Dilleniaceae: diferenças entre revisões

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As '''dileniáceas''' ('''Dilleniaceae''') constituem uma família de plantas nativas de regiões tropicais e subtropicais, sendo muito frequentes na [[Austrália]]. É a única família da ordem '''Dilleniales''' (reconhecida pelo APG IV (2016)) que, juntamente à ordem [[Gunnerales]], compõe as Eudicotiledôneas Nucleares (Core Eudicots, em inglês).


A família inclui 10 géneros e cerca de 350 espécies. O género ''[[Hibbertia]]'' é particularmente importante em termos comerciais.


A família Dilleniaceae, única família da ordem Dilleniales, possui 12 gêneros com aproximadamente 500 espécies, tem distribuição Pantropical dos quais seis gêneros ocorrem no neotrópico<ref name=":0">{{Citar periódico |url=https://www.journals.uchicago.edu/doi/10.1086/599239 |titulo=Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron) |data=2009-07-01 |acessodata=2021-06-29 |jornal=International Journal of Plant Sciences |número=6 |ultimo=Horn |primeiro=James W. |paginas=794–813 |doi=10.1086/599239 |issn=1058-5893}}</ref>. Encontradas desde o México até o Paraguai, na América do Sul, na África e na Australásia, sendo esses os três maiores centros de diversidade<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.2307/2807715 |titulo=Dilleniaceae Novae Neotropicae VIII. Two New Species of Davilla from Brazil |data=1998-01 |acessodata=2021-06-29 |jornal=Brittonia |número=1 |ultimo=C. |primeiro=Gerardo A. Aymard |paginas=51 |doi=10.2307/2807715 |issn=0007-196X}}</ref>. Apresentam-se de diversas formas como árvores, arbustos, subarbustos eretos ou escandentes, lianas (trepadeiras) lenhosas e, em algumas raras vezes, em forma de ervas<ref>{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/42871714 |titulo=FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: DILLENIACEAE |data=2010 |acessodata=2021-06-29 |jornal=Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo |número=1 |ultimo=BRUNIERA |primeiro=CARLA POLESELLI |ultimo2=GROPPO |primeiro2=MILTON |paginas=59–67 |issn=0302-2439}}</ref>.
== Géneros ==

* ''[[Acrotrema]]'' <small>Jack</small>
No Brasil são encontrados 6 gêneros, sendo 40 espécies<ref name=":1">{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1086/599239 |titulo=Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron) |data=2009-07 |acessodata=2021-06-29 |jornal=International Journal of Plant Sciences |número=6 |ultimo=Horn |primeiro=James W. |paginas=794–813 |doi=10.1086/599239 |issn=1058-5893}}</ref>, das quais as mais conhecidas são: lixeira (C. americana) e espécies do gênero Davilla Vand, ambas possuem propriedades fitoterápicas.
* ''[[Adrastaea]]'' <small>[[DC.]] = Hibbertia Andrews</small>

* ''[[Curatella]]'' <small>[[Loefl.]]</small>
== 1.Etimologia e história ==
* ''[[Davilla]]'' <small>Vand.</small>
Um botânico alemão nascido em Darmstadt no ano de 1684 chamado ''Johann Jacob Dillen (Dillenius)'' foi o responsável por encabeçar diversos estudos descrevendo novas espécies principalmente de musgos e cogumelos. Trabalhou na coleção de plantas de William Sherard, do qual o levou para a Inglaterra, introduzindo o em excursões científicas pelo interior inglês e também no País de Gales. Quando faleceu em 1728, Dillenius deixou uma enorme quantia em dinheiro para a Universidade de Oxford além de sua enorme coleção de livros e plantas.
* ''[[Delima]]'' <small>L. = ''Tetracera'' L.</small>

* ''[[Didesmandra]]'' <small>Stapf</small>
''[[Carolus Linnaeus|Linnaeus]]'' dedicou-lhe a sua ''Crítica Botânica e nomeou o gênero Dillenia em sua homenagem.''<ref>{{Citar web |url=https://www.curvelofaunaeflora.com.br/2015/11/em-curvelo-tem-dilleniaceae.html |titulo=Em Curvelo tem - Dilleniaceae |data=2015-11-19 |acessodata=2021-06-29 |website=Curvelo Fauna e Flora |lingua=pt-BR}}</ref>
* ''[[Dillenia]]'' <small>L.</small>

* ''[[Doliocarpus]]'' <small>Rol.</small>
== 2.Morfologia ==
* ''[[Hibbertia]]'' <small>Andrews</small>
Árvores, arbustos ou cipós, raramente subarbustos ou ervas rizomatosas; Possuem revestimento esclerosado e/ou silicificado às vezes também com tricomas fasciculados; tricomas glandulares muito raros; Plantas sinóticas, ou raramente androdioicas e funcionalmente dióicas<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1086/599239 |titulo=Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron) |data=2009-07 |acessodata=2021-06-29 |jornal=International Journal of Plant Sciences |número=6 |ultimo=Horn |primeiro=James W. |paginas=794–813 |doi=10.1086/599239 |issn=1058-5893}}</ref>.

