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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico: diferenças entre revisões

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[[José Galizia Tundisi]] foi presidente de 1995 a 1998,<ref name=ex-presidentes /> e foi sucedido pelo engenheiro [[Evando Mirra de Paula e Silva]], que ocupou o cargo de 1999 a 2001.<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://centrodememoria.cnpq.br/evando-mirra.html |titulo=Evandro Mirra - Centro de Memória - CNPq |data= |acessodata=2020-11-27 |website=centrodememoria.cnpq.br |publicado=}}</ref> Foi sucedido pelo médico [[Esper Abrao Cavalheiro]], presidente de 2001 a 2003,<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://centrodememoria.cnpq.br/esper-cavalheiro.html |titulo=Esper Cavalheiro - Centro de Memória - CNPq |data= |acessodata=2020-11-27 |website=centrodememoria.cnpq.br |publicado=}}</ref> seguido pelo também médico [[Erney Felício Plessmann de Camargo]], que ocupou o cargo entre 2003 e 2007.<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://centrodememoria.cnpq.br/erney-camargo.html |titulo=Erney Camargo - Centro de Memória - CNPq |data= |acessodata=2020-11-27 |website=centrodememoria.cnpq.br |publicado=}}</ref>
[[José Galizia Tundisi]] foi presidente de 1995 a 1998.<ref name=ex-presidentes />


[[Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho]] foi presidente até 2011, quando foi sucedido por [[Glaucius Oliva]], que ficou no cargo até 2015.<ref name=fapema /> Entre 2015 e 2016, o CNPq foi presidido pelo bioquímico [[Hernan Chaimovich Guralnik]] que, de acordo com nota publicada pelo MCTI, deixou o cargo por motivos de saúde.<ref name=sbq /> Entre 2016 e 2019, o CNPq foi presidido pelo engenheiro eletricista [[Mário Neto Borges]].<ref name=g12016 />
[[Marco Antonio Zago]], terceiro médico em sequência, foi presidente de 2007 até até janeiro de 2010.<ref>{{Citar web |ultimo= |primeiro= |url=http://centrodememoria.cnpq.br/marco-zago.html |titulo=Marco Zago - Centro de Memória - CNPq |data= |acessodata=2020-11-27 |website=centrodememoria.cnpq.br |publicado=}}</ref><ref>{{Citar periódico |titulo=Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho é o 23º presidente do CNPq |url=https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672010000100002 |jornal=Rem: Revista Escola de Minas |data=2010-03 |issn=0370-4467 |paginas=7–8 |numero=1 |acessodata=2020-11-27 |doi=10.1590/S0370-44672010000100002 |publicado= |ultimo= |primeiro= |pagina=}}</ref> Foi substituído por [[Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho]], que foi presidente até 2011, quando foi sucedido por [[Glaucius Oliva]], que ficou no cargo até 2015.<ref name=fapema /> Entre 2015 e 2016, o CNPq foi presidido pelo bioquímico [[Hernan Chaimovich Guralnik]] que, de acordo com nota publicada pelo MCTI, deixou o cargo por motivos de saúde.<ref name=sbq /> Entre 2016 e 2019, o CNPq foi presidido pelo engenheiro eletricista [[Mário Neto Borges]].<ref name=g12016 />


Mário foi exonerado em janeiro de 2019, e [[João Luiz Filgueiras de Azevedo]] se tornou o presidente em seu lugar, durante o governo de [[Jair Bolsonaro]]. Em agosto de 2019, como presidente do CNPq, Azevedo anunciou que 80 mil pesquisadores ficariam sem pagamento de suas bolsas de pesquisa a partir de setembro, devido ao déficit no orçamento. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), ao qual o CNPq está ligado, afirmou que estava negociando com a Casa Civil a liberação do dinheiro necessário.<ref name=direto /> Em outubro, o governo federal propôs a fusão do CNPq com a [[Capes]], e Azevedo se pronunciou publicamente contra a ideia.<ref name=shinohara>{{citar web|url=https://oglobo.globo.com/sociedade/presidente-do-cnpq-critica-ideia-de-fusao-com-capes-vai-criar-um-transtorno-enorme-1-24053652|title=Presidente do CNPq critica ideia de fusão com Capes: 'vai criar um transtorno enorme'|data=2019-10-31|autor=Gabriel Shinohara|publicado=O Globo|arquivourl=https://web.archive.org/web/20191101063903/https://oglobo.globo.com/sociedade/presidente-do-cnpq-critica-ideia-de-fusao-com-capes-vai-criar-um-transtorno-enorme-1-24053652|arquivodata=2019-11-01|acessodata=2020-04-18}}</ref>
Mário foi exonerado em janeiro de 2019, e [[João Luiz Filgueiras de Azevedo]] se tornou o presidente em seu lugar, durante o governo de [[Jair Bolsonaro]]. Em agosto de 2019, como presidente do CNPq, Azevedo anunciou que 80 mil pesquisadores ficariam sem pagamento de suas bolsas de pesquisa a partir de setembro, devido ao déficit no orçamento. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), ao qual o CNPq está ligado, afirmou que estava negociando com a Casa Civil a liberação do dinheiro necessário.<ref name=direto /> Em outubro, o governo federal propôs a fusão do CNPq com a [[Capes]], e Azevedo se pronunciou publicamente contra a ideia.<ref name=shinohara>{{citar web|url=https://oglobo.globo.com/sociedade/presidente-do-cnpq-critica-ideia-de-fusao-com-capes-vai-criar-um-transtorno-enorme-1-24053652|title=Presidente do CNPq critica ideia de fusão com Capes: 'vai criar um transtorno enorme'|data=2019-10-31|autor=Gabriel Shinohara|publicado=O Globo|arquivourl=https://web.archive.org/web/20191101063903/https://oglobo.globo.com/sociedade/presidente-do-cnpq-critica-ideia-de-fusao-com-capes-vai-criar-um-transtorno-enorme-1-24053652|arquivodata=2019-11-01|acessodata=2020-04-18}}</ref>


