Saltar para o conteúdo

Programação neurolinguística: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m adicionou Categoria:Pseudociência usando HotCat
Linha 1: Linha 1:
{{Formatar referências|data=abril de 2016}}
{{Formatar referências|data=abril de 2016}}
{{Revisão|data=Fevereiro de 2008}}
{{Revisão|data=Fevereiro de 2008}}
'''Programação Neurolinguística''' ('''PNL''') é uma abordagem de comunicação, desenvolvimento pessoal e [[psicoterapia]] criado por [[Richard Bandler]] e [[John Grinder]] na [[California]], Estados Unidos na década de 1970. Os criadores da PNL afirmam que existe uma conexão entre os processos neurológicos ("neuro-"), a linguagem (''linguística '') e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência ('' programação ''), e que estes podem ser alterados para alcançar informações específicas e metas na vida.<ref name="Tosey & Mathison 2006">Tosey, P. & Mathison, J., (2006) "[http://www.som.surrey.ac.uk/NLP/Resources/IntroducingNLP.pdf Introducing Neuro-Linguistic Programming]." Centre for Management Learning & Development, School of Management, University of Surrey. {{en}}</ref><ref>{{Cite book |author=Dilts, R., Grinder, J., Delozier, J., and Bandler, R. |title=Neuro-Linguistic Programming: Volume I: The Study of the Structure of Subjective Experience |publisher=Cupertino, CA: Meta Publications |year=1980 |page=2 |isbn=978-0-916990-07-7}} {{en}}</ref> Bandler e Grinder também afirmam que a metodologia de PNL pode "modelar" as habilidades de pessoas excepcionais, permitindo que alguém adquira essas habilidades.<ref name="magic">{{cite book|title=The Structure of Magic I: A Book about Language and Therapy|last=Bandler|first=Richard|last2=Grinder|first2=John|publisher=Science and Behavior Books Inc.|year=1975|isbn=0-8314-0044-7|location=|pages=5–6}} {{en}}</ref><ref name=Change>{{cite book |last=Bandler |first=Richard |title=Time for a Change |year=1993 |publisher=Meta Pubns |isbn=978-0-916990-28-2 |page=vii |quote=Em sessões únicas, eles podem acelerar o aprendizado, neutralizar as [[fobia]]s, aumentar a criatividade, melhorar os relacionamentos, eliminar as [[alergia]]s e até mesmo caminhar sobre fogo sem queimar os pés. A PNL atinge o objetivo de sua criação. Temos maneiras de fazer o que apenas um gênio poderia fazer há uma década.}} {{en}}</ref><!-- <ref name=Whispering /><ref name=What /> --> Eles afirmam também que, muitas vezes em uma única sessão, a PNL pode tratar problemas como fobias, depressão, distúrbios ticos, [[doença psicossomática]], [[miopia]],<ref>{{cite web |last=Pickersgill |first=Gina |title=Dr Richard Bandler On Healing – A Special Interview – by Gina Pickersgill |website=NLP Life Training |publisher=The Best You Corporation |url=http://www.nlplifetraining.com/general-articles/richard-bandler-on-healing.htm |accessdate=8/8/2013 |archiveurl=https://web.archive.org/web/20120301173009/http://www.nlplifetraining.com/general-articles/richard-bandler-on-healing.htm |archivedate=1/3/2012 |quote=<br /> GINA: Eu vi você demonstrar uma técnica que algumas pessoas se referem ao tratamento de Dr. Bandler's Beauty? Por favor, conte-nos sobre isso.<br /> Basicamente, o que aconteceu foi que notei que, quando eu hipnóticamente regrido as pessoas repetidamente, elas pareciam mais jovens. Então comecei a pensar, bem, não há uma maneira de manter isso. Percebi quando regressei hipnóticamente as pessoas antes dos 5 anos de idade, que atualmente usavam óculos, e então não precisavam mais deles para ver. Então eu comecei a deixar os olhos das pessoas jovens até o presente e isso mudaria radicalmente a prescrição de seus óculos até o ponto em que pudessem enxergar melhor. E feito o suficiente, alguns deles podiam enxergar sem óculos.}} {{en}}</ref> alergia, resfriado comum,<ref name="Bandler and Grinder claims">{{citation|editors=Grinder, John; Richard Bandler; Connirae Andreas|year=1981|title=Trance-Formations: Neuro-Linguistic Programming and the Structure of Hypnosis|location=Moab, UT|publisher=Real People Press|isbn=0-911226-23-0|quote=Em um seminário, Bandler & Grinder (1981, p. 166) afirmou que uma única sessão de PNL combinada com hipnose poderia eliminar certos problemas de visão, como a miopia e curar o resfriado comum (op.cit., P. 174) ... (Também, op.cit., P. 169) Bandler e Grinder acreditavam que, ao combinar PNL com regressão hipnótica, não só se curou um problema, mas tornou-se amnésico do fato do que existiu. Assim, após uma sessão de "terapia", um fumante negou fumar antes, mesmo quando a família e os amigos insistiam o contrário, tornando-se incapaz de explicar tais evidências como manchas de nicotina.}} {{en}}</ref> e distúrbios de aprendizagem.<ref name=What>{{cite AV media |people=Bandler, Richard |year=2008 |title=What is NLP? |medium=Promotional video |url=https://www.youtube.com/watch?v=8vlcsFJyEXQ |accessdate=1/5/2013 |quote=We can reliably get rid of a phobia in ten minutes -- toda vez. |publisher=NLP Life}} {{en}}</ref><ref name=Whispering>{{cite book |last=Grinder |first=John |last2=Bostic St. Clair |first2=Carmen |title=Whispering In The Wind |year=2001 |publisher=J & C Enterprises |isbn=0-9717223-0-7 |chapter=Chapter 4: Personal Antecedents of NLP}} {{en}}</ref><!-- <ref>{{cite book |last=Bandler |first=Richard |last2=John | editor1-last=Andreas | editor1-first=Connirae |title=Trance-formations |year=1985 |publisher=Real People Press |isbn=0-911226-22-2 |pages=166–8,173–4}} {{en}}</ref><ref name=Change /> -->
'''Programação Neurolinguística''' ('''PNL''') é uma abordagem de comunicação, desenvolvimento pessoal e [[psicoterapia]] criado por [[Richard Bandler]] e [[John Grinder]] na [[California]], Estados Unidos na década de 1970. Os criadores da PNL afirmam que existe uma conexão entre os processos neurológicos ("neuro-"), a linguagem (''linguística '') e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência ('' programação ''), e que estes podem ser alterados para alcançar informações específicas e metas na vida.<ref name="Tosey & Mathison 2006">Tosey, P. & Mathison, J., (2006) "[http://www.som.surrey.ac.uk/NLP/Resources/IntroducingNLP.pdf Introducing Neuro-Linguistic Programming]." Centre for Management Learning & Development, School of Management, University of Surrey. {{en}}</ref><ref>{{Cite book |author=Dilts, R., Grinder, J., Delozier, J., and Bandler, R. |title=Neuro-Linguistic Programming: Volume I: The Study of the Structure of Subjective Experience |publisher=Cupertino, CA: Meta Publications |year=1980 |page=2 |isbn=978-0-916990-07-7}} {{en}}</ref> Bandler e Grinder também afirmam que a metodologia de PNL pode "modelar" as habilidades de pessoas excepcionais, permitindo que alguém adquira essas habilidades.<ref name="magic">{{cite book|title=The Structure of Magic I: A Book about Language and Therapy|last=Bandler|first=Richard|last2=Grinder|first2=John|publisher=Science and Behavior Books Inc.|year=1975|isbn=0-8314-0044-7|location=|pages=5–6}} {{en}}</ref><ref name=Change>{{cite book |last=Bandler |first=Richard |title=Time for a Change |year=1993 |publisher=Meta Pubns |isbn=978-0-916990-28-2 |page=vii |quote=Em sessões únicas, eles podem acelerar o aprendizado, neutralizar as [[fobia]]s, aumentar a criatividade, melhorar os relacionamentos, eliminar as [[alergia]]s e até mesmo caminhar sobre fogo sem queimar os pés. A PNL atinge o objetivo de sua criação. Temos maneiras de fazer o que apenas um gênio poderia fazer há uma década.}} {{en}}</ref><!-- <ref name=Whispering /><ref name=What /> --> Eles afirmam também que, muitas vezes em uma única sessão, a PNL pode tratar problemas como fobias, depressão, distúrbios ticos, [[doença psicossomática]], [[miopia]],<ref>{{cite web |last=Pickersgill |first=Gina |title=Dr Richard Bandler On Healing – A Special Interview – by Gina Pickersgill |website=NLP Life Training |publisher=The Best You Corporation |url=http://www.nlplifetraining.com/general-articles/richard-bandler-on-healing.htm |accessdate=8/8/2013 |archiveurl=https://web.archive.org/web/20120301173009/http://www.nlplifetraining.com/general-articles/richard-bandler-on-healing.htm |archivedate=1/3/2012 |quote=<br /> GINA: Eu vi você demonstrar uma técnica que algumas pessoas se referem ao tratamento de Dr. Bandler's Beauty? Por favor, conte-nos sobre isso.<br /> Basicamente, o que aconteceu foi que notei que, quando eu hipnóticamente regrido as pessoas repetidamente, elas pareciam mais jovens. Então comecei a pensar, bem, não há uma maneira de manter isso. Percebi quando regressei hipnóticamente as pessoas antes dos 5 anos de idade, que atualmente usavam óculos, e então não precisavam mais deles para ver. Então eu comecei a deixar os olhos das pessoas jovens até o presente e isso mudaria radicalmente a prescrição de seus óculos até o ponto em que pudessem enxergar melhor. E feito o suficiente, alguns deles podiam enxergar sem óculos.}} {{en}}</ref> alergia, resfriado comum,<ref name="Bandler and Grinder claims">{{citation|editors=Grinder, John; Richard Bandler; Connirae Andreas|year=1981|title=Trance-Formations: Neuro-Linguistic Programming and the Structure of Hypnosis|location=Moab, UT|publisher=Real People Press|isbn=0-911226-23-0|quote=Em um seminário, Bandler & Grinder (1981, p. 166) afirmou que uma única sessão de PNL combinada com hipnose poderia eliminar certos problemas de visão, como a miopia e curar o resfriado comum (op.cit., P. 174) ... (Também, op.cit., P. 169) Bandler e Grinder acreditavam que, ao combinar PNL com regressão hipnótica, não só se curou um problema, mas tornou-se amnésico do fato do que existiu. Assim, após uma sessão de "terapia", um fumante negou fumar antes, mesmo quando a família e os amigos insistiam o contrário, tornando-se incapaz de explicar tais evidências como manchas de nicotina.}} {{en}}</ref> e distúrbios de aprendizagem.<ref name=What>{{cite AV media |people=Bandler, Richard |year=2008 |title=What is NLP? |medium=Promotional video |url=https://www.youtube.com/watch?v=8vlcsFJyEXQ |accessdate=1/5/2013 |quote=Podemos facilmente eliminar uma fobia em dez minutos - toda vez. |publisher=NLP Life}} {{en}}</ref><ref name=Whispering>{{cite book |last=Grinder |first=John |last2=Bostic St. Clair |first2=Carmen |title=Whispering In The Wind |year=2001 |publisher=J & C Enterprises |isbn=0-9717223-0-7 |chapter=Chapter 4: Personal Antecedents of NLP}} {{en}}</ref><!-- <ref>{{cite book |last=Bandler |first=Richard |last2=John | editor1-last=Andreas | editor1-first=Connirae |title=Trance-formations |year=1985 |publisher=Real People Press |isbn=0-911226-22-2 |pages=166–8,173–4}} {{en}}</ref><ref name=Change /> -->


