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Teorema da função inversa: diferenças entre revisões

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Inserção de duas versões do teorema para o R^n, de aplições do teorema, métodos de demonstração e generalizações do teorema.
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O '''teorema da função inversa''' é um importante resultado da [[análise real]] que estabelece a existência, ainda que localmente, de um [[função inversa]] para uma aplicação continuamente diferenciável. E embora este teorema possua equivalência com o [[Teorema da função implícita]], cujas ideias apereceram inicialmente nos escritos de [[Isaac Newton]], [[Joseph-Louis Lagrange|Joseph Louis Lagrange]] (1736-1813) foi o matemático que apresentou um resultado que essencialmente é uma versão do  Teorema da Função Inversa. Além da garantia da inversibilidade de aplicações, podemos utilizar este resultado para demostrar o [[Teorema fundamental da álgebra]] e resultados envolvendo superfícies regulares, no ramo da [[Geometria diferencial]]. Por outro lado, ainda existem versões generalizadas para este resultado, envolvendo [[Função holomorfa|funções holomorfas]] e aplicações definidas em [[Espaço de Banach]], por exemplo.
O '''teorema da função inversa''' é um importante resultado da [[análise real]]. Admite diversas versões, todas estabelecem basicamente a existência local de um [[função inversa]] para uma aplicação continuamente diferenciável .


== Versão na reta ==
== Versão na reta ==
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: <math>\left.\frac{df^{-1}(y)}{dy}\right|_{y=f(x)}= \left(\frac{df(x)}{dx}\right)^{-1}</math>
: <math>\left.\frac{df^{-1}(y)}{dy}\right|_{y=f(x)}= \left(\frac{df(x)}{dx}\right)^{-1}</math>


== Versão em <math>\mathbb{R}^n</math> ==
== Versões em <math>\mathbb{R}^n</math> ==
Se <math>f:\mathbb{R}^n\to\mathbb{R}^n</math> é de classe <math>C^R\,</math> e <math>Df\,</math> é invertível num ponto <math>x_0\,</math> então <math>f\,</math> é localmente um [[difeomorfismo]] de classe <math>C^R\,</math>.


===== Se <math>f:U\to\mathbb{R}^n</math> é de classe <math>C^k\, (k\geq 1)</math> no aberto <math>U \subset \mathbb{R}^n</math>. Se <math>\alpha \in U</math>é tal que <math>f'(\alpha): \mathbb{R}^n \to \mathbb{R}^n </math> é invertível então existe uma bola aberta <math>B=B(\alpha; \delta) \subset U</math> tal que restrição <math>f|_{B}</math> é um [[difeomorfismo]] sobre um aberto <math>V \ni f (\alpha)</math>.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/869851054|título=Análise real|ultimo=Lima, Elon Lages, 1929-|local=Rio de Janeiro|isbn=9788524400483|oclc=869851054}}</ref> =====
onde <math>Df\,</math> é a diferencial da <math>f\,</math>


===== Sejam <math>U \subset \mathbb{R}^n</math>um aberto e <math>f: U \subset \mathbb{R}^n </math>de classe <math>C^k (1\leq k \leq \infty)</math>tal que, em um ponto <math>x_0 \in U, f'(x_0) \in \mathcal{L}(\mathbb{R}^n)</math>é um [[isomorfismo]]. Então <math>f</math>é um difeomorfismo de classe <math>C^k</math>de uma vizinhança <math>V</math>de <math>x_0</math>sobre uma vizinhança <math>W</math>de <math>f(x_0)</math>.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/56193152|título=Análise no espaço Rn|ultimo=Lima, Elon L.|data=2000|editora=IMPA|local=Rio de Janeiro|isbn=8524401893|oclc=56193152}}</ref> =====
Obs: O Teorema da Função Inversa vale se, e somente se, o Teorema da Função Implícita vale.


== Métodos de demonstração ==
{{Portal3|Matemática}}
Dentre os diversos métodos de demonstração do Teorema da função inversa, podemos destacar os métodos utlizados para as versões acima.