Em abril de 2020, Azevedo foi demitido por Bolsonaro, após combater o governo devido aos cortes de verbas e esvaziamento do órgão. Em seu lugar, assumiu o cargo o agrônomo [[Evaldo Ferreira Vilela]].<ref name=Saldaña /><ref name=Eller /><ref name=g12020 />
Em abril de 2020, Azevedo foi demitido por Bolsonaro, após combater o governo devido aos cortes de verbas e esvaziamento do órgão. Em seu lugar, assumiu o cargo o agrônomo [[Evaldo Ferreira Vilela]].<ref name=Saldaña /><ref name=Eller /><ref name=g12020 />



==Ver também==
==Ver também==

Revisão das 17h37min de 27 de novembro de 2020

 Nota: Não confundir com CPqD.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Logotipo
O paranaense César Lattes (esquerda) e os pernambucanos Mário Schenberg (centro) e José Leite Lopes (direita) — estes considerados os três maiores físicos brasileiros — em reunião no CNPq, 1958.
Organização
Natureza jurídica órgão federal
Missão Fomentar a Ciência, Tecnologia e Inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.
Dependência Governo do Brasil
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Localização
Jurisdição territorial  Brasil
Sede Brasília
Histórico
Criação 15 de janeiro de 1951 (73 anos)
Sítio na internet
cnpq.br

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (até 1974 Conselho Nacional de Pesquisas, cuja sigla, CNPq, se manteve) é uma entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para incentivo à pesquisa no Brasil.[1]

Base jurídica

O CNPq foi criado pela Lei nº 1.310, de 15 de janeiro de 1951, com a denominação de Conselho Nacional de Pesquisas. Na ocasião, o art. 1º, §1º dessa lei atribuiu ao conselho personalidade jurídica própria e o subordinou diretamente à Presidência da República. Posteriormente, a Lei nº 6.129, de 6 de novembro de 1974 transformou o Conselho Nacional de Pesquisas no atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e reformulou sua configuração jurídica, atribuindo-o personalidade jurídica de direito privado, sob a forma de fundação. Desde a edição do Decreto nº 91.146, de 15 de março de 1985, o CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (atual MCTIC). Seu estatuto mais recente foi aprovado pelo Decreto nº 8.866, de 3 de outubro de 2016.

História

Fundado em 15 de janeiro de 1951, pela Lei nº 1.310, o CNPq é considerado uma das instituições mais sólidas na área de investigação científica e tecnológica entre os países em desenvolvimento, seu objetivo principal.[2][3]

O período conturbado do pós-guerra (1949–1954), também marcado por turbulências na política nacional, ampliou o interesse do CNPq em sua iniciativa de capacitar o Brasil para o domínio da energia atômica, tema de importância estratégica naquele momento.[4] Porém, seu papel intensificou-se com o passar do tempo para o financiamento de pesquisas científicas e tecnológicas nas diversas áreas do conhecimento, com bolsas e auxílios.

Com sede em Brasília, o CNPq era o órgão que centralizava a coordenação da política nacional de ciência e tecnologia até a criação do respectivo ministério, em 1985.