A PNL tem sido [[pseudociência | cientificamente desacreditada]],<ref name="Thyer" /><ref name="Witkowski 2010" /> mas continua a ser comercializado por alguns [[hipnoterapia|hipnoterapeuta]]s e por algumas empresas que organizam [[seminário]]s e ''[[workshop]]s'' sobre treinamento de gestão para empresas.<ref name="Dowlen 1996" /> Não há [[evidência científica|evidências científicas]] que apoiem as alegações feitas pelos defensores da PNL sendo então desacreditada e tratada como uma [[pseudociência]] por especialistas.<ref name="Thyer">{{Cite book |title=Science and Pseudoscience in Social Work Practice |url=https://books.google.com/books?id=nE9FCQAAQBAJ&lpg=PA166&vq=nlp&pg=PA166#v=onepage&q&f=false |publisher=Springer Publishing Company |date=15/5/2015 |isbn=978-0-8261-7769-8 |first1=Bruce A. |last1=Thyer |first2=Monica G. |last2=Pignotti |pages=56–57, 165–167 |quote=As NLP became more popular, some research was conducted and reviews of such research have concluded that there is no scientific basis for its theories about representational systems and eye movements.}} {{en}}</ref><ref name="Sharpley 1987" /> Revisões científicas afirmam que a PNL se baseia em metáforas desatualizadas de como funciona o cérebro que são inconsistentes com a teoria neurológica atual e contêm numerosos erros factuais.<ref name="Von Bergen 1997">{{cite journal |last=von Bergen |first=C. W. |author2=Gary, Barlow Soper |author3=Rosenthal, T. |author4=Wilkinson, Lamar V. |title=Selected alternative training techniques in HRD |journal=Human Resource Development Quarterly |year=1997 |volume=8 |issue=4 |pages=281–294 |doi=10.1002/hrdq.3920080403}} {{en}}</ref><ref name="Druckman 2004">{{cite journal |last=Druckman |first=Daniel |title=Be All That You Can Be: Enhancing Human Performance |journal=Journal of Applied Social Psychology |date=1/11/2004 |volume=34 |issue=11 |pages=2234–2260 |doi=10.1111/j.1559-1816.2004.tb01975.x}} {{en}}</ref> Revisões também descobriram que toda a pesquisa de apoio sobre PNL continha falhas metodológicas significativas e que havia três vezes mais estudos de uma qualidade muito maior que não conseguiram reproduzir as "reivindicações extraordinárias" feitas por Bandler, Grinder e outros praticantes de PNL.<ref name="Witkowski 2010">{{cite journal |last=Witkowski |first=Tomasz |title=Thirty-Five Years of Research on Neuro-Linguistic Programming. NLP Research Data Base. State of the Art or Pseudoscientific Decoration? |journal=Polish Psychological Bulletin |date=1/1/2010 |volume=41 |issue=2 |doi=10.2478/v10059-010-0008-0}} {{en}}</ref><ref name="Sharpley 1987">{{cite journal |last=Sharpley |first=Christopher F. |title=Research findings on neurolinguistic programming: Nonsupportive data or an untestable theory? |journal=Journal of Counseling Psychology |date=1/1/1987 |volume=34 |issue=1 |pages=103–107 |doi=10.1037/0022-0167.34.1.103}} {{en}}</ref> Mesmo assim, a PNL foi adotada por alguns hipnoterapeutas e também por empresas que realizam seminários comercializados como treinamento de liderança para empresas e agências governamentais.<ref name="Dowlen 1996">{{cite journal |last=Dowlen |first=Ashley |title=NLP – help or hype? Investigating the uses of neuro-linguistic programming in management learning |journal=Career Development International |date=1/1/1996 |volume=1 |issue=1 |pages=27–34 |doi=10.1108/13620439610111408}} {{en}}</ref><ref name="Von Bergen 1997" />
A PNL tem sido [[pseudociência | cientificamente desacreditada]],<ref name="Thyer" /><ref name="Witkowski 2010" /> mas continua a ser comercializado por alguns [[hipnoterapia|hipnoterapeuta]]s e por algumas empresas que organizam [[seminário]]s e ''[[workshop]]s'' sobre treinamento de gestão para empresas.<ref name="Dowlen 1996" /> Não há [[evidência científica|evidências científicas]] que apoiem as alegações feitas pelos defensores da PNL sendo então desacreditada e tratada como uma [[pseudociência]] por especialistas.<ref name="Thyer">{{Cite book |title=Science and Pseudoscience in Social Work Practice |url=https://books.google.com/books?id=nE9FCQAAQBAJ&lpg=PA166&vq=nlp&pg=PA166#v=onepage&q&f=false |publisher=Springer Publishing Company |date=15/5/2015 |isbn=978-0-8261-7769-8 |first1=Bruce A. |last1=Thyer |first2=Monica G. |last2=Pignotti |pages=56–57, 165–167 |quote=As NLP became more popular, some research was conducted and reviews of such research have concluded that there is no scientific basis for its theories about representational systems and eye movements.}} {{en}}</ref><ref name="Sharpley 1987" /> Revisões científicas afirmam que a PNL se baseia em metáforas desatualizadas de como funciona o cérebro que são inconsistentes com a teoria neurológica atual e contêm numerosos erros factuais.<ref name="Von Bergen 1997">{{cite journal |last=von Bergen |first=C. W. |author2=Gary, Barlow Soper |author3=Rosenthal, T. |author4=Wilkinson, Lamar V. |title=Selected alternative training techniques in HRD |journal=Human Resource Development Quarterly |year=1997 |volume=8 |issue=4 |pages=281–294 |doi=10.1002/hrdq.3920080403}} {{en}}</ref><ref name="Druckman 2004">{{cite journal |last=Druckman |first=Daniel |title=Be All That You Can Be: Enhancing Human Performance |journal=Journal of Applied Social Psychology |date=1/11/2004 |volume=34 |issue=11 |pages=2234–2260 |doi=10.1111/j.1559-1816.2004.tb01975.x}} {{en}}</ref> Revisões também descobriram que toda a pesquisa de apoio sobre PNL continha falhas metodológicas significativas e que havia três vezes mais estudos de uma qualidade muito maior que não conseguiram reproduzir as "reivindicações extraordinárias" feitas por Bandler, Grinder e outros praticantes de PNL.<ref name="Witkowski 2010">{{cite journal |last=Witkowski |first=Tomasz |title=Thirty-Five Years of Research on Neuro-Linguistic Programming. NLP Research Data Base. State of the Art or Pseudoscientific Decoration? |journal=Polish Psychological Bulletin |date=1/1/2010 |volume=41 |issue=2 |doi=10.2478/v10059-010-0008-0}} {{en}}</ref><ref name="Sharpley 1987">{{cite journal |last=Sharpley |first=Christopher F. |title=Research findings on neurolinguistic programming: Nonsupportive data or an untestable theory? |journal=Journal of Counseling Psychology |date=1/1/1987 |volume=34 |issue=1 |pages=103–107 |doi=10.1037/0022-0167.34.1.103}} {{en}}</ref> Mesmo assim, a PNL foi adotada por alguns hipnoterapeutas e também por empresas que realizam seminários comercializados como treinamento de liderança para empresas e agências governamentais.<ref name="Dowlen 1996">{{cite journal |last=Dowlen |first=Ashley |title=NLP – help or hype? Investigating the uses of neuro-linguistic programming in management learning |journal=Career Development International |date=1/1/1996 |volume=1 |issue=1 |pages=27–34 |doi=10.1108/13620439610111408}} {{en}}</ref><ref name="Von Bergen 1997" />
Linha 55: Linha 55:
Nesta abordagem é, desde o princípio, posto em foco aquilo que a pessoa já sabe fazer bem, e aquilo que ela pode melhorar. São experimentados modelos novos, mudanças de pontos de vista, sejam [[cognição|cognitivos]] ou [[comportamento|comportamentais]] (metaposição, ressignificação e remodelagem), e motiva-se o indivíduo - agora encarado como um [[aluno]], e não como um paciente - a experimentar estratégias novas de pensar, sentir e agir (comportamento).
Nesta abordagem é, desde o princípio, posto em foco aquilo que a pessoa já sabe fazer bem, e aquilo que ela pode melhorar. São experimentados modelos novos, mudanças de pontos de vista, sejam [[cognição|cognitivos]] ou [[comportamento|comportamentais]] (metaposição, ressignificação e remodelagem), e motiva-se o indivíduo - agora encarado como um [[aluno]], e não como um paciente - a experimentar estratégias novas de pensar, sentir e agir (comportamento).