Na primeira versão, utilizamos fundamentalmente um resultado que garante que o inverso de um homeomorfismo de classe <math>C^1</math>entre abertos é diferenciável de modo que para demonstrar que <math>f|_B</math> é difeomorfismo, faz-se necessário mostrar apenas que <math>f(B)\ \subset \mathbb R^n</math>é aberto, em que B é definido a partir da hipóstese que <math>f'(\alpha): \mathbb{R}^n \to \mathbb{R}^n </math>é invertível e, em particular, é injetiva.
{{DEFAULTSORT:Teorema Funcao Inversa}}

Para segunda versão, podemos considerar a demonstração mais comumente utilizada na literatura, que utiliza-se conceitos advindos da teoria de [[Espaço métrico|Espaços Métricos]] e fundamentam-se no [[Teorema do ponto fixo de Banach]]. Nesse senitdo, é utilizado o resultado conhecido como perturbação da identidade para garantir que <math>f|_V</math>é um homeomorfismo de V em um aberto <math>W \ni f(x_0)</math>. Além disso, podemos adequar V de modo que <math>f'(x)</math>seja invertível, restando mostrar que <math>f^{-1}(x)</math>é diferenciável e é de classe <math>C^k</math>, em que a primeira parte é mostrada por definição e a segunda por indução sobre k.

== Exemplo ==
Consideremos <math>f:\mathbb R^2 \to \mathbb R^2,</math> definida por <math>f(x,y)=(e^x\cos y, e^x\sin y).</math> O determinante jacobiano é:

<math> \begin{vmatrix} e^x\cos y & -e^x \sin y \\ e^x \sin y & e^x \cos y \end{vmatrix} = e^2x(\cos^2 y+\sin^2 y)=e^2x
</math>

que é não-nulo para todo <math> (x,y) \in \mathbb R^2.
</math> Concluimos que <math> f
</math> é um difeomorfismo local de classe <math> C^\infty .
</math>

== Aplicações ==

=== Toda matriz próxima da identidade <math>I_n</math>tem raiz quadrada. ===
Dadas as matrizes<math>x, m \in M(n \times n)</math>, diz-se que <math>x</math>é raiz quadrada de <math>m</math>quando <math>x^2=m</math>. Considerando a aplicação <math>f: M(n\times n) \to M(n \times n), f(x)=x^2</math>de classe <math>C^\infty</math>, sua derivada num ponto <math>x \in M(n\times n)</math>é a tranformação linear <math>f'(x): \mathbb R^{n^2} \to \mathbb R^{n^2}</math>, dada por <math>f'(x) \cdot m =m \cdot x+x\cdot m</math>. Em particular, para <math>x=I_n ,</math> tem-se <math>f'(I_n)\cdot m=2m</math>, logo <math>f'(I_n): \mathbb R^{n^2} \to \mathbb R^{n^2}</math>é isomorfismo. Então, do teorema da função inversa, existe um aberto <math>U \subset M(n\times n)</math>, contendo a matriz identidade, restrita ao qual <math>f</math> é um difeomorfismo sobre o aberto <math>V=f(U)</math>. Assim, para toda matriz <math>y \in V</math>existe uma única matriz <math>x= \surd y \in U</math>tal que <math>x^2=y</math>. Além disso, a aplicação <math>f^{-1}: V \to U, y \mapsto \surd y</math>é de classe <math>C^\infty</math>.
<br />

