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Adaptações Isopoda terrestres
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=== Locomoção ===
=== Locomoção ===
Os isópodes são animais bentônicos e a maioria encontra-se adaptado para rastejar. Muitos isópodes aquáticos escavam, e alguns constroem túneis através do substrato, amontoando o material escavado contra as paredes. Os isópodes aquáticos geralmente nadam tão bem quanto rastejam. Mais comumente, os pleópodes são utilizados para nadar, e nas famílias Sphaeromatidae e Serolidae, os primeiros três pares são especialmente adaptados para nadar, enquento que a troca gasosa restringe-se aos pleópodes mais posteriores.<ref name=":1" /> A locomoção em espécies terrestres é do tipo caminhante, e foi facilitada pela compressão dorso-ventral do corpo.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Edney|primeiro=E. B.|data=1968-08-01|titulo=Transition from Water to Land in Isopod Crustaceans|url=https://academic.oup.com/icb/article/8/3/309/145643|jornal=Integrative and Comparative Biology|lingua=en|volume=8|numero=3|paginas=309–326|doi=10.1093/icb/8.3.309|issn=1540-7063}}</ref>
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== Adaptações para a vida terrestre ==
Os isópodes terrestres, como os tatuzinhos de jardim, são membros da subordem Oniscoidea. Acredita-se que tenham invadido a terra diretamente a partir do mar, em vez de através da água doce, ocupando uma larga variedade de habitats e exibindo graus variáveis de tolerância às condições dessecantes. Muitas espécies vivem por baixo de rochas, em cascas de árvores e no húmus de folhas de regiões temperadas e tropicais. Algumas espécies são capazes de viver em desertos, pântanos e na orla das praias. A ''Ligia'' é a forma mais comum de isópodes que habitam o litoral, estando amplamente disseminada em estacariais, cais e rochas na margem da água.

A maioria dos isópodes terrestres possui algumas adaptações para reduzir a perda de água, mas o grupo é consideravelmente bem menos adaptado a esse respeito que outros artrópodes terrestres, como os insetos. Os tatuzinhos tendem a ser noturnos e vivem por baixo de rochas e em outros lugares onde o ambiente seja úmido. Eles nunca desenvolveram uma epicutícula cérea do tipo responsável pela redução da evaporação. O fino exoesqueleto ventral é o local de evaporação primária. Em geral, os tatuzinhos são são fotonegativos e fortemente tigmotáticos e podem diferenciar alterações relativamente ligeiras na umidade, razões que tendem a mantê-los sob abrigos protetores durante o dia. A capacidade de  enrolar-se em uma bola evoluiu em muitos Oniscoidea, adaptação que proporciona proteção e também uma forma de reduzir a perda de água.

Os olhos dos tatuzinhos são pouco desenvolvidos, resultado do comportamento discreto e noturno desses animais e de uma dieta vegetativa que não exige visão avançada para ser localizada. Glândulas repugnantes são usadas para defesa contra predadores, como formigas e aranhas. Os tubérculos e placas térgicos servem como proteção, principalmente nas formas que se enrolam em uma bola, além de reduzirem a evaporação. <ref name=":1" /> <ref name=":2" />

Nas trocas gasosas, as adaptações fisiológicas dos isópodes terrestres vão desde a realização das trocas gasosas por meio da superfícies do corpo até o desenvolvimento de órgãos altamente especializados na obtenção de oxigênio atmosférico, os pulmões pleopodais.<ref name=":2" />

A reposição da perda de água pela evaporação do tegumento interno geralmente provêm do alimento úmido e da bebida, mas algumas espécies de deserto substituem a perda de água ao interagirem com a areia úmida e por meio da absorção cutânea de moléculas de água provenientes da umidade do ar. Em outros grupos, existe um sistema de canais superficiais que transportam toda água que entra em contato com o dorso do animal até a superfície ventral e depois retorna às brânquias.<ref name=":1" />