== PNL e aprendizagem ==
== Crítica científica ==
A programação neurolinguística encara o aprendizado de duas formas:
* o aprendizado pela cópia - a chamada ''modelagem''
* o aprendizado pela [[inovação]] - a chamada ressignificação e reestruturação/reframing.


No início da década de 1980, a PNL foi anunciada como um avanço importante em psicoterapia e aconselhamento, atraindo algum interesse em pesquisa sobre aconselhamento e psicologia clínica. No entanto, como ensaios controlados não mostraram nenhum benefício da PNL e seus defensores fizeram reivindicações cada vez mais duvidosas, o interesse científico na PNL desapareceu.<ref name="Devilly 2005">{{cite journal |last=Devilly |first=Grant J. |title=Power Therapies and possible threats to the science of psychology and psychiatry |journal=Australian and New Zealand Journal of Psychiatry |date=1 June 2005 |volume=39 |issue=6 |pages=437–445 |doi=10.1111/j.1440-1614.2005.01601.x |pmid=15943644}}</ref><ref name="Gelso and Fassinger 1990">{{cite journal |last=Gelso |first=C J |author2=Fassinger, R E |title=Counseling Psychology: Theory and Research on Interventions |journal=Annual Review of Psychology |date=1/1/1990 |volume=41 |issue=1 |pages=355–386 |doi=10.1146/annurev.ps.41.020190.002035 |quote=A programação neurolingüística, focada em tais variáveis como a preferência pelo modo sensorial e uso(ex.: Graunke & Roberts 1985) e a correspondência de predicados (ex.: Elich et al 1985, Mercier & Johnson 1984) mostraram-se promissoras no início da década, mas depois de vários anos de resultados conflitantes e confusos, Sharpley (1984, 1987) analisou a pesquisa e concluiu que havia pouco suporte aos pressupostos da PNL. Esta pesquisa está agora claramente em declínio, ressaltando o valor das avaliações pontuais e a publicação de resultados não sustentáveis na orientação de esforços empíricos.|pmid=2407174}}</ref> Numerosas revisões de literatura e [[metanálise]]s falharam em mostrar evidências às suposições ou à eficácia da PNL como método terapêutico.<ref>Veja, por exemplo, o seguinte:
No primeiro tipo de aprendizado, o indivíduo faz uma conexão com uma pessoa (que é chamada de "modelo") ou uma descrição de pessoa, dotada de uma habilidade, comportamento ou estratégia de sucesso.
*{{cite journal |last1=Sharpley |first1=Christopher .F. |title=Predicate matching in NLP: a review of research on the preferred representational system. |journal=Journal of Counseling Psychology |volume= |issue=31 |year=1984 |pages=238–48 |publisher= |url= |doi=10.1037/0022-0167.31.2.238}}
*{{cite journal |last=Sharpley |first=Christopher F. |title=Research findings on neurolinguistic programming: Nonsupportive data or an untestable theory? |journal=Journal of Counseling Psychology |date=1/1/1987 |volume=34 |issue=1 |pages=103–107 |doi=10.1037/0022-0167.34.1.103}}
*Heap. M., (1988) [http://www.mheap.com/nlp1.pdf Neurolinguistic programming: An interim verdict]. In M. Heap (Ed.) Hypnosis: Current Clinical, Experimental and Forensic Practices. London: Croom Helm, pp. 268–280.
*{{cite journal |authors=Druckman, Daniel; Swets, John A. |title=Enhancing human performance: Issues, theories, and techniques |journal=Human Resource Development Quarterly |year=1988 |volume=1 |issue=2 |pages=202–206 |doi=10.1002/hrdq.3920010212 |publisher=National Academy Press |location=Washington, DC}}
*{{cite journal |last=Druckman |first=Daniel |title=Be All That You Can Be: Enhancing Human Performance |journal=Journal of Applied Social Psychology |date=1 November 2004 |volume=34 |issue=11 |pages=2234–2260 |doi=10.1111/j.1559-1816.2004.tb01975.x}}
*{{cite journal |last=von Bergen |first=C. W. |author2=Gary, Barlow Soper |author3=Rosenthal, T. |author4=Wilkinson, Lamar V. |title=Selected alternative training techniques in HRD |journal=Human Resource Development Quarterly |year=1997 |volume=8 |issue=4 |pages=281–294 |doi=10.1002/hrdq.3920080403}}
*{{cite journal |last=Witkowski |first=Tomasz |title=Thirty-Five Years of Research on Neuro-Linguistic Programming. NLP Research Data Base. State of the Art or Pseudoscientific Decoration? |journal=Polish Psychological Bulletin |date=1/1/010 |volume=41 |issue=2 |doi=10.2478/v10059-010-0008-0}}</ref>
Enquanto alguns praticantes de PNL argumentaram que a falta de apoio empírico é devido à insuficiência de testes de pesquisa na PNL,<ref>Veja, por exemplo, o seguinte:
*{{cite journal |last=Einspruch |first=Eric L. |author2=Forman, Bruce D. |title=Observations concerning research literature on neuro-linguistic programming. |journal=Journal of Counseling Psychology |date=1/1/1985 |volume=32 |issue=4 |pages=589–596 |doi=10.1037/0022-0167.32.4.589}}
*{{cite journal |last1=Murray |first1=Laura L. |title=Limited evidence that neurolinguistic programming improves health-related outcomes. |journal=Evidence-Based Mental Health |publisher=BMJ Publishing Group |date=30/5/2013 |url=http://ebmh.bmj.com/content/early/2013/05/29/eb-2013-101355.extract |doi=10.1136/eb-2013-101355 |volume=16 |pages=79}}
*{{cite journal |last1=Sturt |first1=Jackie |last2=Ali |first2=Saima |last3=Robertson |first3=Wendy |last4=Metcalfe |first4=David |last5=Grove |first5=Amy |last6=Bourne |first6=Claire |last7=Bridle |first7=Chris |title=Neurolinguistic programming: a systematic review of the effects on health outcomes |journal=British Journal of General Practice |volume=62 |issue=604 |pages=e757–64 |publisher=Royal College of General Practitioners |location= |date=11/2012 |url=http://bjgp.org/content/62/604/e757 |doi=10.3399/bjgp12X658287 |id=23211179}}
*{{cite web |url=http://www.som.surrey.ac.uk/NLP/Research/index.asp |title=Neuro-Linguistic Programming and Research |accessdate=22/2/ 2010}}
*{{Cite journal |last1=Tosey |first1=P. |last2=Mathison |first2=J. |doi=10.1108/17465641011042035 |title=Exploring inner landscapes through psychophenomenology: The contribution of neuro-linguistic programming to innovations in researching first person experience |journal=Qualitative Research in Organizations and Management: an International Journal |volume=5 |pages=63–82 |year=2010 |pmid= |pmc=}}</ref> o consenso científico é de que a PNL é pseudociência<ref>Ver os seguintes:
*{{cite journal |last=Witkowski |first=Tomasz |title=Thirty-Five Years of Research on Neuro-Linguistic Programming. NLP Research Data Base. State of the Art or Pseudoscientific Decoration? |journal=Polish Psychological Bulletin |date=1/1/2010 |volume=41 |issue=2 |doi=10.2478/v10059-010-0008-0}}
*{{cite web |author=Carroll RT |authorlink=Robert Todd Carroll |publisher=[[The Skeptic's Dictionary]] |url=http://skepdic.com/neurolin.html |title=neuro-linguistic programming (NLP) |accessdate=2009-06-25 |date=23/2/2009}}
*{{cite journal |author=Beyerstein, B.L |year=1990 |title=Brainscams: Neuromythologies of the New Age |journal=International Journal of Mental Health |volume=19 |issue=3 |pages=27–36 (27) |url=http://psycnet.apa.org/psycinfo/1991-10658-001}}
*{{cite book| editor1-last = Della Sala| editor1-first = Sergio| editor2-last = Anderson| editor2-first = Mike |last1=Corballis |first1=Michael C. |authorlink=Michael Corballis |title=Neuroscience in Education:The good, the bad, and the ugly |chapter=Chapter 13 Educational double-think |quote=A noção de hemisfericidade também é incorporada em tais atividades de culto como na Programação Neuro Linguística (PNL)... Em qualquer caso, a PNL é um movimento que ainda está forte, mas tem pouca credibilidade científica. |edition=1st |year=2012 |publisher=Oxford University Press |location=Oxford |isbn=978-0-19-960049-6 |pages=225–6 |url=https://books.google.com/books?id=pFE5UCaFwEQC}}
*Singer, Margaret, e Lalich, Janja (1997). ''Crazy Therapies''. Jossey-Bass.
*(Eds.) Lilienfeld, S., Lynn, S., & Lohr, J. (2004). ''Science and Pseudo-science in Clinical Psychology''. The Guilford Press.
*{{cite book |last1=Della Sala |first1=Sergio |title=Tall Tales About the Mind and Brain: Separating Fact from Fiction |chapter=Introduction: The myth of 10% and other Tall Tales about the mind and brain |chapterurl=https://books.google.com/books?id=eftFztxKBAwC&lpg=PP1&pg=PR20#v=onepage&q&f=false |page=xx |publisher=Oxford University Press |edition=1st |year=2007 |location=Oxford |url=https://books.google.com/books?id=eftFztxKBAwC&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false |isbn=978-0-19-856876-6}}