=== 2.1 Folhas ===
Suas folhas são dispostas em espiral, sendo raramente opostas; lâminas pecioladas ou incomumente sésseis, simples, raramente compostas; margens inteiras ou dentadas; venação cruzada, semicruzada, broquidódroma, ou eucamptódroma, frequentemente retos,com venação secundária paralela terminando nos dentes (quando presentes), e terciárias rigidamente percorridos; não possuem estípulas, mas o pecíolo às vezes possuem asas persistentes ou asas amplexicas caducas, e muitas vezes com uma ampla inserção<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1086/599239 |titulo=Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron) |data=2009-07 |acessodata=2021-06-29 |jornal=International Journal of Plant Sciences |número=6 |ultimo=Horn |primeiro=James W. |paginas=794–813 |doi=10.1086/599239 |issn=1058-5893}}</ref>.

=== 2.2 Flores ===
Possui um terminal de inflorescências, axilares ou ramiflorosos, dos quais são determinados; frequentemente um tirsóide com inflorescências cincinadas ou parcialmente modificadas, com uma panícula ou mônada, às vezes um botrióide ou cinccino; pedicelos comumente com articulação apical. As flores variam de pequenas a muito grandes, actinomórficas ou (principalmente no androécio) monossimétricas, hipógenas ou muito raramente epígenas, sem néctar; receptáculo plano ou raramente cônico; sépalas com distribuição (3) 4-5 (-18), iguais a desiguais, tipicamente livres, vão de membranáceas a coriáceas, imbricadas (quincuncial quando 5), sempre persistente, ligeiramente ou substancialmente acrescente na fruta; pétalas com distribuição (2) 3–5 (–7), livres, elípticas ou obovadas, muitas vezes emarginadas, sendo tipicamente brancas ou amarelas, frequentemente embrulhadas em botão, imbricadas (quincuncial quando 5); estames entre (1 ou 3–) 5–400 (–900), às vezes parcialmente estaminodiais, tipicamente marcescente, livres ou às vezes filamentosos basais, quase totalmente  connados e normalmente agrupados em 1, 2, 3 ou 5 fascículos, raramente formando um tubo curto. Possuem anteras basifixas, ditecal e tetrasporangiados, variando de linear, oblongas a subglobulosas, com deicências via fendas longitudinais, fendas apicais, ou poros apicais; seu gineceu varia de apocárpico a, menos frequentemente, hemissíncarposo, de 1–10 (–20) carpelos dispostos em 1 verticilo (muito raramente 2 verticilos); estigmas puntiformes, óvulos com 1-80, anátropos a campilótropo, quando 1, apótropo, quando 1-2, 1 apótropo e 1 epítropo, ereto ou quando 4 ou mais, pleurótropo e sintrópico, bitegumentado, crassinucelado; placentação submarginal, em 2 (4, 6) fileiras verticais ou basais quando os óvulos 1–2<ref name=":0" />.

=== 2.3 Fruto ===
O fruto possui comumente um folículo ou agregado de folículos ou indeiscente e cercado pelas sépalas carnudas e crescentes, possuindo de forma menos frequente uma cápsula carnuda, baga ou agregado de nutlets; seu arilo é carnoso, oleoso ou ceroso, funicular, raramente vestigial; o revestimento da semente possui tipicamente uma endotesta firmemente esclerotizada ou às vezes cutinizada; raphe curto; endosperma carnudo, oleoso ou às vezes também amiláceo, sendo este abundante; embrião em linha reta<ref name=":0" />.

