para os caçar. A sua população total em liberdade está estimada para ser maior do que 11 000 000 de casais (22 000 000 de indivíduos).

==Taxonomia==
O pinguim-macaroni foi descrito pela primeira vez pelo naturalista alemão [[Johann Friedrich von Brandt]] nas [[ilhas Falkland]] em 1837.<ref name=Williams211>Williams (1995) p. 211</ref> É uma das seis especies (ainda a averiguar) do género ''[[Eudyptes]]''.

Os nomes do género e do epíteto especifico derivam do [[língua grega|grego]]''eu'' "bom", e ''dyptes'' "mergulhador" e ''chryse'' "dourada", e''lophos'' "crista".<ref name=Liddell1980>{{cite book | author = Liddell, Henry George and Scott, Robert | year = 1980 | title = A Greek-English Lexicon (Abridged Edition) | publisher = Oxford University Press | location = United Kingdom | isbn =0-19-910207-4}}</ref>

O primeiro registo do nome comum vem do inicio do século XIX nas ilhas Falkland. Marinheiros ingleses deram o nome à especie devido à sua crista<ref name=OED>{{Cite encyclopedia| title=Macaroni|encyclopedia=Oxford English Dictionary|editor=J. Simpson, E. Weiner (eds)| year=1989 |edition= 2nd | location=Oxford |publisher=Clarendon Press|id= ISBN 0-19-861186-2}}</ref>, pois ''macaroni'' era um termo que designava um estilo da Inglaterra do século XVIII marcado pela ornamentação excessiva. Quem adoptasse este estilo era chamado de ''maccaroni'' ou ''macaroni'', como na música "'[[Yankee Doodle]]"<ref>{{cite book | last = Steele | first = Valerie | authorlink = | coauthors = | title = Paris Fashion: A Cultural History | publisher = Berg Publishers | date = 1998 | pages = 21&ndash;32 | url = http://books.google.com/books?id=Vwhieeo_nfMC | isbn = 978-1859739730 }}</ref>.

O [[ADN]] [[ADN mitocondrial|mitocondrial]] e [[ADN nuclear|nuclear]] revelaram que o antepassado do '''pinguím-macaroni''' se separou do ''[[pinguim-real]]'', o seu parente mais próximo, por volta de há 1,5 milhões de anos atrás<ref>{{cite journal |author=Baker AJ, Pereira SL, Haddrath OP, Edge KA |year=2006 |title=Multiple gene evidence for expansion of extant penguins out of Antarctica due to global cooling |journal=Proc Biol Sci. |volume=273 |issue=1582 |pages=11–7 |doi=10.1098/rspb.2005.3260 |pmc=1560011 |pmid=16519228}}</ref>.

Embora as duas espécies sejam consideradas como espécies separadas, as semelhanças no ADN levou a que alguns ornitologistas tratassem o ''pinguim-real'' como uma sub-espécie do ''pinguím-macaroni''.<ref>{{cite book |title=Systematics and Taxonomy of Australian Birds|author=Christidis L, Boles WE |year=2008 |publisher=CSIRO Publishing |location=Canberra |isbn=9780643065116 |page=98}}</ref><ref>{{cite journal | first=Peter | last=Juliff | title=From the Pole to the Equator: A panoply of Penguins | journal = The Bird Observer | date=December 2008|issue=857 | publisher=Bird Observation & Conservation Australia | url =http://www.birdobservers.org.au/birdobserver/pdf/200812/dec08_12_from_the_pole.pdf | work = |accessdate = 2009-01-27}}</ref>.

[[Fenótipo|Fenotipicamente]] as duas espécies são muito semelhantes, apesar do ''pinguim-real'' ter a face branca enquanto que o macaroni a tem preta.<ref name=Williams214>Williams (1995) p. 214</ref>.

Existem registos de cruzamento interespecífico com a subespécie [[Indo-Pacífico|Indo-Pacífica]] do [[Pinguim-saltador-da-rocha]] (''E. chrysocome filholi'') e do nascimento de três [[híbrido]]s entre 1987–88 pela Australian National Antarctic Research Expedition<ref>{{cite journal|last=Woehler EJ, Gilbert CA|date=1990|title=Hybrid Rockhopper-Macaroni Penguins, interbreeding and mixed-species pairs at Heard and Marion Islands|journal=Emu|volume=90|pages=198–210}}</ref>.


==Morfologia==

[[Image:Macaroni (js)1.jpg|thumb|Showing the conspicuous orange and yellow crests]]

O penguim-macaroni mede 70 cm de altura<ref name=Williams211/>

O peso varia com o sexo e conforme a época do ano. Os machos pesam 3,3 kg depois da incubação e 6,4 kg depois da muda de penas, enquanto que as fêmeas pesam 3,2 e 5,7 respectivamente<ref name=Williams213>Williams (1995) p. 213</ref>.