*William F. Williams, ed. (2000), ''Encyclopedia of Pseudoscience: From Alien Abductions to Zone Therapy'', Fitzroy Dearborn Publishers, {{ISBN|978-1-57958-207-4}} p.&nbsp;235
*{{cite book |title=Scientific Thinking in Speech and Language Therapy |publisher=Psychology Press |author=Lum.C |year=2001 |page=16 |isbn=0-8058-4029-X}}
*{{cite journal |last=Lilienfeld |first=Scott O. |author2=Lohr, Jeffrey M. |author3=Morier, Dean |title=The Teaching of Courses in the Science and Pseudoscience of Psychology: Useful Resources |journal=Teaching of Psychology |date=1 July 2001 |volume=28 |issue=3 |pages=182–191 |doi=10.1207/S15328023TOP2803_03}}
*{{cite book |publisher=Wiley-Blackwell |vauthors=Dunn D, Halonen J, Smith R |title=Teaching Critical Thinking in Psychology |year=2008 |page=12 |isbn=978-1-4051-7402-2}}
*{{cite book| editor1-last = Molfese| editor1-first = Dennis L.| editor2-last = Segalowitz| editor2-first = Sidney J. |last1=Harris |first1=Lauren Julius |title=Brain Lateralization in Children: Developmental Implications |edition=1st |year=1988 |publisher=Guilford Press |location=New York |isbn=0-89862-719-2 |page=214 |quote="A PNL começou em 1975 e alcançou rapidamente o status de culto." |chapter=Chapter 8 Right-Brain Training: Some Reflections on the Application of Research on Cerebral Hemispheric Specialization to Education |url=https://books.google.com/books?id=un-AIyRU328C}}
Para uma descrição das táticas de influência social utilizadas pela PNL e terapias pseudocientíficas semelhantes, veja {{cite journal |last=Devilly |first=Grant J. |title=Power Therapies and possible threats to the science of psychology and psychiatry |journal=Australian and New Zealand Journal of Psychiatry |date=1/5/2005 |volume=39 |issue=6 |pages=437–445 |doi=10.1111/j.1440-1614.2005.01601.x |pmid=15943644}}</ref> e que as tentativas de descartar os resultados da pesquisa com base nesses argumentos "[constituem] s uma admissão de que a PNL não tem uma base de dados e que os praticantes de PNL estão buscando uma credibilidade ''post-hoc''".<ref>{{Cite journal |last1=Roderique-Davies |first1=G. |title=Neuro-linguistic programming: Cargo cult psychology? |doi=10.1108/17581184200900014 |journal=Journal of Applied Research in Higher Education |volume=1 |issue=2 |pages=58–11 |year=2009 |pmid= |pmc=}} [http://web.archive.org/web/20120905075141/http://jarhe.research.glam.ac.uk/media/files/documents/2009-07-17/JARHE_V1.2_Jul09_Web_pp57-63.pdf]
*See also {{cite journal |last1=Rowan |first1=John |title=NLP is not based on constructivism |journal=The Coaching Psychologist |volume=4 |issue=3 |pages=1748–1104 |date=December 2008 |issn=1748-1104 |publisher=The British Psychological Society |url=http://www.sgcp.org.uk/sgcp/publications/the-coaching-psychologist/the-coaching-psychologist-4.3$.cfm}}</ref>
Pesquisas na comunidade acadêmica mostraram que a PNL é amplamente desacreditada entre os cientistas.<ref>Norcross and colleagues (2006) decobriu que a PNL recebe classificações semelhantes a terapia com golfinhos, [[Hipoterapia]], [[psicosintese]], programas de sustos e técnica de liberdade emocional:
*{{cite journal |last=Norcross |first=John C. |author2=Koocher, Gerald P. |author3=Garofalo, Ariele |title=Discredited psychological treatments and tests: A Delphi poll. |journal=Professional Psychology: Research and Practice |date=1/1/2006 |volume=37 |issue=5 |pages=515–522 |doi=10.1037/0735-7028.37.5.515}}
Norcross and colleagues (2010) listed it as seventh out of their list of ten most discredited drug and alcohol interventions:
*{{cite journal |last=Norcross |first=John C. |author2=Koocher, Gerald P. |author3=Fala, Natalie C. |author4=Wexler, Harry K. |title=What Does Not Work? Expert Consensus on Discredited Treatments in the Addictions |journal=Journal of Addiction Medicine |date=1/7/2010 |volume=4 |issue=3 |pages=174–180 |doi=10.1097/ADM.0b013e3181c5f9db |pmid=21769032}}
Glasner-Edwards and colleagues also identified it as discredited:
*{{cite journal |last=Glasner-Edwards |first=Suzette |author2=Rawson, Richard |title=Evidence-based practices in addiction treatment: Review and recommendations for public policy |journal=Health Policy |date=1/10/2010 |volume=97 |issue=2-3 |pages=93–104 |doi=10.1016/j.healthpol.2010.05.013 |pmid=20557970 |pmc=2951979}}</ref> Entre as razões para considerar PNL uma pseudociência é que as evidências a favor dela são limitadas a anedotas e testemunhos pessoais.<ref>Ver por exemplo:
*{{cite journal |authors=Biedermann, Heinz-Joachim; Bradley, E. Jane |title=Bandler and Grinder's neurolinguistic programming: Its historical context and contribution. |journal=Psychotherapy: Theory, Research, Practice, Training |date=1/1/1985 |volume=22 |issue=1 |pages=59–62 |doi=10.1037/h0088527 |accessdate=24/5/2013 |url=http://psycnet.apa.org/journals/pst/22/1/59/ |publisher=APA |issn=0033-3204 |oclc=1588338}}
*{{cite journal |last1=Tye |first1=Marcus J.C. |title=Neurolinguistic programming: Magic or myth? |journal=Journal of Accelerative Learning & Teaching |volume=19 |issue=3-4 |pages=309–342 |year=1994 |issn=0273-2459 |id=2003-01157-001}}</ref>
que não é informada pela compreensão científica da neurociência e lingüística,<ref>Ver por exemplo:
*{{cite journal |authors=Biedermann, Heinz-Joachim; Bradley, E. Jane |title=Bandler and Grinder's neurolinguistic programming: Its historical context and contribution. |journal=Psychotherapy: Theory, Research, Practice, Training |date=1/1/1985 |volume=22 |issue=1 |pages=59–62 |doi=10.1037/h0088527 |accessdate=24/5/2013 |url=http://psycnet.apa.org/journals/pst/22/1/59/ |publisher=APA |issn=0033-3204 |oclc=1588338}}
*{{cite journal |authorlink= |last1=Levelt |first1=Willem J.M |title=u voor neuro-linguistische programmering |journal=Skepter |volume=9 |issue=3 |pages= |publisher=Skepsis |location= |year=1996 |language=Dutch |url=http://www.skepsis.nl/nlp.html |doi=}}</ref>
e que o nome "programação neurolinguística" usa palavras de jargão para impressionar leitores e ofuscar ideias ofuscadas, enquanto a própria PNL não relaciona nenhum fenômeno às estruturas neurais e não tem nada em comum com linguística ou programação.<ref>See the following:
*{{cite journal |last=Witkowski |first=Tomasz |title=Thirty-Five Years of Research on Neuro-Linguistic Programming. NLP Research Data Base. State of the Art or Pseudoscientific Decoration? |journal=Polish Psychological Bulletin |date=1/1/2010 |volume=41 |issue=2 |doi=10.2478/v10059-010-0008-0}}
*{{cite book |last=Corballis |first=M.C. |title=Mind Myths: Exploring Popular Assumptions About the Mind and Brain |year=1999 |publisher=John Wiley & Sons |location=Chichester, UK |isbn=0-471-98303-9 |page=41 |edition=Repr. |editor=S.D. Sala |chapter=Are we in our right minds?}}
*{{cite journal |last1=Drenth |first1=Pieter J.D |title=Growing anti-intellectualism in Europe; a menace to science |journal=Studia Psychologica |volume=45 |issue= |pages=5–13 |publisher= |location= |year=2003 |url=http://www.allea.org/Pages/ALL/4/881.bGFuZz1FTkc.pdf |doi=}}
*{{cite journal |author=Beyerstein, B.L |year=1990 |title=Brainscams: Neuromythologies of the New Age |journal=International Journal of Mental Health |volume=19 |issue=3 |pages=27–36 (27) |url=http://psycnet.apa.org/psycinfo/1991-10658-001}}
For more information on the use of neuroscience terms to lend the appearance of credibility to arguments, see {{Cite journal |doi=10.1162/jocn.2008.20040 |title=The Seductive Allure of Neuroscience Explanations |journal=Journal of Cognitive Neuroscience |volume=20 |issue=3 |pages=470–7 |year=2008 |last1=Weisberg |first1=D. S. |last2=Keil |first2=F. C. |last3=Goodstein |first3=J. |last4=Rawson |first4=E. |last5=Gray |first5=J. R. |pmid=18004955 |pmc=2778755}}</ref> De fato, na educação, a PNL tem sido usada como um exemplo chave de pseudociência. <ref> Veja, por exemplo, o seguinte:
*{{cite book |title=Scientific Thinking in Speech and Language Therapy |publisher=Psychology Press |author=Lum.C |year=2001 |page=16 |isbn=0-8058-4029-X}}
*{{cite journal |last=Lilienfeld |first=Scott O. |author2=Lohr, Jeffrey M. |author3=Morier, Dean |title=The Teaching of Courses in the Science and Pseudoscience of Psychology: Useful Resources |journal=Teaching of Psychology |date=1/7/2001 |volume=28 |issue=3 |pages=182–191 |doi=10.1207/S15328023TOP2803_03}}
*{{cite book |publisher=Wiley-Blackwell |vauthors=Dunn D, Halonen J, Smith R |title=Teaching Critical Thinking in Psychology |year=2008 |page=12 |isbn=978-1-4051-7402-2}}</ref>