== 3.Relações filogenéticas ==

== 4.Gêneros ==
* ''[[Acrotrema]]'' <small>Jack</small>
* ''[[Curatella]]'' <small>[[Loefl.]]</small>
* ''[[Davilla]]'' <small>Vand.</small>
* ''[[Didesmandra]]'' <small>Stapf</small>
* ''[[Dillenia]]'' <small>L.</small>
* ''[[Doliocarpus]]'' <small>Rol.</small>
* ''[[Hibbertia]]'' <small>Andrews</small>
* ''[[Neodillenia]]'' <small>Aymard</small>
* ''[[Neodillenia]]'' <small>Aymard</small>
* ''[[Neowormia]]'' <small>Hutch. & Summerh. = ''Dillenia'' L.</small>
* ''[[Pachynema]]'' <small>R. Br. ex DC.</small>
* ''[[Pachynema]]'' <small>R. Br. ex DC.</small>
* ''[[Pinzona]]'' <small>Mart. & Zucc.</small>
* ''[[Pinzona]]'' <small>Mart. & Zucc.</small>
* ''[[Reifferscheidia]]'' <small>C. Presl</small>
* ''[[Schumacheria]]'' <small>Vahl</small>
* ''[[Dillenia]]'' <small>L.</small>
* ''[[Tetracera]]'' <small>L.</small>

* ''[[Schumacheria]]'' <small>Vahl</small>
=== 4.2 gêneros encontrados no brasil ===
* ''[[Tetracera]]'' <small>L.</small>

* ''[[Tigarea]]'' <small>Aubl. = ''Davilla'' Vand.</small>
* [[Davilla]]Vand.,
* ''[[Trimorphandra]]'' <small>Brongn. & Gris = ''Hibbertia'' Andrews</small>
* [[Doliocarpus]] Rol.,
* ''[[Trisema]]'' <small>Hook. f. = ''Hibbertia'' Andrews</small>
* [[Curatella|Curatella Loefl]].,
* ''[[Wormia]]'' <small>Rottb. = ''Dillenia'' [[Carolus Linnaeus|L.]]</small>
* [[Dillenia]] L.
* [[Tetracera]]L.,
* [[Neodillenia]] Aymard,
* [[Pinzona]] Mart. & Zucc.

== 5.Distribuição Fitogeográfica ==

=== 5.1 Ocorrência mundial ===
Sua distribuição vai desde o Brasil até a Austrália, sempre presentes em locais úmidos ou estacionais, frequentemente em  florestas sempre-verdes, semideciduais e nas savanas. Na África continental há um único gênero da família, sendo este Tetracera, do qual é o único de ocorrência pantropical, sendo este gênero também presente no Cerrado Brasileiro. Dillenioideae possui distribuição de Madagascar até o Sri Lanka e o Sul e Leste da índia, ao sudeste da Ásia e do Pacífico (norte da Austrália e Fiji), sendo Schumacheria endêmica para o Sri Lanka. Doliocarpoideae, que possui 4-5 gêneros, possui um centro de diversidade no Brasil, sendo endêmicos para os neotrópicos. Hibbertioideae é a maior subfamília, possuindo provavelmente mais espécies que a família como um todo, sendo estas principalmente endêmicas da Austrália, com distribuição em Madagascar (1 spp.), Nova Caledônia (24 spp.), Fiji (1 spp.) e Nova Guiné (2 spp.). Esta família tem uma distribuição significativa no sul temperado da Austrália, e a região da Província Botânica do Sudoeste da Austrália se encontra como a região de maior riqueza de espécies desta subfamília, e talvez até de toda a família Dilleniaceae. Didesmandra é encontrada apenas em Sarawak, Borneo, e Acrotrema contém sete espécies endêmicas do Sri Lanka, uma espécie nos Ghats Ocidentais da Índia, e outra desde o sul da Tailândia e Mianmar ao norte de Sumatra<ref name=":2">{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1086/599239 |titulo=Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron) |data=2009-07 |acessodata=2021-06-29 |jornal=International Journal of Plant Sciences |número=6 |ultimo=Horn |primeiro=James W. |paginas=794–813 |doi=10.1086/599239 |issn=1058-5893}}</ref>.

=== 5.2 - Ocorrência no Brasil ===
O grupo possui cinco gêneros e cerca de 40 espécies no Brasil. O gênero Curatella Linn, com apenas um representante, Curatella americana L., a famosa “Lixeira”, característico das savanas Neotropicais, possui ocorrência do sul do México até a Bolívia e São Paulo, no Brasil. Um dos gêneros mais diversificados desta família com cerca de 30 espécies Neotropicais de lianas é a Davilla Vandl., caracterizados como arbustos eretos ou escandentes, distribuídas desde o leste do México, até Bolívia e Paraguai, com centro de diversidade no nordeste brasileiro. Doliocarpus Roland, possui ampla distribuição Neotropical, com aproximadamente 45 espécies de lianas lenhosas, sendo distribuídas principalmente na região Amazônica, desde o leste do México até Paraguai e Brasil. Pinzona Mart. & Zucc., possui uma única espécie, Pinzona coriacea Mart. & Zucc., da qual é uma liana lenhosa das florestas amazônicas e América Central. Tetracera Linn., apresenta número vasto de lianas lenhosas de ocorrência pantropical, com espécies na Amazônia, como “cipó-d`água” e “orelha-de-onça” sendo alguns representantes deste grupo. Estudos recentes sobre as Dilleniáceas incluíram cinco gêneros e 80 espécies Neotropicais, desde então cerca de 30 novas espécies e um novo gênero foram adicionados a esta família, dentre elas destacamos Tetracera boomii da floresta de restinga e cerrado, descrita por Aymard<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.2307/3393557 |titulo=A New Species of Doliocarpus and a New Species of Tetracera (Dilleniaceae) from Brazil |data=2003 |acessodata=2021-06-29 |jornal=Novon |número=1 |ultimo=C. |primeiro=Gerardo Aymard |paginas=1 |doi=10.2307/3393557 |issn=1055-3177}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://bdtd.inpa.gov.br/handle/tede/709 |titulo=Filogeografia de Curatella americana L. (Dilleniaceae): uma espécie arbórea das savanas da Amazônia e Brasil Central |data=2011-06-09 |acessodata=2021-06-29 |ultimo=Canuto |primeiro=Jaqueliny Zocca}}</ref>.