A cabeça, o pescoço e o dorso são pretos enquanto que a barriga é branca. A pelagem preta é azulada quando nova e acastanhada quando velha. As barbatanas são pretas-azuladas na superfície superior, com uma risca branca na parte posterior, e brancas na superfície inferior, à excepção da ponta e da [[axila]]. A crista é a característica mais distintiva da espécie. Cresce a partir da testa e prolonga-se horizontalmente até à nuca.

O bico é grande e laranja-acastanhado. A [[íris]] é vermelha. Tem uma prega de pele sem penas que se estende desde a base do bico até perto da parte inferior dos olhos. As pernas e patas são cor-de-rosa.

Os machos são ligeiramente maiores e possuem um bico mais longo, com 6,1 cm em comparação com os 5,4 cm das fêmeas. Esta característica tem sido usada para distinguir os sexos<ref name=Williams213/>.

A muda, o precesso em que se substituem as penas antigas por novas, ocorre uma vez por ano. Eles gastam duas semanas a acumular gordura antes da muda pois eles não se alimentam enquanto esta está a decorrer devido ao facto de perderem penas e assim não poderem entrar na água. O processo demora entre três e quatro semanas, as quais eles gastam em terra. Assim que acaba eles voltam para o mar e regressam às colónias para acasalar na primavera<ref>{{cite book|last=Riffenburgh|first=Beau|title=Encyclopedia of the Antarctic|publisher=CRC Press|date=2007|page=605|url=http://books.google.com/books?id=fRJtB2MNdJMC&pg=PA605&lpg=PA605&dq=macaroni+penguin+moult&source=bl&ots=dkeR5xfKMp&sig=_ePNFTA3MXczrvOQwm7sSNCWOE0&hl=en&sa=X&oi=book_result&resnum=4&ct=result#PPA607,M1|isbn=0415970245}}</ref>.


===Vocalisações===
Os chamamentos da espécie são semelhantes aos dos outros Eudyptes. São normalmente usados nas colónias para estabelecer território e formar pares. Durante o período de incubação os progenitores fazem um chamamente cujo som se assemelha ao de um [[trompete]] de maneira a saber onde se encontra o companheiro.
Quer seja para localizar o companheiro ou a cria, um par de pinguins tem de competir com centenas de outros pares. Estudos recentes sugerem que cada animal tem uma vocalização própria.<ref>{{cite journal |last=Aubin T. |year=2004 |title=Penguins and their noisy world|journal=Anais da Academia Brasileira de Ciências |volume=76 |issue=2|pages=279&ndash;83 |doi=10.1590/S0001-37652004000200015}}</ref><ref>{{cite journal |last= Searby A, Jouventin P, Aubin T|year=2004 |title=Acoustic recognition in macaroni penguins: an original signature system |journal=Animal Behaviour |volume=67 |issue=4 |pages=615&ndash;25 |doi= 10.1016/j.anbehav.2003.03.012}}</ref>

== Distribuição e habitat==
Um estudo de 1993 estimou que o pinguím-macaroni era a espécie mais abundante de pinguím, com um mínimo de 11,841,600 pares distribuidos por todo o território<ref>{{cite book|last=Woehler|first=EJ|title=The distribution and abundance of Antarctic and subantarctic penguins|publisher=SCAR/ Scientific Committee on Antarctic Research|location=Cambridge, United Kingdom|date=1993}}</ref>, que abrange uma área com pelo menos 216 colónias<ref>{{cite journal |last=Oehler DA, Pelikan S, Fry WR, Weakley Jr L, Kusch A, Marin M|year=2008 |title=Status of Crested Penguin (''Eudyptes'') populations on three islands in Southern Chile |journal=The Wilson Journal of Ornithology |volume=120 |issue=3 |pages=575&ndash;81 |doi=10.1676/07-108.1}}</ref> desde a região subantártica até à [[península Antártica]].