A facilidade de locomoção na terra, a proteção exoesqueletal, a respiração adaptada e a possibilidade de conservar a água necessária, tanto por mecanismos fisiológicos como comportamentais, são alguns dos fatores de evolução que contribuíram para o sucesso dos isópodes no meio terrestre.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Coraiola|primeiro=Maria Aparecida Sídor|ultimo2=Loyola e Silva|primeiro2=Jayme de|data=00/1999|titulo=A formação dos oostegitos em Porcellio dilatatus Brandt (Crustácea, Isopoda, Oniscidea) em laboratório|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-81751999000500021&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista Brasileira de Zoologia|lingua=pt|volume=16|paginas=305–318|doi=10.1590/S0101-81751999000500021|issn=0101-8175}}</ref>


== Ecologia ==
== Ecologia ==

Revisão das 23h49min de 23 de junho de 2019

Como ler uma infocaixa de taxonomiaIsopodos
Euridyce pulchra
Euridyce pulchra
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Subclasse: Eumalacostraca
Superordem: Peracarida
Ordem: Isopoda
Subordens
Anthuridea

Asellota
Calabozoida
Epicaridea
Flabellifera
Gnathiidea
Microcerberidea
Oniscidea
Phreatoicidea
Valvifera

Os isópodos ou isópodes, (latim científico: Isopoda) são pequenos crustáceos achatados dorso-ventralmente e sem carapaça, componentes da superordem Pericardia. São marinhos, dulciaquícolas ou terrestres, sendo os mais bem sucedidos crustáceos terrestres. A ordem inclui cerca de 10000 espécies, distribuídos em 10 subordens, com tamanhos que variam de 0,5 a 500 mm. Análises filogenéticas e registros fósseis sugerem que o grupo tenha surgido ao menos à 300 milhões de anos, no período Carbonífero do Paleozóico. O nome Isopoda deriva do Grego iso- (de ἴσος ísos, que significa “igual”) e -pod (de ποδ-,raíz de πούς poús, significando “pé”).


Diversidade, Filogenia e Sistemática


Ficheiro:Filogenia Isopodes.png
Filogenia de Brusca & Wilson (1991)

Na filogenia apresentada todos os táxons são subordens, excetos aqueles seguidos de (F.) que são famílias da subordem Flabellifera. Nessa filogenia, foi concluido que Isopoda é um grupo monofilético(um grupo verdadeiro descendente de um ancestral comum) , e que 1 subordem  das 10 , Flabellifera, não é monofilético.Quando não há monofiletismo, há evidências que aquela classificação provavelmente não reflete a verdadeira filogenia daquele grupo.

Evolução

Os mais antigos registros fósseis de Isópodes datam do período Carbonífero, no Paleozóico, cerca de 300 milhões de anos atrás. Isópodes aparentemente evoluíram em ambientes marinhos rasos. Os primeiros possuíam caudas curtas, sendo que análises filogenéticas e o registro fóssil  demonstram que os mais antigos Isópodes (assim como as espécies viventes mais basais) pertencem à subordem Phreatoicidea, que possui cauda curta.

Durante o período paleozóico, os phreatoicidos eram amplamente distribuídos ao redor do globo. Atualmente, no entanto, membros deste táxon, portador de cauda curta, vivem em poucos ambientes de água doce, majoritariamente em  rios e lagos da Tasmânia. Praticamente todos os grupos de Isópodes de cauda curta ocupam o que pode ser chamado de refúgio biogeográfico. É possível que a evolução dos mais derivados Isópodes de caudas longas, que começou por volta do Triássico Superior (Mesozóico), tenha influenciado a restrição dos habitats daqueles com cauda curta, devido à competição. Os Isópodes de cauda longa possuem uma maior mobilidade e frequentemente deixam seus abrigos. Essa mudança evidencia uma transição de um estilo de vida sedentário e infaunal (típicos dos táxons de cauda curta) para um mais ativo, presente em subordens e famílias mais derivadas.

Morfologia Externa

A maioria dos Isópodes são crustáceos pequenos (5-15mm). Apresentam um corpo achatado dorso-ventralmente e dividido em três tagmas: cabeça, tórax (pereion) e abdômen (pleon).