=== Teorema fundamendal da Álgebra. ===

====== Seja  <math>p:\mathbb R^2 \rightarrow \mathbb R^2 </math>um polinômio complexo não constante, <math>p(z)=a_{0}+ a_{1}z+...+a_{n}z^n, \, a_{n} \neq 0, \, n\geq 1</math>. Afirmamos que p é sobrejetivo. Em particular, existe  <math>z_0 \in \mathbb R^2</math>tal que <math>p(z_0)=0 </math>.  ======
A demonstração desse teorema utiliza-se inicialmente do conceito de derivada como uma transformação linear para denotar para cada <math>z \in \mathbb R^2</math>a derivada de 𝑝 no ponto 𝑧 por <math>p'(z)</math>  e definir o conjunto <math>F= \{ z \in \mathbb R^2 \, | \, p'(z)=0\}</math>. Uma vez que um polinômio não-nulo possui número finito de raízes, garantimos que o conjunto <math>F</math>, assim como  <math>p(F)</math> , é finito e consequentemente  <math>\mathbb R^2 -p(F)</math>é [[conexo]]. A fim de satisfazer as hipóteses do  Teorema da Função Inversa, definimos por restrição de <math>p</math> uma nova aplicação  <math>P: \mathbb R^2 - p^{-1}(p(F)) \rightarrow\mathbb R^2 -p(F)</math>, garantindo que para cada <math>z \in P, \, z \notin F, P'(z)=p'(z)</math> é um complexo não-nulo e portanto, <math>P'(z)</math>é um isomorfismo. Deste modo, pelo  Teorema da Função Inversa, 𝑃 é uma aplicação aberta, e em particular, a imagem de  𝑃  é um subconjunto aberto de <math>\mathbb R^2 - p(F)</math>. Mas por outro lado, pode se mostrar que o conjunto de valores de P é um subconjunto fechado de  <math>\mathbb R^2 - p(F)</math>, concluindo que a imagem de  𝑝  é aberta e fechada em  <math>\mathbb R^2 - p(F)</math>, que é conexo. Portanto,  P  é sobrejetivo em <math>\mathbb R^2 - p(F)</math>, e como <math>p(F)</math>  está contido na imagem de  <math>p</math>, tem-se que <math>p</math> é sobrejetivo em  <math>\mathbb R^2</math>, o que conclui a demonstração.
<br />

=== A inversa de aplicações lineares <math>i: GL(\mathbb{R}^n) \to GL(\mathbb{R}^n)</math>é de classe <math>C^k</math>. ===
Por simplicidade, ponhamos <math>U=GL(\mathbb R^n)</math>. Definamos <math>\Phi: U \times U \to U \times U</math>por <math>\Phi(X, Y)=(X, XY)</math>. Então <math>\Phi \in C^\infty</math>com <math>\Phi '(X, Y) \cdot (H, K)=(H, XK+HY)</math>. Logo <math>\Phi'(X,Y): \mathcal L (\mathbb R^n) \times \mathcal L (\mathbb R^n) \to \mathcal L (\mathbb R^n) \times \mathcal L (\mathbb R^n)</math>é um isomorfismo, cujo inverso é dado por <math>(A, B) \mapsto (A, X^{-1}B-X^{-1}AY)</math>. Segue do teorema da função inversa que <math>\Phi </math>é um difeomorfismo local e como <math>\Phi </math>é injetora, segue que é difeomorfismo. Em particular, sua inversa <math>\Phi^{-1}: U \times U \to U \times U</math>, dada por <math>\Phi^{-1}(S, T)=(S, S^{-1}T)</math>, é diferenciável. Seja <math>\eta:U \to U \times U</math>definida por <math>\eta(S)=(S, I)</math>A composta <math>\xi \circ \eta: U \to U </math>é diferenciável. Mas <math>\xi \circ \eta(S)= S^{-1}= i(S)</math>e, portanto, <math>i:U \to U </math>é um difeomorfismo. De <math>X \cdot i(X)=I</math>, segue-se por fiferenciação que, para todo <math>H \in \mathcal L (\mathbb R^n), H \cdot I(X)+X\cdot i'(X)\cdot H=0</math> e portanto, <math>i'(X) \cdot H=-X^{-1}HX^{-1}.</math> Segue-se que <math>i(X)=X^{-1}</math>é de classe <math>C^\infty .</math>