Na [[América do Sul]], estes pinguíns podem ser encontrados no [[Chile]], nas [[Ilhas Malvinas]], [[Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul]], e [[Ilhas Órcades do Sul]].
Na [[Antártida]] e na sua [[península]], podem ser encontrados nas [[Ilhas Shetland do Sul]], na [[Ilha Bouvet]], nas [[Ilhas do Príncipe Eduardo]]s, nas [[Ilhas Crozet]], nas [[Ilhas Kerguelen]] e nas [[Ilha Heard e Ilhas McDonald]].<ref>{{cite journal|title=Short Communications: New Southerly Record for the Macaroni Penguin (''Eudyptes chrysolophus'') on the Antarctic Peninsula|journal=Auk|author=Bernstein, Neil|coauthors=Tirrell, Paul |url=http://elibrary.unm.edu/sora/Auk/v098n02/p0398-p0399.pdf|accessdate=2008-12-07}}</ref>
Quando andam à caça podem ir para o Norte até à [[Australia]], [[Nova Zelandia]], [[Brasil]], [[Tristão da Cunha]], e [[África do Sul]]<ref name=Curry>{{cite web |author=Curry, Tiera | title=Macaroni Penguin | date= | publisher= Center for Biological Diversity | url =http://www.biologicaldiversity.org/species/birds/penguins/macaroni_penguin.html | work =Center for Biological Diversity website | accessdate = 2008-11-17}}</ref>.

===Conservação===
Apesar da população de pinguins-macaroni ser estimada em 18 milhões de indivíduos, um forte declínio tem sido registado em algumas localizações<ref name=birdlife08>{{cite news | first=Phil | last=Benstead | coauthors= David Capper, Jonathan Ekstrom, Rachel McClellan, Alison Stattersfield, Andy Symes | title=Species Factsheet | date=2008 | publisher= BirdLife International | url =http://www.birdlife.org/datazone/search/species_search.html?action=SpcHTMDetails.asp&sid=3857&m=0 | work =BirdLife International| accessdate = 2009-01-16}}</ref>.
Isto inclui uma redução de 50% na população da Geórgia do Sul entre meados das décadas de 1970 e 1990<ref>{{cite journal|last=Trathan PN, Croxall JP, Murphy EJ, Everson I|date=1998|title=Use of at-sea distribution data to derive potential foraging ranges of Macaroni Penguins during the breeding season|journal=Marine Ecology Progress Series|volume=169|pages=263&ndash;75|doi=10.3354/meps169263}}</ref>, e o desaparecimento da espécie na ilha [[Isla Recalada]], no Chile<ref>{{cite journal |last=Oehler DA, Fry WR, Weakley LA Jr, Marin M|year=2007 |title=Rockhopper and Macaroni Penguin Colonies Absent from Isla Recalada, Chile |journal=The Wilson Journal of Ornithology |volume=119 |issue=3 |pages=502&ndash;506 |doi=10.1676/06-096.1}}</ref>.
Este declínio da espécie nos últimos 30 anos pode ser devido ao impacto da pesca comercial e poluição marinha<ref>{{cite book|last=Ellis S, Croxall JP, Cooper J|title=Penguin Conservation Assessment and Management Plan|publisher= IUCN/SSC Conservation Breeding Specialist Group|location=Apple Valley, Minnesota|date=1998}}</ref> e resultou na atribuição da classificação ''Vulnerável'' pela [[Lista Vermelha da IUCN]]<ref name=birdlife08/>.
Programas de monitorização de longo curso estão a ser realizados num grande número de colónias e várias ilhas que apresentam uma população reprodutiva são agora reservas protegidas. A ilha Heard e as ilhas McDonald fazem parte do [[Património Mundial]] devido às colónias de pinguins-macaroni<ref name=birdlife08/>.
Um estudo de 2008 sugere que as habilidades reprodutoras das fêmeas podem ser afectadas por alterações climáticas e pela redução na densidade de krill devido à pesca excessiva<ref>{{cite journal |last=Cresswell KA, Wiedenmann J, Mangel M |year=2008 |title=Can macaroni penguins keep up with climate- and fishing-induced changes in krill? |journal=Polar Biology |volume=31 |issue=5 |pages=641&ndash;49 |doi=10.1007/s00300-007-0401-0}}</ref>.

==Comportamento==
[[File:Eudyptes chrysolophus swimming at Twycross Zoo-3.jpg|thumb|Swimming at Twycross Zoo]]