A cabeça não apresenta carapaça e é provida dos seguintes pares de apêndices: primeiras antenas (antênulas), segundas antenas (antenas), mandíbulas, primeira maxila e segunda maxila. O primeiro par de antenas é vestigial enquanto o segundo é bem desenvolvido, e ambos relacionam-se com funções sensoriais. As mandíbulas e maxilas relacionam-se com a alimentação, assim como os maxilípedes, estruturas pertencentes ao primeiro segmento torácico, que em isópodes se encontra fundido a cabeça. Ao conjunto das mandíbulas, maxilas e maxilípedes dá-se o nome de peças bucais. Os olhos são sésseis e compostos por número variável de omatídio.[1]

O tórax é constituído de sete segmentos (somitos), cada um com uma par de apêndices ambulatórios (pereópodes) unirremes. Os pereópodes são variáveis, modificados em estruturas locomotoras, preênseis ou para natação.São formados por sete artículos: coxa (normalmente não evidenciada), base, ísquio, mero, carpo, própodo e dátilo. As coxas de cada pereópodes articulam-se ventralmente aos tergitos (nos pleuritos), expandindo-se na forma de placas laterais (placas coxais) em subordens mais derivadas. A parte ventral dos somitos, denominada esternito, constitui-se de uma placa que se situa entre os pereópodes. Nas fêmeas adultas, durante o período de reprodução, forma-se, entre os pereópodes, o marsúpio, constituído de pares de lâminas (oostegitos) que nascem das bases internas dos pereópodes e que relaciona-se com a incubação dos ovos e proteção dos filhotes. [1]

O abdômen compõe-se de cinco segmentos, algumas vezes bem distintos, outras vezes fundidos entre si, possibilitando a constituição de grupos diferentes. Cada um dos segmentos apresenta um par de apêndices foliáceos birremes (pleópodes) bem desenvolvidos e utilizados para natação e trocas gasosas (funcionam como brânquias em táxons aquáticos e como sacos aéreos denominados pseudotraquéias  na maioria dos Oniscidea terrestres). Quase sempre o sexto somito está fundido com o télson, formando o pleotélson, do qual saem um par de urópodes. [1] [2]


Fisiologia

Trocas Gasosas

Os pleópodes (apêndices abdominais) dos isópodes proporcionam a troca gasosa, uma vez que apresenta brânquias em seu interior. Nas formas marinhas, cada ramo do pleópode encontra-se modificado como uma grande lamela chata, e ambos os ramos de cada pleópode funcionam na troca gasosa e na natação. Em alguns isópodes, a troca gasosa e a natação dividem-se entre os pleópodes, com os anteriores sendo franjados e reunidos para nadar, e os posteriores para as trocas gasosas. Estas estruturas repousam tipicamente achatadas contra o lado inferior do abdômen e encontram-se frequentemente protegidos por uma cobertura (o opérculo) formada pelo primeiro par de pleópodes. Em alguns grupos, como nos Valvifera marinhos, os urópodes alongados formam uma cobertura, protegendo a brânquia.[3] Os isopódes terrestres conseguiram adaptar-se em ambiente terrestre pela substituição das brânquias por estruturas respiratórias semelhantes a pulmões, denominados pulmões pleopodais ou pseudotraquéas, responsáveis pelas trocas gasosas Algumas espécies atraqueadas mantiveram as brânquias. As trocas gasosas por meio da superfície corporal (difusão) também constituem importantes adaptações à vida em ambiente terrestre, principalmente para os grupos atraqueados.[4]

Excreção

A excreção nos isópodes é realizada por glândulas localizadas nas maxilas, as glândulas maxilares. Nas espécies terrestres, as glândulas maxilares são pouco desenvolvidas e excretam detritos nitrogenados na forma de amônia gasosa.[3]

Locomoção

Os isópodes são animais bentônicos e a maioria encontra-se adaptado para rastejar. Muitos isópodes aquáticos escavam, e alguns constroem túneis através do substrato, amontoando o material escavado contra as paredes. Os isópodes aquáticos geralmente nadam tão bem quanto rastejam. Mais comumente, os pleópodes são utilizados para nadar, e nas famílias Sphaeromatidae e Serolidae, os primeiros três pares são especialmente adaptados para nadar, enquanto que a troca gasosa restringe-se aos pleópodes mais posteriores.[3] A locomoção em espécies terrestres é do tipo caminhante, e foi facilitada pela compressão dorso-ventral do corpo.[5]