O CNPq tem muitos órgãos federais e agências de fomento estrangeiras como parceiros.[5][6]

1995 a 2020

José Galizia Tundisi foi presidente de 1995 a 1998,[7] e foi sucedido pelo engenheiro Evando Mirra de Paula e Silva, que ocupou o cargo de 1999 a 2001.[8] Foi sucedido pelo médico Esper Abrao Cavalheiro, presidente de 2001 a 2003,[9] seguido pelo também médico Erney Felício Plessmann de Camargo, que ocupou o cargo entre 2003 e 2007.[10]

Marco Antonio Zago, terceiro médico em sequência, foi presidente de 2007 até até janeiro de 2010.[11][12] Foi substituído por Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, que foi presidente até 2011, quando foi sucedido por Glaucius Oliva, que ficou no cargo até 2015.[13] Entre 2015 e 2016, o CNPq foi presidido pelo bioquímico Hernan Chaimovich Guralnik que, de acordo com nota publicada pelo MCTI, deixou o cargo por motivos de saúde.[14] Entre 2016 e 2019, o CNPq foi presidido pelo engenheiro eletricista Mário Neto Borges.[15]

Mário foi exonerado em janeiro de 2019, e João Luiz Filgueiras de Azevedo se tornou o presidente em seu lugar, durante o governo de Jair Bolsonaro. Em agosto de 2019, como presidente do CNPq, Azevedo anunciou que 80 mil pesquisadores ficariam sem pagamento de suas bolsas de pesquisa a partir de setembro, devido ao déficit no orçamento. O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), ao qual o CNPq está ligado, afirmou que estava negociando com a Casa Civil a liberação do dinheiro necessário.[16] Em outubro, o governo federal propôs a fusão do CNPq com a Capes, e Azevedo se pronunciou publicamente contra a ideia.[17]

Em abril de 2020, Azevedo foi demitido por Bolsonaro, após combater o governo devido aos cortes de verbas e esvaziamento do órgão. Em seu lugar, assumiu o cargo o agrônomo Evaldo Ferreira Vilela.[18][19][20]


Ver também

Referências

  1. «Apresentação». Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Consultado em 14 de novembro de 2018 
  2. «Lei Nº 1.310». Palácio do Planalto. 15 de janeiro de 1951. Consultado em 14 de novembro de 2018 
  3. «A criação». Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Consultado em 17 de janeiro de 2015 
  4. «Questão Nuclear». Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Consultado em 17 de janeiro de 2015 
  5. «Universidades». Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Consultado em 17 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2013 
  6. «Empresas». Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Consultado em 17 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2013 
  7. «Ex-presidentes do CNPq». CNPq. Cópia arquivada em 26 de julho de 2007 
  8. «Evandro Mirra - Centro de Memória - CNPq». centrodememoria.cnpq.br. Consultado em 27 de novembro de 2020 
  9. «Esper Cavalheiro - Centro de Memória - CNPq». centrodememoria.cnpq.br. Consultado em 27 de novembro de 2020 
  10. «Erney Camargo - Centro de Memória - CNPq». centrodememoria.cnpq.br. Consultado em 27 de novembro de 2020 
  11. «Marco Zago - Centro de Memória - CNPq». centrodememoria.cnpq.br. Consultado em 27 de novembro de 2020 
  12. «Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho é o 23º presidente do CNPq». Rem: Revista Escola de Minas (1): 7–8. Março de 2010. ISSN 0370-4467. doi:10.1590/S0370-44672010000100002. Consultado em 27 de novembro de 2020 
  13. Ivanildo Santos (28 de janeiro de 2011). «Ministro empossa presidentes do CNPq e Finep e destaca a inovação como palavra de ordem». Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão - FAPEMA. Consultado em 18 de abril de 2020 
  14. «Pesquisador Mario Neto Borges é o novo Presidente do CNPQ Sociedade Brasileira de Química». www.sbq.org.br. 4 de outubro de 2016. Consultado em 7 de outubro de 2016 
  15. «Pesquisador Mário Neto Borges é o novo presidente do CNPq». G1. 20 de outubro de 2016 
  16. Maurício Tuffani (16 de agosto de 2019). «Corte de bolsas é 'passo para a destruição do CNPq', diz diretor da UFRJ». Direto da Ciência. Consultado em 18 de abril de 2020 
  17. Gabriel Shinohara (31 de outubro de 2019). «Presidente do CNPq critica ideia de fusão com Capes: 'vai criar um transtorno enorme'». O Globo. Consultado em 18 de abril de 2020. Cópia arquivada em 1 de novembro de 2019 
  18. Paulo Saldaña (17 de abril de 2020). «Governo Bolsonaro demite o presidente do CNPq, órgão de fomento à pesquisa». Folha de S. Paulo. Consultado em 18 de abril de 2020 
  19. Johanns Eller; Leandro Prazeres (17 de abril de 2020). «Presidente do CNPq é exonerado e governo nomeia chefe da Fapemig para o cargo». O Globo. Consultado em 18 de abril de 2020 
  20. «Presidente do CNPq, João Luiz Filgueiras de Azevedo é exonerado». G1. 17 de abril de 2020 

Ligações externas

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