Como as outras espécies de pinguins, o pinguim-macaroni é um [[animal social]]. As suas colónias estão entre as maiores e mais densamente povoadas de todas as espécies de pinguins<ref name=Williams17>Williams (1995) p. 17</ref>. Fora da época de acasalamento, entre Abril/Maio e Outubro, os pinguins são [[Zona pelágica|pelágicos]]<ref name=Williams215>Williams (1995) p. 215 </ref>, e segundo um teste realizado por uma equipa francesa dispersam-se por uma zona com 3&times;10<sup>6</sup>&nbsp;km<sup>2</sup>. Apetrechados com dispositivos de localização por satélite, os 12 pinguins estudados viajaram mais de 10 000 km e mantiveram-se na zona entre 47–49° S e 70–110° E no Oceano Índico<ref name="bost09">{{cite journal|author=Bost CA, Thiebot JB, Pinaud D, Cherel Y, Trathan PN|date=May 15, 2009|title=Where do penguins go during the inter-breeding period? Using geolocation to track the winter dispersion of the macaroni penguin|journal=Biology Letters|doi=10.1098/rsbl.2009.0265}}</ref>.
Nas colónias existe um elevado nível de interação social o que fez com que as aves ganhassem um grande repertório de exibissões vocais e visuais<ref name=Williams57>Williams (1995) p. 57</ref>.
Estes comportamentos são muito exibidos imediatamente antes do periodo de reprodução e existe uma acalmia quando os machos regressam ao mar<ref name=Williams61>Williams (1995) p. 61</ref>.
Os pinguins-macaroni com ninhos adjacentes podem entrar em confrontos pelo espaço, que são normalmente resolvidos com uma luta de bicos, mas onde por vezes se incluem empurrões e chapadas com as asas<ref name=Williams216>Williams (1995) p. 216</ref>. O pinguim a perder a luta exibe submissividade ao andar com a cabeça baixa<ref name=Williams190>Williams (1995) p. 190</ref>.


=== Dieta ===
A dieta do pinguim-macaroni consiste numa variedade de [[crustáceo]]s, [[lula]]s e [[peixe]]s, variando a percentagem de cada um conforme a localização e a época do ano. O [[Krill]], principalmente o [[Krill antártico]] (''Euphausia superba''), perfaz mais de 90% da dieta durante a época de acasalamento<ref name=Williams215/>.
[[Cefalópode]]s e pequenos peixes, entre estes os [[peixes-lanterna]], tornam-se mais importantes aquando do crescimento das crias<ref name=Williams2156>Williams (1995) pp. 215&ndash;16</ref>.

Como muitas outras espécies de pinguins, o pinguim-macaroni deliberadamente engole pequenas pedras (10 a 30 mm de diametro), ao que parece para que estas façam de [[Lastro (transporte)|lastro]] para os mergulhos a grande profundidade<ref>{{cite journal |last=Splettstoesser J, Todd FS |year=1999 |title=Stomach stones from Emperor Penguin ''Aptenodytes forsteri'' colonies in the Weddell Sea |journal=Marine Ornithology |volume=27 |issue= |pages=97–100 }}</ref>, ou para ajudar a desfazer os [[exosqueleto]]s dos crustáceos<ref>{{cite journal |last= Brown CR, Klages NT |year=1987 |title=Seasonal and annual variation in diets of Macaroni (''Eudyptes chrysolophus chrysolophus'') and Southern Rockhopper (''E. chrysocome chrysocome'') penguins at sub-Antarctic Marion Island |journal=Journal of Zoology |volume=212 |issue= |pages=7–28 |doi= 10.1111/j.1469-7998.1987.tb05111.x}}</ref><ref>{{cite journal |last= De Villiers MS, Bruyn PJN|year=2004 |title=Stone-swallowing by three species of penguins at sub-antarctic Marion Island |journal=Marine Ornithology |volume=32 |issue=2 |pages=185–86}}</ref>.

Na época do crescimento das crias, a busca de alimento faz-se numa base diária, do amanhecer ao anoitecer, por vezes mesmo à noite, quando as crias ficam maiores<ref name=Williams215/>. Um estudo demonstrou que após a cria estar criada a busca de alimento extende-se quer em tempo quer em território<ref>{{cite journal |last=Green JA, Wilson RP, Boyd IL, Woakes AJ, Green CJ, Butler PJ |year=2008 |title=Tracking macaroni penguins during long foraging trips using 'behavioural geolocation' |journal=Polar Biology |volume=32 |issue=4 |pages=645–53 |doi=10.1007/s00300-008-0568-z}}</ref>.

O pinguim-macaroni é conhecido por ser o maior consumidor de recursos marinhos de entre todas as [[ave marinha|aves marinhas]], com um consumo de 9,2 milhões de toneladas de krill por ano<ref name="pmid15252997">{{cite journal |author=Brooke MDL |title=The food consumption of the world's seabirds |journal=Proceedings. Biological Sciences / the Royal Society |volume=271 Suppl 4|pages=S246–48 |year=2004 |pmid=15252997 |pmc=1810044 |doi=10.1098/rsbl.2003.0153 |url=http://rspb.royalsocietypublishing.org/cgi/pmidlookup?view=long&pmid=15252997}}</ref>.