== Generalizações ==

=== Espaços de Banach ===
Seja <math>U</math>uma vizinhança aberta da origem de <math>X</math>e <math>F: U \to Y</math>uma função continuamente diferenciável. Suponha que a derivada de Fréchet <math>dF_0: X \to Y</math>de <math>F</math> no ponto 0 é um isomorfismo linear limitado de X em Y, então existe uma vizinhança aberta <math>V</math>de <math>F(0)</math>em <math>Y</math>e uma função continuamente diferenciável <math>G: V \to X</math>tal que <math>F(G(y))=y, \forall y \in V</math>. Mais ainda, <math>G(y)</math>é a única solução suficientemente pequena x para <math>F(x)=y</math>.<ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/502210349|título=Optimization by vector space methods|ultimo=Luenberger, David G., 1937-|data=[1998]|editora=Wiley|isbn=047118117X|oclc=502210349}}</ref>

=== Funções holomorfas ===
Seja <math>F</math> uma função holomorfa definida num aberto <math>U \subset \mathbb C^n</math> em <math>\mathbb C^n</math>. Se a matriz jacobiana das derivadas complexas é inversível em um ponto <math>p</math>, então <math>F</math>é uma função inversível na vizinhança de <math>p</math>.<ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/752481237|título=From holomorphic functions to complex manifolds|ultimo=Fritzsche, Klaus.|data=2011|editora=Springer|isbn=9781441929839|oclc=752481237}}</ref>

== Referências ==
<references />{{Portal3|Matemática}}

{{DEFAULTSORT:Teorema da Função Inversa}}
[[Categoria:Análise real]]
[[Categoria:Análise real]]
[[Categoria:Teoremas de matemática|Funcao Inversa]]
[[Categoria:Teoremas de matemática|Funcao Inversa]]


[[de:Satz von der impliziten Funktion#Satz von der Umkehrabbildung]]
[[de:Satz von der impliziten Funktion#Satz von der Umkehrabbildung]]
[[Categoria:Cálculo multivariável]]
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Revisão das 23h49min de 7 de julho de 2019

O teorema da função inversa é um importante resultado da análise real que estabelece a existência, ainda que localmente, de um função inversa para uma aplicação continuamente diferenciável. E embora este teorema possua equivalência com o Teorema da função implícita, cujas ideias apereceram inicialmente nos escritos de Isaac Newton, Joseph Louis Lagrange (1736-1813) foi o matemático que apresentou um resultado que essencialmente é uma versão do  Teorema da Função Inversa. Além da garantia da inversibilidade de aplicações, podemos utilizar este resultado para demostrar o Teorema fundamental da álgebra e resultados envolvendo superfícies regulares, no ramo da Geometria diferencial. Por outro lado, ainda existem versões generalizadas para este resultado, envolvendo funções holomorfas e aplicações definidas em Espaço de Banach, por exemplo.

Versão na reta

Seja uma função de classe num domínio aberto. Se e então existe um intervalo onde a é injetora e, portanto, sobrejetiva em sua imagem. Ademais, se é a inversa de em sua imagem, temos:

Versões em

Se é de classe no aberto . Se é tal que é invertível então existe uma bola aberta tal que restrição é um difeomorfismo sobre um aberto .[1]
Sejam um aberto e de classe tal que, em um ponto é um isomorfismo. Então é um difeomorfismo de classe de uma vizinhança de sobre uma vizinhança de .[2]

Métodos de demonstração

Dentre os diversos métodos de demonstração do Teorema da função inversa, podemos destacar os métodos utlizados para as versões acima.

Na primeira versão, utilizamos fundamentalmente um resultado que garante que o inverso de um homeomorfismo de classe entre abertos é diferenciável de modo que para demonstrar que é difeomorfismo, faz-se necessário mostrar apenas que é aberto, em que B é definido a partir da hipóstese que é invertível e, em particular, é injetiva.