{{referências|col=3}}
Esta conexão é chamada de "link neurológico" e, em [[essência]], é um estado de focalização mental desencadeado pela atenção, interesse, motivação, envolvimento total. Neste estado é descrito que o indivíduo está "neurologicamente aberto ao aprendizado". É um estado chamado "pleno de recursos".

No segundo tipo de aprendizagem, a pessoa faz uma síntese criativa e, utilizando descrições inusitadas advindas de outras áreas do conhecimento, refaz a percepção, modificando os filtros de percepção, as crenças e valores provenientes desta percepção. Um dos mecanismos que usa são as analogias e [[metáfora]]s e o objetivo é que o significado da experiência seja modificado (ressignificação) ou a estrutura ambiental ou contextual da experiência seja refeita ou, pelo menos, percebida de forma diferente (reestruturação, reposicionamento ou reframing).

== PNL e liderança ==
Objetiva identificar e liberar habilidades de liderança, melhorar a eficácia na comunicação e nos relacionamentos, desenvolver e manter estados de excelência pessoal e abordar o trabalho de grupo com [[ecologia]] e visão sistêmica.

== PNL e hipnose ericksoniana ==
A [[hipnose ericksoniana]], assim denominada por ter sido criada pelo Dr. Milton Erickson, fundador da ''American Society of Clinical Hypnosis'', surgiu como modernização da hipnose clássica.

Trata-se de um estado alterado de consciência e percepção, de profundo [[Relaxamento muscular|relaxamento]], no qual, segundo Dr. Erickson, o consciente e o inconsciente podem ser focalizados por ficarem mais receptivos à sugestão terapêutica.

Também segundo ele, o trabalho hipnótico facilitaria a descoberta de novas opções na vida e a quebra de padrões de [[sentimento]]s e comportamentos indesejáveis

<!-- Ocultei este trecho porque já colocamos referências internas ao artigo específico do assunto. Se você acredita que o que está apresentado aqui complementa o artigo específico, por favor, edite aquele artigo utilizando este conteúdo.

; O que é hipnose?
''veja um artigo completo sobre [[hipnose]]''.