Normalmente procuram comida a uma distância de até 50 km da colónia da Geórgia do Sul<ref name="crox80">{{cite journal|last=Croxall JP, Prince PA|date=1980|title=Food, feeding and ecological segregation of seabirds at South Georgia|journal= Biological Journal of the Linnaean Society|volume=14|pages=103–31|doi=10.1111/j.1095-8312.1980.tb00101.x}}</ref> e de entre 60 e 300 km das Ilhas do Príncipe Eduardo<ref>{{cite journal|last=Brown CR|date=1987|title=Travelling speed and foraging range of macaroni and rockhopper penguins at Marion Island|journal=Journal of Field Ornithology|volume=58|pages=118–25}}</ref>.
As profundidades vão de 15 a 70 m, mas já foram registados mergulhos até aos 100 m. Há noite os mergulhos são mais superficiais, entre os 3 e os 6 metros, devido à reduzida visibilidade.
Os mergulhos raramente excedem os dois minutos de duração<ref>{{cite journal|title=Foraging ecology and diving behavior of Macaroni Penguins ''Eudyptes chrysolophus'' at Heard Island|journal=Marine Ornithology|date=1998|author=Green K, Williams R, Green MG|volume=26|issue=|pages=27–34|url=http://www.marineornithology.org/PDF/26/26_5.pdf|accessdate=2008-10-06}}</ref>.
Todos os mergulhos são efetuados em forma de V e cerca de metade do tempo de mergulho é gasto para mergulhar. Foi calculado que as aves apanhem de 4 a 16 krills e de 40 a 50 [[anfípode]]s por mergulho<ref name=Williams215/>.

===Predadores===
Os predadores do Pinguim Macaroni consistem em aves e mamíferos aquáticos, embora não tenham um impacto significativo no número de animais das colónias. A [[foca-leopardo]] é a principal predadora dos pinguins adultos, embora o [[lobo-marinho-antártico]] e o [[lobo-marinho-subantártico]] os possam caçar ocasionalmente. Os ovos são atacados pelos [[mandrião|mandriões]], pala [[pomba-antártica]] e pelo [[Gaivotão]]. Os [[petrel|petreis]] por vezes também caçam as crias<ref name=Williams219>Williams (1995) p. 219</ref>>.

===Courtship and breeding===
As fêmeas de pinguím-macaroni atingem a maturidade sexual aos cinco anos de idade e os machos aos seis. Como a população de machos é maior as fêmeas podem escolher parceiros mais experientes<ref name="bingham">{{cite news | first=Mike | last=Bingham | title=Macaroni Penguin | date=2006 | url =http://www.penguins.cl/macaroni-penguins.htm | work =International Penguin Conservation Work Group | accessdate = 2009-02-13}}</ref>. As exibições sexuais começam alguns dias depois da chegada das fêmeas à colónia. Os machos tentam atrair as fêmeas para o seu território e depois de emparelhados as exibições são feitas pelos dois no sitio do ninho e na hora de trocar os turnos da incubação<ref name=Williams216/>.

No ''ecstatic display'', um pinguim curva-se para a frente e fazendo sons altos e ritmados, estica a cabeça e o pescoço verticakmente até ficarem alinhados com o tronco. A ave então abana a cabeça para um lado e para o e recomeça com os sons estridentes<ref name=Williams191>.

Ao monitorizar a fidelidade dos pares na Geórgia do Sul verificou-se que três quartos dos pares mantêm o companheiro do ano anterior<ref name=Williams219/>.

Os pinguins-macaroni adultos normalmente começam o acasalamento no fim de Outubro e põem os ovos no início de Novembro<ref name=Curry/>. O ninho não passa de uma depressão no solo, que pode ser delineada por pedras e coberta por [[Capim tussok|erva tussock]] (somente na Geórgia do Sul)<ref name=Williams217/>.
Os ninhos medem perto de 66 cm no centro da colónia, e 86 cm nas suas bordas<ref name=Williams217/>Williams (1995) p. 217</ref>.
As fêmeas normalmente põem dois ovos a cada época de postura. O primeiro ovo pesa de 90 a 94 g, entre 61 e 64% do peso do segundo ovo, entre 145 e 155g, e é extremamente improvavel que sobreviva<ref name=Williams217/>.

Os dois ovos juntos pesam cerca de 4,8% do peso corporal da mãe e são compostos por 20% de [[gema]], 66% de [[albúmen]] e 14% de [[casca]]<ref name=Williams218>Williams (1995) p. 218</ref>.
A casca é espessa para minimizar o risco do ovo se partir e a gema é grande, o que significa que as crias vão nascer já num avançado estado de desenvolvimento <ref name=Williams24>Williams (1995) p. 24</ref>.
Alguma gema permanece no ovo depois da cria nascer e é consumida por esta nos seus primeiros dias de vida<ref name=Williams24/>.

O destino do primeiro ovo é incerto mas estudos efetuados no [[pinguim-real]] e no [[Eudyptes sclateri|pinguim-de-crista]] revelaram que a fêmea empurra o ovo para fora do ninho após por o segundo ovo.