Adaptações para a vida terrestre

Os isópodes terrestres, como os tatuzinhos de jardim, são membros da subordem Oniscoidea. Acredita-se que tenham invadido a terra diretamente a partir do mar, em vez de através da água doce, ocupando uma larga variedade de habitats e exibindo graus variáveis de tolerância às condições dessecantes. Muitas espécies vivem por baixo de rochas, em cascas de árvores e no húmus de folhas de regiões temperadas e tropicais. Algumas espécies são capazes de viver em desertos, pântanos e na orla das praias. A Ligia é a forma mais comum de isópodes que habitam o litoral, estando amplamente disseminada em estacariais, cais e rochas na margem da água.

A maioria dos isópodes terrestres possui algumas adaptações para reduzir a perda de água, mas o grupo é consideravelmente bem menos adaptado a esse respeito que outros artrópodes terrestres, como os insetos. Os tatuzinhos tendem a ser noturnos e vivem por baixo de rochas e em outros lugares onde o ambiente seja úmido. Eles nunca desenvolveram uma epicutícula cérea do tipo responsável pela redução da evaporação. O fino exoesqueleto ventral é o local de evaporação primária. Em geral, os tatuzinhos são são fotonegativos e fortemente tigmotáticos e podem diferenciar alterações relativamente ligeiras na umidade, razões que tendem a mantê-los sob abrigos protetores durante o dia. A capacidade de  enrolar-se em uma bola evoluiu em muitos Oniscoidea, adaptação que proporciona proteção e também uma forma de reduzir a perda de água.

Os olhos dos tatuzinhos são pouco desenvolvidos, resultado do comportamento discreto e noturno desses animais e de uma dieta vegetativa que não exige visão avançada para ser localizada. Glândulas repugnantes são usadas para defesa contra predadores, como formigas e aranhas. Os tubérculos e placas térgicos servem como proteção, principalmente nas formas que se enrolam em uma bola, além de reduzirem a evaporação. [3] [5]

Nas trocas gasosas, as adaptações fisiológicas dos isópodes terrestres vão desde a realização das trocas gasosas por meio da superfícies do corpo até o desenvolvimento de órgãos altamente especializados na obtenção de oxigênio atmosférico, os pulmões pleopodais.[5]

A reposição da perda de água pela evaporação do tegumento interno geralmente provêm do alimento úmido e da bebida, mas algumas espécies de deserto substituem a perda de água ao interagirem com a areia úmida e por meio da absorção cutânea de moléculas de água provenientes da umidade do ar. Em outros grupos, existe um sistema de canais superficiais que transportam toda água que entra em contato com o dorso do animal até a superfície ventral e depois retorna às brânquias.[3]

A facilidade de locomoção na terra, a proteção exoesqueletal, a respiração adaptada e a possibilidade de conservar a água necessária, tanto por mecanismos fisiológicos como comportamentais, são alguns dos fatores de evolução que contribuíram para o sucesso dos isópodes no meio terrestre.[6]

Ecologia

Isópodes possuem um papel importante no funcionamento dos solos dos ecossistemas, e consequentemente também nos serviços ligados aos ecossistemas fornecidos pelo solo. Eles atuam principalmente no primeiro processo de fragmentação de detritos, contribuindo para a entrada de matéria orgânica de alta qualidade, e  aumentando o microbioma para uma futura ciclagem de nutrientes no solo.[7]

Bibliografia

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  6. Coraiola, Maria Aparecida Sídor; Loyola e Silva, Jayme de (00/1999). «A formação dos oostegitos em Porcellio dilatatus Brandt (Crustácea, Isopoda, Oniscidea) em laboratório». Revista Brasileira de Zoologia. 16: 305–318. ISSN 0101-8175. doi:10.1590/S0101-81751999000500021  Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. van Gestel, Cornelis A.M.; Loureiro, Susana; Zidar, Promoz (3 de dezembro de 2018). «Terrestrial isopods as model organisms in soil ecotoxicology: a review». ZooKeys. 801: 127–162. ISSN 1313-2970. doi:10.3897/zookeys.801.21970