Várias definições sobre Hipnose:

* A Hipnose é imaginação guiada: o hipnotizador ou outra pessoa ou a própria pessoa (na auto-hipnose) atua como guia para uma experiência, vista como uma fantasia.
* A Hipnose é um estado de consciência alterado natural. A pessoa entra no estado hipnótico, um estado diferente do estado “normal” através de um processo natural não envolvendo a ingestão de drogas ou outros tratamentos físicos.
* Hipnose é um estado relaxado com maior receptividade a sugestões. A pessoa entra num estado de grande relaxamento físico e mental e subseqüentemente fica mais responsiva a sugestões. Em outras palavras, Hipnose é “imaginação acreditada”.
* Hipnose é um estado de intensa concentração, focalizando e maximizando o envolvimento com uma única ideia ou um estímulo sensorial de cada vez.
* É o estado de adormecimento perceptivo sensorial trocando-o pelo estado perceptivo espiritual.
* A Hipnose Clínica é um processo de comunicação e influência inter-pessoal. O hipnoterapeuta é o componente específico que permite que a experiência subjetiva do cliente seja alterada para que a influência terapêutica aconteça. Abordando a Hipnose do ponto de vista internacional, a ênfase é colocada em ser um bom comunicador. O que significa ser capaz de reconhecer os estilos de pensamento do outro e ter a competência de organizar a sua comunicação para maximizar as chances de ser compreendido em um ou mais níveis de tal maneira que ela seja benéfica ao outro. A comunicação terapêutica é aquela que, de alguma maneira, influencia a pessoa que está sofrendo para sentir e se comportar de maneira diferente que seja mais adaptada, adequada e benéfica
-->

{{referências}}


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 18h48min de 25 de julho de 2017

Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem de comunicação, desenvolvimento pessoal e psicoterapia criado por Richard Bandler e John Grinder na California, Estados Unidos na década de 1970. Os criadores da PNL afirmam que existe uma conexão entre os processos neurológicos ("neuro-"), a linguagem (linguística ) e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência ( programação ), e que estes podem ser alterados para alcançar informações específicas e metas na vida.[1][2] Bandler e Grinder também afirmam que a metodologia de PNL pode "modelar" as habilidades de pessoas excepcionais, permitindo que alguém adquira essas habilidades.[3][4] Eles afirmam também que, muitas vezes em uma única sessão, a PNL pode tratar problemas como fobias, depressão, distúrbios ticos, doença psicossomática, miopia,[5] alergia, resfriado comum,[6] e distúrbios de aprendizagem.[7][8]

A PNL tem sido cientificamente desacreditada,[9][10] mas continua a ser comercializado por alguns hipnoterapeutas e por algumas empresas que organizam seminários e workshops sobre treinamento de gestão para empresas.[11] Não há evidências científicas que apoiem as alegações feitas pelos defensores da PNL sendo então desacreditada e tratada como uma pseudociência por especialistas.[9][12] Revisões científicas afirmam que a PNL se baseia em metáforas desatualizadas de como funciona o cérebro que são inconsistentes com a teoria neurológica atual e contêm numerosos erros factuais.[13][14] Revisões também descobriram que toda a pesquisa de apoio sobre PNL continha falhas metodológicas significativas e que havia três vezes mais estudos de uma qualidade muito maior que não conseguiram reproduzir as "reivindicações extraordinárias" feitas por Bandler, Grinder e outros praticantes de PNL.[10][12] Mesmo assim, a PNL foi adotada por alguns hipnoterapeutas e também por empresas que realizam seminários comercializados como treinamento de liderança para empresas e agências governamentais.[11][13]

História e desenvolvimento

A programação neurolinguística surgiu na Universidade da Califórnia (EUA) no final dos anos 60 e início dos anos 70 com John Grinder e Richard Bandler. O foco original da PNL foi o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de três terapeutas renomados e bem-sucedidos Dr. Milton Erickson (hipnoterapia), Fritz Perls (gestalt) e Virginia Satir (terapia familiar sistêmica). Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também a realização de mudanças.

Apesar de sua popularidade,[15] a PNL continua a causar controvérsia. Muitos trabalhos acadêmicos na última década basearam-se nos pressupostos da PNL e alguns usam este fato para defender a validade da PNL. Contudo, a inexistência de investigações imparciais e independentes faz com que o quadro não apresente alteração sob o prisma da Metodologia Científica. A PNL também tem sido criticada por não ter conseguido ainda estabelecer um órgão regulador e certificador que seja amplamente reconhecido a ponto de poder impor um padrão e um código de ética profissional.[16]. Seus criadores, ainda vivos, detêm os direitos sobre os conceitos e técnicas e licenciam aqueles que se submetem às suas diretrizes. Embora a regulação seja irrelevante no que diz respeito à alteração de seu status pseudocientífico, representaria um avanço no sentido de normatizar a classe.

Foi proposta em 1974 como um conjunto de modelos e princípios que descrevem a relação entre a mente (neuro) e a linguagem (linguística - verbal e não verbal) e como a sua interação pode ser organizada (programação) para afectar a mente, o corpo ou o comportamento do indivíduo. A partir de padrões linguísticos e comportamentais, Richard Bandler e John Grynder construíram modelos mentais que pudessem ser usados por outras pessoas. Os criadores da PNL então aplicaram tais modelos em seu próprio trabalho. Padrões que podem não ter estado disponíveis em quaisquer dos modelos anteriores podem agora ser construídos, a partir da representação formal que os criadores da PNL desenvolveram. Novas técnicas e modelos foram (e vão sendo) desenvolvidos.

Pessoas como Virginia Satir (terapeuta familiar), Milton Erickson (médico psiquiatra e hipnoterapeuta), Gregory Bateson (antropólogo especialista em cibernética) e Fritz Perls (pai da gestalterapia) tiveram resultados extraordinários com muitos dos seus pacientes.[17]

Tecnologia

Apesar de ser assim largamente considerada pelo público, a PNL não é exatamente uma ciência. Mais propriamente é considerada uma metodologia ou uma tecnologia, para enfatizar o fato de que não tem um objeto de estudo independente e, portanto, não é uma ciência no sentido lato do termo. Trata de linguagem, mas não é exatamente uma raiz da Linguística. Fala de sistemas mas não é Cibernética. Fala de comportamento e mudança mas não é só Psicologia. Fala de liderança, gestão, motivação, aprendizagem, mas não é só Administração, Política, Comunicação ou Pedagogia. A PNL se aproveita de conhecimentos de vários campos e os inter-relaciona, em uma espécie de "corte transversal" entre vários assuntos, com um jargão próprio e simplificado visando facilitar seu acesso. Assim como em várias novas metodologias, não há como testar muitas das suas asserções pelo modelo científico atual, principalmente no que diz respeito às percepções subjetivas, que nem sempre são cientificamente explanáveis. Nesse ponto de vista, a PNL é pragmática, se importando mais com os resultados que com o apoio científico. Embora haja resultados relatados, ainda não há uma sistematização consolidada.

Pode-se dizer que a PNL é um corpo de conhecimentos que pretende desenvolver a excelência na experiência subjetiva e no comportamento objetivo do ser humano, buscando aprimorar sua comunicação para facilitar o atingimento de metas de superação.

Nem todos sabem que a PNL advoga puramente a pragmática, importando-se primariamente com a obtenção de resultados. Assim, muitos, erroneamente, acreditam que há apoio a algum pressuposto análogo à "paranormalidade", "pensamento positivo", ou a "forças espirituais", etc. Sendo baseada no pragmatismo, na PNL utilizamos o termo "programação" baseado em uma analogia computacional para a mente humana. Isto é, encara o cérebro como uma espécie de hardware e a mente e os pensamentos como uma espécie de software, numa analogia de que podemos "reprogramar" a mente humana, retirando defeitos, ou seja, erros de programação gerados no passado.

Muitas das técnicas da PNL não são propriamente novidades, sendo que, por exemplo, padrões mentais já haviam sido descobertos e chamados por outros nomes diversos. Mesmo que a palavra "padrão" tenha vários significados para um neurolinguista, um desses significados é o sistemas de crenças e percepções filtradas da realidade (filtros), criadas em um momento do passado e que podem, por mudanças das circunstâncias ou da própria pessoa, se tornarem inapropriadas. Assim, "reprogramar" uma pessoa, pelo ponto de vista da PNL, é ajudá-la a modificar os seus padrões mentais e entender os seus metaprogramas básicos - o que os formaram.

Mundo real e o mundo percebido

Um dos pontos básicos de que a PNL trata diz respeito ao que é chamado diferença entre o mundo real e o mundo percebido. A mente cria modelos da realidade, usando referências dos cinco sentidos. E estes modelos são "filtrados" pela focalização da atenção, de modo que o mesmo estímulo percebido se transforma em comportamentos totalmente diferentes, para várias pessoas. Um esquimó, por exemplo, percebe o gelo e a neve de forma completamente diferente de uma pessoa urbana. Sua experiência da neve é mais rica, com muito mais referências. De certa maneira, ele "vive em outro mundo subjetivo".

Isso é a mente para a PNL - uma construção de experiências perceptivas, em um processamento em várias camadas. Por praticidade, chama de níveis conscientes e inconscientes. Usa o termo porque ajuda em seus processos práticos. Ela juntou vários conceitos e constatações da teoria da comunicação, da linguística, da cibernética, da teoria dos sistemas e da gestalt, da terapia familiar, da hipnose ericksoniana, da neurociência e a partir deles criou alguns pressupostos, uma série de parâmetros para tentar explicar a "caixa preta" da mente humana, e assim tentar entender como mudar o comportamento humano a partir da comunicação interna e externa, que dizem respeito à como o ser humano se comunica "consigo mesmo" e com o mundo exterior a ele.