A incubação do ovo é dividida em três sessões de 12 dias<ref name=Williams217/>: a primeira é partilhada por ambos os progenitores, a segunda é feita pela fêmea enquanto o macho vai à caça para acumular gordura e a terceira é feita pelo macho quando este regressa, indo agora por sua vez a fêmea alimentar-se<ref name="bingham">{{cite web|url=http://www.penguins.cl/macaroni-penguins.htm |title=Macaroni Penguins |accessdate = 13 February 2009 |last=Bingham |first=Mike |date= |work=The International Penguin Conservation Working Group}}</ref>.

Antes da postura ambos os sexos acumulam gordura, pois perdem entre 36 a 40% do peso corporal total neste período<ref name=Williams113>.

O segundo ovo choca por volta do 34º dia após a postura. O macho toma conta da cria por 23-25 dias, aquecendo-a e protegendo-a de predadores. A fêmea trás comida para a cria a cada dois dias enquanto o macho sobrevive com a gordura acumulada.

Quando as crias ficam mais crescidas juntam-se e formam cresces para se manterem quentes e estarem protegidas. As penas de adulto crescem entre o 60º e o 70º dia e passam a ficar habilitadas a ir para o mar<ref>{{citenews|first=Katie|last=Reynolds|coauthors=|title=Eudypteschrysolophus|date=2001|publisher=|url=http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Eudyptes_chrysolophus.html#c07fd73c5afc6b69f0715ba57123169f | work =Animal Diversity Web | pages = | accessdate = 2008-11-11 | language = }}</ref>.

Os pinguins-macaroni deixam a colónia em Abril ou Maio e despersam-se no oceanoref name=Curry/><ref>{{cite news|first= Commonwealth of Australia |title= Macaroni Penguins |date= 2005 |publisher= Australian Government Department of the Environment, Water, Heritage, and the Arts |url= http://www.heardisland.aq/nature/animals/fact_file_macaroni_penguins.html |work= Heard Island and McDonald Islands |pages= |accessdate= 2008-11-04 }}</ref>.

==Referências==
<references/>


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Revisão das 16h22min de 25 de outubro de 2009

Pinguim-macaroni
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
E. chrysolophus
Nome binomial
Eudyptes chrysolophus
(Brandt, 1837)

O pinguim-macaroni (Eudyptes chrysolophus) habita a região subantártica, desde o sul das ilhas Shetland do Sul às ilhas Kerguelen . Alimenta-se principalmente de crustáceos, mergulhando a profundidades de 20 a 80 metros para os caçar. A sua população total em liberdade está estimada para ser maior do que 11 000 000 de casais (22 000 000 de indivíduos).

Taxonomia

O pinguim-macaroni foi descrito pela primeira vez pelo naturalista alemão Johann Friedrich von Brandt nas ilhas Falkland em 1837.[1] É uma das seis especies (ainda a averiguar) do género Eudyptes.

Os nomes do género e do epíteto especifico derivam do gregoeu "bom", e dyptes "mergulhador" e chryse "dourada", elophos "crista".[2]

O primeiro registo do nome comum vem do inicio do século XIX nas ilhas Falkland. Marinheiros ingleses deram o nome à especie devido à sua crista[3], pois macaroni era um termo que designava um estilo da Inglaterra do século XVIII marcado pela ornamentação excessiva. Quem adoptasse este estilo era chamado de maccaroni ou macaroni, como na música "'Yankee Doodle"[4].

O ADN mitocondrial e nuclear revelaram que o antepassado do pinguím-macaroni se separou do pinguim-real, o seu parente mais próximo, por volta de há 1,5 milhões de anos atrás[5].

Embora as duas espécies sejam consideradas como espécies separadas, as semelhanças no ADN levou a que alguns ornitologistas tratassem o pinguim-real como uma sub-espécie do pinguím-macaroni.[6][7].

Fenotipicamente as duas espécies são muito semelhantes, apesar do pinguim-real ter a face branca enquanto que o macaroni a tem preta.[8].

Existem registos de cruzamento interespecífico com a subespécie Indo-Pacífica do Pinguim-saltador-da-rocha (E. chrysocome filholi) e do nascimento de três híbridos entre 1987–88 pela Australian National Antarctic Research Expedition[9].


Morfologia

Showing the conspicuous orange and yellow crests

O penguim-macaroni mede 70 cm de altura[1]

O peso varia com o sexo e conforme a época do ano. Os machos pesam 3,3 kg depois da incubação e 6,4 kg depois da muda de penas, enquanto que as fêmeas pesam 3,2 e 5,7 respectivamente[10].