Para segunda versão, podemos considerar a demonstração mais comumente utilizada na literatura, que utiliza-se conceitos advindos da teoria de Espaços Métricos e fundamentam-se no Teorema do ponto fixo de Banach. Nesse senitdo, é utilizado o resultado conhecido como perturbação da identidade para garantir que é um homeomorfismo de V em um aberto . Além disso, podemos adequar V de modo que seja invertível, restando mostrar que é diferenciável e é de classe , em que a primeira parte é mostrada por definição e a segunda por indução sobre k.

Exemplo

Consideremos definida por O determinante jacobiano é:

que é não-nulo para todo Concluimos que é um difeomorfismo local de classe

Aplicações

Toda matriz próxima da identidade tem raiz quadrada.

Dadas as matrizes, diz-se que é raiz quadrada de quando . Considerando a aplicação de classe , sua derivada num ponto é a tranformação linear , dada por . Em particular, para tem-se , logo é isomorfismo. Então, do teorema da função inversa, existe um aberto , contendo a matriz identidade, restrita ao qual é um difeomorfismo sobre o aberto . Assim, para toda matriz existe uma única matriz tal que . Além disso, a aplicação é de classe .

Teorema fundamendal da Álgebra.

Seja  um polinômio complexo não constante, . Afirmamos que p é sobrejetivo. Em particular, existe  tal que 

A demonstração desse teorema utiliza-se inicialmente do conceito de derivada como uma transformação linear para denotar para cada a derivada de 𝑝 no ponto 𝑧 por   e definir o conjunto . Uma vez que um polinômio não-nulo possui número finito de raízes, garantimos que o conjunto , assim como  , é finito e consequentemente  é conexo. A fim de satisfazer as hipóteses do  Teorema da Função Inversa, definimos por restrição de uma nova aplicação  , garantindo que para cada  é um complexo não-nulo e portanto, é um isomorfismo. Deste modo, pelo  Teorema da Função Inversa, 𝑃 é uma aplicação aberta, e em particular, a imagem de  𝑃  é um subconjunto aberto de . Mas por outro lado, pode se mostrar que o conjunto de valores de P é um subconjunto fechado de  , concluindo que a imagem de  𝑝  é aberta e fechada em  , que é conexo. Portanto,  P  é sobrejetivo em , e como   está contido na imagem de  , tem-se que é sobrejetivo em  , o que conclui a demonstração.

A inversa de aplicações lineares é de classe .

Por simplicidade, ponhamos . Definamos por . Então com . Logo é um isomorfismo, cujo inverso é dado por . Segue do teorema da função inversa que é um difeomorfismo local e como é injetora, segue que é difeomorfismo. Em particular, sua inversa , dada por , é diferenciável. Seja definida por A composta é diferenciável. Mas e, portanto, é um difeomorfismo. De , segue-se por fiferenciação que, para todo e portanto, Segue-se que é de classe

Generalizações

Espaços de Banach

Seja uma vizinhança aberta da origem de e uma função continuamente diferenciável. Suponha que a derivada de Fréchet de no ponto 0 é um isomorfismo linear limitado de X em Y, então existe uma vizinhança aberta de em e uma função continuamente diferenciável tal que . Mais ainda, é a única solução suficientemente pequena x para .[3]

Funções holomorfas

Seja uma função holomorfa definida num aberto em . Se a matriz jacobiana das derivadas complexas é inversível em um ponto , então é uma função inversível na vizinhança de .[4]

Referências

  1. Lima, Elon Lages, 1929-. Análise real. Rio de Janeiro: [s.n.] ISBN 9788524400483. OCLC 869851054 
  2. Lima, Elon L. (2000). Análise no espaço Rn. Rio de Janeiro: IMPA. ISBN 8524401893. OCLC 56193152 
  3. Luenberger, David G., 1937- ([1998]). Optimization by vector space methods. [S.l.]: Wiley. ISBN 047118117X. OCLC 502210349 
  4. Fritzsche, Klaus. (2011). From holomorphic functions to complex manifolds. [S.l.]: Springer. ISBN 9781441929839. OCLC 752481237