As práticas de PNL, com os exercícios de mudança, visam alinhar o pensamento lógico e o intuitivo, a dedução e a indução, conectando toda a motivação e emoção que podem estar dispersas no indivíduo, para ficarem à serviço de suas decisões. A PNL utiliza técnicas que poderíamos chamar de meditativas e hipnóticas para estabelecer o que chama de "estados focalizados" e assim tentar fazer com que a pessoa utilize o seu pensamento da melhor maneira possível. Por isso, muitos dos exercícios recorrem a "estados alterados de consciência", ou estados de transe.

Pressupostos

As pressuposições da PNL são princípios sobre os quais se fundamenta sua aplicação. São eles o seguintes:

  • As pessoas respondem à sua interpretação da realidade, não à realidade em si.
  • Ter uma escolha ou opção é melhor do que não ter.
  • As pessoas fazem a melhor escolha que podem no momento.
  • As pessoas funcionam perfeitamente.
  • Todas as ações têm um propósito.
  • Todo comportamento possui intenção positiva.
  • A mente inconsciente contrabalança a consciente; ela não é maliciosa.
  • O significado da comunicação não é simplesmente aquilo que você pretende, mas também a resposta que obtém.
  • Já temos todos os recursos de que necessitamos ou então podemos criá-los.
  • Mente e corpo formam um sistema. São expressões diferentes da mesma pessoa.
  • Processamos todas as informações através de nossos sentidos.
  • Modelar desempenho bem-sucedido leva à excelência.
  • Se quiser compreender, aja.[18]

PNL e terapia

Para a maioria das pessoas, a PNL é uma forma de psicoterapia. E a maioria dos livros de PNL considerados mais "sérios" são, na verdade, de aplicações da PNL na mudança de comportamentos individuais, e, assim, apresentam descrições de resultados terapêuticos. No entanto os praticantes de PNL afirmam que a PNL não é terapia - é aprendizagem.

Por quê? A abordagem psicoterapêutica básica, ensinada nas faculdades, ainda é a clássica "descrição de sintomas - encaixe em um diagnóstico - preceituação de tratamento". Em contrapartida, a PNL seguiu o caminho que poderemos chamar de "Modelagem a partir de Sistemas Eficientes"[19]. Isto é, começou com a investigação do que dava certo, não no que estava errado.

Aquilo que a pessoa já sabe fazer bem

Nesta abordagem é, desde o princípio, posto em foco aquilo que a pessoa já sabe fazer bem, e aquilo que ela pode melhorar. São experimentados modelos novos, mudanças de pontos de vista, sejam cognitivos ou comportamentais (metaposição, ressignificação e remodelagem), e motiva-se o indivíduo - agora encarado como um aluno, e não como um paciente - a experimentar estratégias novas de pensar, sentir e agir (comportamento).

Crítica científica

No início da década de 1980, a PNL foi anunciada como um avanço importante em psicoterapia e aconselhamento, atraindo algum interesse em pesquisa sobre aconselhamento e psicologia clínica. No entanto, como ensaios controlados não mostraram nenhum benefício da PNL e seus defensores fizeram reivindicações cada vez mais duvidosas, o interesse científico na PNL desapareceu.[15][20] Numerosas revisões de literatura e metanálises falharam em mostrar evidências às suposições ou à eficácia da PNL como método terapêutico.[21] Enquanto alguns praticantes de PNL argumentaram que a falta de apoio empírico é devido à insuficiência de testes de pesquisa na PNL,[22] o consenso científico é de que a PNL é pseudociência[23] e que as tentativas de descartar os resultados da pesquisa com base nesses argumentos "[constituem] s uma admissão de que a PNL não tem uma base de dados e que os praticantes de PNL estão buscando uma credibilidade post-hoc".[24] Pesquisas na comunidade acadêmica mostraram que a PNL é amplamente desacreditada entre os cientistas.[25] Entre as razões para considerar PNL uma pseudociência é que as evidências a favor dela são limitadas a anedotas e testemunhos pessoais.[26] que não é informada pela compreensão científica da neurociência e lingüística,[27] e que o nome "programação neurolinguística" usa palavras de jargão para impressionar leitores e ofuscar ideias ofuscadas, enquanto a própria PNL não relaciona nenhum fenômeno às estruturas neurais e não tem nada em comum com linguística ou programação.[28] De fato, na educação, a PNL tem sido usada como um exemplo chave de pseudociência. [29]