A cabeça, o pescoço e o dorso são pretos enquanto que a barriga é branca. A pelagem preta é azulada quando nova e acastanhada quando velha. As barbatanas são pretas-azuladas na superfície superior, com uma risca branca na parte posterior, e brancas na superfície inferior, à excepção da ponta e da axila. A crista é a característica mais distintiva da espécie. Cresce a partir da testa e prolonga-se horizontalmente até à nuca.

O bico é grande e laranja-acastanhado. A íris é vermelha. Tem uma prega de pele sem penas que se estende desde a base do bico até perto da parte inferior dos olhos. As pernas e patas são cor-de-rosa.

Os machos são ligeiramente maiores e possuem um bico mais longo, com 6,1 cm em comparação com os 5,4 cm das fêmeas. Esta característica tem sido usada para distinguir os sexos[10].

A muda, o precesso em que se substituem as penas antigas por novas, ocorre uma vez por ano. Eles gastam duas semanas a acumular gordura antes da muda pois eles não se alimentam enquanto esta está a decorrer devido ao facto de perderem penas e assim não poderem entrar na água. O processo demora entre três e quatro semanas, as quais eles gastam em terra. Assim que acaba eles voltam para o mar e regressam às colónias para acasalar na primavera[11].


Vocalisações

Os chamamentos da espécie são semelhantes aos dos outros Eudyptes. São normalmente usados nas colónias para estabelecer território e formar pares. Durante o período de incubação os progenitores fazem um chamamente cujo som se assemelha ao de um trompete de maneira a saber onde se encontra o companheiro. Quer seja para localizar o companheiro ou a cria, um par de pinguins tem de competir com centenas de outros pares. Estudos recentes sugerem que cada animal tem uma vocalização própria.[12][13]

Distribuição e habitat

Um estudo de 1993 estimou que o pinguím-macaroni era a espécie mais abundante de pinguím, com um mínimo de 11,841,600 pares distribuidos por todo o território[14], que abrange uma área com pelo menos 216 colónias[15] desde a região subantártica até à península Antártica.

Na América do Sul, estes pinguíns podem ser encontrados no Chile, nas Ilhas Malvinas, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, e Ilhas Órcades do Sul. Na Antártida e na sua península, podem ser encontrados nas Ilhas Shetland do Sul, na Ilha Bouvet, nas Ilhas do Príncipe Eduardos, nas Ilhas Crozet, nas Ilhas Kerguelen e nas Ilha Heard e Ilhas McDonald.[16] Quando andam à caça podem ir para o Norte até à Australia, Nova Zelandia, Brasil, Tristão da Cunha, e África do Sul[17].

Conservação

Apesar da população de pinguins-macaroni ser estimada em 18 milhões de indivíduos, um forte declínio tem sido registado em algumas localizações[18]. Isto inclui uma redução de 50% na população da Geórgia do Sul entre meados das décadas de 1970 e 1990[19], e o desaparecimento da espécie na ilha Isla Recalada, no Chile[20]. Este declínio da espécie nos últimos 30 anos pode ser devido ao impacto da pesca comercial e poluição marinha[21] e resultou na atribuição da classificação Vulnerável pela Lista Vermelha da IUCN[18]. Programas de monitorização de longo curso estão a ser realizados num grande número de colónias e várias ilhas que apresentam uma população reprodutiva são agora reservas protegidas. A ilha Heard e as ilhas McDonald fazem parte do Património Mundial devido às colónias de pinguins-macaroni[18]. Um estudo de 2008 sugere que as habilidades reprodutoras das fêmeas podem ser afectadas por alterações climáticas e pela redução na densidade de krill devido à pesca excessiva[22].

Comportamento

Swimming at Twycross Zoo

Como as outras espécies de pinguins, o pinguim-macaroni é um animal social. As suas colónias estão entre as maiores e mais densamente povoadas de todas as espécies de pinguins[23]. Fora da época de acasalamento, entre Abril/Maio e Outubro, os pinguins são pelágicos[24], e segundo um teste realizado por uma equipa francesa dispersam-se por uma zona com 3×106 km2. Apetrechados com dispositivos de localização por satélite, os 12 pinguins estudados viajaram mais de 10 000 km e mantiveram-se na zona entre 47–49° S e 70–110° E no Oceano Índico[25].

Nas colónias existe um elevado nível de interação social o que fez com que as aves ganhassem um grande repertório de exibissões vocais e visuais[26]. Estes comportamentos são muito exibidos imediatamente antes do periodo de reprodução e existe uma acalmia quando os machos regressam ao mar[27]. Os pinguins-macaroni com ninhos adjacentes podem entrar em confrontos pelo espaço, que são normalmente resolvidos com uma luta de bicos, mas onde por vezes se incluem empurrões e chapadas com as asas[28]. O pinguim a perder a luta exibe submissividade ao andar com a cabeça baixa[29].


Dieta

A dieta do pinguim-macaroni consiste numa variedade de crustáceos, lulas e peixes, variando a percentagem de cada um conforme a localização e a época do ano. O Krill, principalmente o Krill antártico (Euphausia superba), perfaz mais de 90% da dieta durante a época de acasalamento[24]. Cefalópodes e pequenos peixes, entre estes os peixes-lanterna, tornam-se mais importantes aquando do crescimento das crias[30].

Como muitas outras espécies de pinguins, o pinguim-macaroni deliberadamente engole pequenas pedras (10 a 30 mm de diametro), ao que parece para que estas façam de lastro para os mergulhos a grande profundidade[31], ou para ajudar a desfazer os exosqueletos dos crustáceos[32][33].

Na época do crescimento das crias, a busca de alimento faz-se numa base diária, do amanhecer ao anoitecer, por vezes mesmo à noite, quando as crias ficam maiores[24]. Um estudo demonstrou que após a cria estar criada a busca de alimento extende-se quer em tempo quer em território[34].

O pinguim-macaroni é conhecido por ser o maior consumidor de recursos marinhos de entre todas as aves marinhas, com um consumo de 9,2 milhões de toneladas de krill por ano[35].

Normalmente procuram comida a uma distância de até 50 km da colónia da Geórgia do Sul[36] e de entre 60 e 300 km das Ilhas do Príncipe Eduardo[37]. As profundidades vão de 15 a 70 m, mas já foram registados mergulhos até aos 100 m. Há noite os mergulhos são mais superficiais, entre os 3 e os 6 metros, devido à reduzida visibilidade. Os mergulhos raramente excedem os dois minutos de duração[38]. Todos os mergulhos são efetuados em forma de V e cerca de metade do tempo de mergulho é gasto para mergulhar. Foi calculado que as aves apanhem de 4 a 16 krills e de 40 a 50 anfípodes por mergulho[24].

Predadores

Os predadores do Pinguim Macaroni consistem em aves e mamíferos aquáticos, embora não tenham um impacto significativo no número de animais das colónias. A foca-leopardo é a principal predadora dos pinguins adultos, embora o lobo-marinho-antártico e o lobo-marinho-subantártico os possam caçar ocasionalmente. Os ovos são atacados pelos mandriões, pala pomba-antártica e pelo Gaivotão. Os petreis por vezes também caçam as crias[39]>.

Courtship and breeding

As fêmeas de pinguím-macaroni atingem a maturidade sexual aos cinco anos de idade e os machos aos seis. Como a população de machos é maior as fêmeas podem escolher parceiros mais experientes[40]. As exibições sexuais começam alguns dias depois da chegada das fêmeas à colónia. Os machos tentam atrair as fêmeas para o seu território e depois de emparelhados as exibições são feitas pelos dois no sitio do ninho e na hora de trocar os turnos da incubação[28].

No ecstatic display, um pinguim curva-se para a frente e fazendo sons altos e ritmados, estica a cabeça e o pescoço verticakmente até ficarem alinhados com o tronco. A ave então abana a cabeça para um lado e para o e recomeça com os sons estridentesErro de citação: Elemento de fecho </ref> em falta para o elemento <ref>. As fêmeas normalmente põem dois ovos a cada época de postura. O primeiro ovo pesa de 90 a 94 g, entre 61 e 64% do peso do segundo ovo, entre 145 e 155g, e é extremamente improvavel que sobreviva[41].

Os dois ovos juntos pesam cerca de 4,8% do peso corporal da mãe e são compostos por 20% de gema, 66% de albúmen e 14% de casca[42]. A casca é espessa para minimizar o risco do ovo se partir e a gema é grande, o que significa que as crias vão nascer já num avançado estado de desenvolvimento [43]. Alguma gema permanece no ovo depois da cria nascer e é consumida por esta nos seus primeiros dias de vida[43].

O destino do primeiro ovo é incerto mas estudos efetuados no pinguim-real e no pinguim-de-crista revelaram que a fêmea empurra o ovo para fora do ninho após por o segundo ovo.

A incubação do ovo é dividida em três sessões de 12 dias[41]: a primeira é partilhada por ambos os progenitores, a segunda é feita pela fêmea enquanto o macho vai à caça para acumular gordura e a terceira é feita pelo macho quando este regressa, indo agora por sua vez a fêmea alimentar-se[40].

Antes da postura ambos os sexos acumulam gordura, pois perdem entre 36 a 40% do peso corporal total neste períodoErro de citação: Elemento de fecho </ref> em falta para o elemento <ref>.

Os pinguins-macaroni deixam a colónia em Abril ou Maio e despersam-se no oceanoref name=Curry/>[44].

Referências

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