Referências

  1. Tosey, P. & Mathison, J., (2006) "Introducing Neuro-Linguistic Programming." Centre for Management Learning & Development, School of Management, University of Surrey. (em inglês)
  2. Dilts, R., Grinder, J., Delozier, J., and Bandler, R. (1980). Neuro-Linguistic Programming: Volume I: The Study of the Structure of Subjective Experience. [S.l.]: Cupertino, CA: Meta Publications. p. 2. ISBN 978-0-916990-07-7  (em inglês)
  3. Bandler, Richard; Grinder, John (1975). The Structure of Magic I: A Book about Language and Therapy. [S.l.]: Science and Behavior Books Inc. pp. 5–6. ISBN 0-8314-0044-7  (em inglês)
  4. Bandler, Richard (1993). Time for a Change. [S.l.]: Meta Pubns. p. vii. ISBN 978-0-916990-28-2. Em sessões únicas, eles podem acelerar o aprendizado, neutralizar as fobias, aumentar a criatividade, melhorar os relacionamentos, eliminar as alergias e até mesmo caminhar sobre fogo sem queimar os pés. A PNL atinge o objetivo de sua criação. Temos maneiras de fazer o que apenas um gênio poderia fazer há uma década.  (em inglês)
  5. Pickersgill, Gina. «Dr Richard Bandler On Healing – A Special Interview – by Gina Pickersgill». NLP Life Training. The Best You Corporation. Consultado em 8 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 1 de março de 2012.
    GINA: Eu vi você demonstrar uma técnica que algumas pessoas se referem ao tratamento de Dr. Bandler's Beauty? Por favor, conte-nos sobre isso.
    Basicamente, o que aconteceu foi que notei que, quando eu hipnóticamente regrido as pessoas repetidamente, elas pareciam mais jovens. Então comecei a pensar, bem, não há uma maneira de manter isso. Percebi quando regressei hipnóticamente as pessoas antes dos 5 anos de idade, que atualmente usavam óculos, e então não precisavam mais deles para ver. Então eu comecei a deixar os olhos das pessoas jovens até o presente e isso mudaria radicalmente a prescrição de seus óculos até o ponto em que pudessem enxergar melhor. E feito o suficiente, alguns deles podiam enxergar sem óculos.
      (em inglês)
  6. Grinder, John; Richard Bandler; Connirae Andreas, eds. (1981), Trance-Formations: Neuro-Linguistic Programming and the Structure of Hypnosis, ISBN 0-911226-23-0, Moab, UT: Real People Press, Em um seminário, Bandler & Grinder (1981, p. 166) afirmou que uma única sessão de PNL combinada com hipnose poderia eliminar certos problemas de visão, como a miopia e curar o resfriado comum (op.cit., P. 174) ... (Também, op.cit., P. 169) Bandler e Grinder acreditavam que, ao combinar PNL com regressão hipnótica, não só se curou um problema, mas tornou-se amnésico do fato do que existiu. Assim, após uma sessão de "terapia", um fumante negou fumar antes, mesmo quando a família e os amigos insistiam o contrário, tornando-se incapaz de explicar tais evidências como manchas de nicotina.  (em inglês)
  7. Bandler, Richard (2008). What is NLP? (Promotional video). NLP Life. Consultado em 1 de maio de 2013. Podemos facilmente eliminar uma fobia em dez minutos - toda vez.  (em inglês)
  8. Grinder, John; Bostic St. Clair, Carmen (2001). «Chapter 4: Personal Antecedents of NLP». Whispering In The Wind. [S.l.]: J & C Enterprises. ISBN 0-9717223-0-7  (em inglês)
  9. a b Thyer, Bruce A.; Pignotti, Monica G. (15 de maio de 2015). Science and Pseudoscience in Social Work Practice. [S.l.]: Springer Publishing Company. pp. 56–57, 165–167. ISBN 978-0-8261-7769-8. As NLP became more popular, some research was conducted and reviews of such research have concluded that there is no scientific basis for its theories about representational systems and eye movements.  (em inglês)
  10. a b Witkowski, Tomasz (1 de janeiro de 2010). «Thirty-Five Years of Research on Neuro-Linguistic Programming. NLP Research Data Base. State of the Art or Pseudoscientific Decoration?». Polish Psychological Bulletin. 41 (2). doi:10.2478/v10059-010-0008-0  (em inglês)
  11. a b Dowlen, Ashley (1 de janeiro de 1996). «NLP – help or hype? Investigating the uses of neuro-linguistic programming in management learning». Career Development International. 1 (1): 27–34. doi:10.1108/13620439610111408  (em inglês)
  12. a b Sharpley, Christopher F. (1 de janeiro de 1987). «Research findings on neurolinguistic programming: Nonsupportive data or an untestable theory?». Journal of Counseling Psychology. 34 (1): 103–107. doi:10.1037/0022-0167.34.1.103  (em inglês)
  13. a b von Bergen, C. W.; Gary, Barlow Soper; Rosenthal, T.; Wilkinson, Lamar V. (1997). «Selected alternative training techniques in HRD». Human Resource Development Quarterly. 8 (4): 281–294. doi:10.1002/hrdq.3920080403  (em inglês)
  14. Druckman, Daniel (1 de novembro de 2004). «Be All That You Can Be: Enhancing Human Performance». Journal of Applied Social Psychology. 34 (11): 2234–2260. doi:10.1111/j.1559-1816.2004.tb01975.x  (em inglês)
  15. a b Grant J. Devilly (2005) Power Therapies and possible threats to the science of psychology and psychiatry Australian and New Zealand Journal of Psychiatry Vol.39 p.437 Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Devilly 2005" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  16. Schütz, P. «A consumer guide through the multiplicity of NLP certification training». Consultado em dezembro de 2006  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  17. [1]
  18. O'CONNOR, Joseph. Manual de Programação Neurolinguística: PNL. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. p. 5-7
  19. "Programação Neurolinguística: Introdução" no Dinâmica Social
  20. Gelso, C J; Fassinger, R E (1 de janeiro de 1990). «Counseling Psychology: Theory and Research on Interventions». Annual Review of Psychology. 41 (1): 355–386. PMID 2407174. doi:10.1146/annurev.ps.41.020190.002035. A programação neurolingüística, focada em tais variáveis como a preferência pelo modo sensorial e uso(ex.: Graunke & Roberts 1985) e a correspondência de predicados (ex.: Elich et al 1985, Mercier & Johnson 1984) mostraram-se promissoras no início da década, mas depois de vários anos de resultados conflitantes e confusos, Sharpley (1984, 1987) analisou a pesquisa e concluiu que havia pouco suporte aos pressupostos da PNL. Esta pesquisa está agora claramente em declínio, ressaltando o valor das avaliações pontuais e a publicação de resultados não sustentáveis na orientação de esforços empíricos. 
  21. Veja, por exemplo, o seguinte:
    • Sharpley, Christopher .F. (1984). «Predicate matching in NLP: a review of research on the preferred representational system.». Journal of Counseling Psychology (31): 238–48. doi:10.1037/0022-0167.31.2.238 
    • Sharpley, Christopher F. (1 de janeiro de 1987). «Research findings on neurolinguistic programming: Nonsupportive data or an untestable theory?». Journal of Counseling Psychology. 34 (1): 103–107. doi:10.1037/0022-0167.34.1.103 
    • Heap. M., (1988) Neurolinguistic programming: An interim verdict. In M. Heap (Ed.) Hypnosis: Current Clinical, Experimental and Forensic Practices. London: Croom Helm, pp. 268–280.
    • Druckman, Daniel; Swets, John A. (1988). «Enhancing human performance: Issues, theories, and techniques». Washington, DC: National Academy Press. Human Resource Development Quarterly. 1 (2): 202–206. doi:10.1002/hrdq.3920010212 
    • Druckman, Daniel (1 November 2004). «Be All That You Can Be: Enhancing Human Performance». Journal of Applied Social Psychology. 34 (11): 2234–2260. doi:10.1111/j.1559-1816.2004.tb01975.x  Verifique data em: |data= (ajuda)
    • von Bergen, C. W.; Gary, Barlow Soper; Rosenthal, T.; Wilkinson, Lamar V. (1997). «Selected alternative training techniques in HRD». Human Resource Development Quarterly. 8 (4): 281–294. doi:10.1002/hrdq.3920080403 
    • Witkowski, Tomasz (1 de janeiro de 2010). «Thirty-Five Years of Research on Neuro-Linguistic Programming. NLP Research Data Base. State of the Art or Pseudoscientific Decoration?». Polish Psychological Bulletin. 41 (2). doi:10.2478/v10059-010-0008-0 
  22. Veja, por exemplo, o seguinte:
  23. Ver os seguintes: Para uma descrição das táticas de influência social utilizadas pela PNL e terapias pseudocientíficas semelhantes, veja Devilly, Grant J. (1 de maio de 2005). «Power Therapies and possible threats to the science of psychology and psychiatry». Australian and New Zealand Journal of Psychiatry. 39 (6): 437–445. PMID 15943644. doi:10.1111/j.1440-1614.2005.01601.x 
  24. Roderique-Davies, G. (2009). «Neuro-linguistic programming: Cargo cult psychology?». Journal of Applied Research in Higher Education. 1 (2): 58–11. doi:10.1108/17581184200900014  [2]
  25. Norcross and colleagues (2006) decobriu que a PNL recebe classificações semelhantes a terapia com golfinhos, Hipoterapia, psicosintese, programas de sustos e técnica de liberdade emocional:
    • Norcross, John C.; Koocher, Gerald P.; Garofalo, Ariele (1 de janeiro de 2006). «Discredited psychological treatments and tests: A Delphi poll.». Professional Psychology: Research and Practice. 37 (5): 515–522. doi:10.1037/0735-7028.37.5.515 
    Norcross and colleagues (2010) listed it as seventh out of their list of ten most discredited drug and alcohol interventions:
    • Norcross, John C.; Koocher, Gerald P.; Fala, Natalie C.; Wexler, Harry K. (1 de julho de 2010). «What Does Not Work? Expert Consensus on Discredited Treatments in the Addictions». Journal of Addiction Medicine. 4 (3): 174–180. PMID 21769032. doi:10.1097/ADM.0b013e3181c5f9db 
    Glasner-Edwards and colleagues also identified it as discredited:
  26. Ver por exemplo:
  27. Ver por exemplo:
  28. See the following: For more information on the use of neuroscience terms to lend the appearance of credibility to arguments, see Weisberg, D. S.; Keil, F. C.; Goodstein, J.; Rawson, E.; Gray, J. R. (2008). «The Seductive Allure of Neuroscience Explanations». Journal of Cognitive Neuroscience. 20 (3): 470–7. PMC 2778755Acessível livremente. PMID 18004955. doi:10.1162/jocn.2008.20040 
  29. Veja, por exemplo, o seguinte:
    • Lum.C (2001). Scientific Thinking in Speech and Language Therapy. [S.l.]: Psychology Press. p. 16. ISBN 0-8058-4029-X 
    • Lilienfeld, Scott O.; Lohr, Jeffrey M.; Morier, Dean (1 de julho de 2001). «The Teaching of Courses in the Science and Pseudoscience of Psychology: Useful Resources». Teaching of Psychology. 28 (3): 182–191. doi:10.1207/S15328023TOP2803_03 
    • Dunn D, Halonen J, Smith R (2008). Teaching Critical Thinking in Psychology. [S.l.]: Wiley-Blackwell. p. 12. ISBN 978-1-4051-7402-2 

Ver também

Bibliografia

  • O'CONNOR, Joseph. Manual de programaçao neurolinguistica:PNL: um guia prático para alcançar os resultados que você quer.Rio de Janeiro:Qualitymark, 2003.
  • Coaching com PNL (Em Portugues) (2004) - O'connor, Joseph / Lages, Andrea - Qualitymark
  • Qualidade começa em mim (Em Portugues) (2002) - Chung, Tom - Novo Século
  • ANDREAS, Steve; FAULKNER, Charles (org.).PNL: a nova tecnologia do sucesso.Rio de Janeiro: Elsevier, 1995.
  • ROBBINS, Anthony. Poder sem limites: o caminho do sucesso pessoal pela programação neurolinguística. Rio de Janeiro: BestSeller, 2007.
  • BANDLER, Richard; LA VALLE, John. Engenharia da persuasão. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
  • BANDLER, Richard. Hora de mudar. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
  • BANDLER, Richard; GRINDER, John. Atravessando: passagens em psicoterapia. São Paulo: Summus, 1984.
  • BANDLER, Richard; GRINDER, John. A estrutura da magia: um livro sobre linguagem e terapia. Rio de janeiro: LTC, 1977.
  • BANDLER, Richard; GRINDER, John. Resignificando: programação neurolinguistica e a transformação do significado. São Paulo: Summus, 1986.
  • BANDLER, Richard. Usando sua mente: as coisas que você não sabe que não sabe.