== 6. Relações ecológicas ==

=== 6.1 polinização ===
  As primeiras investigações sugeriram que os besouros eram os polinizadores primários de flores de espécies de Hibbertia, bem como a família Dilleniaceae como um todo. No entanto, trabalhos mais recentes indicam que suas flores são principalmente polinizadas por abelhas.

   Enquanto as flores aparentemente não possuem néctar, o pólen serve como única recompensa para os polinizadores. Em Dillenia spp. e Hibbertia spp. com anteras apicalmente porosas, as abelhas removem o pólen das anteras por meio de vibrações torácicas. Em Hibbertia, as abelhas às vezes também usam suas patas dianteiras para raspar o pólen dos poros das anteras. Existem na literatura quatro relações de polinizadores em Hibbertia que estão relacionadas com as diversas arquiteturas florais neste gênero. Desse modo, mesmo que em diferentes espécies de Hibbertia (H. fasciculata e H. stricta) abelhas da mesmo gênero são as responsáveis pela polinização, o pólen é depositado em lugares diferentes nos corpos das mesmas, dos quais são pegos por estigmas que interceptam as abelhas em locais apropriados de seus corpos. Por isso, variação na arquitetura floral entre espécies simpatricas de Hibbertia podem funcionar como uma espécie de mecanismo interespecífico de isolamento. Enquanto as abelhas das famílias Colletidae e Halictidae são aparentemente os polinizadores primários de Hibbertia spp., moscas comedoras de pólen da família Syrphidae podem ser polinizadores secundários em algumas espécies. Há relatos de flores com morfologia originalmente correlacionadas com dois modos de polinização (ambos envolvem polinização por zumbido por abelhas Xylocopa) em Dillenia spp. Observações da biologia da polinização de Dillenia spp. em habitats nativos também indicam visitação ou polinização por abelhas (Apis, Ceratina, Melipona e especialmente Xylocopa)<ref name=":1" />.

=== 6.2 Fogo ===
Em alguns gêneros de Dilleniaceae, existem espécies que vivem em hábitats que possuem certa frequência de queimadas naturais, e por isso sua evolução foi pautada juntamente a esse fato. Por consequência, tais espécies possuem tronco com casca grossa resistente ao fogo, sendo exemplos de gêneros [[Davilla]] e [[Curatella]].

== 7.Reprodução ==
As flores de Dilleniaceae, apesar de seu tamanho muito grande às vezes, possuem um período de antese curto. A hibridização de Hibbertia, e talvez em toda a família, se configura como um evento extremamente raro. Hibbertia hypericoides é protogínica, sendo esta e outras espécies do gênero autoférteis, embora a autogamia não pareça ocorrer aqui. A presença de dioicia funcional presente nas espécies neotropicais de Tetracera reforça a polinização cruzada. As flores de Hibbertia hirsuta normalmente possuem apenas um único estame e são provavelmente cleistogâmicas<ref name=":2" />.

== 8.Fisiologia e fitoquímica ==
Fitoquímica. Polifenóis são proeminentes e diversificados incluindo taninos hidrolisáveis e elagitaninos, já os alcalóides são raros<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1007/978-3-0348-9383-1_6 |titulo=Dilleniaceae |data=1966 |acessodata=2021-06-29 |publicado=Birkhäuser Basel |ultimo=Hegnauer |primeiro=R. |local=Basel |paginas=19–23 |isbn=978-3-0348-9384-8}}</ref>. Quanto ao ácido betulínico, se acumula principalmente na casca, e parece ser uma característica regular da família<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1016/0031-9422(74)85143-5 |titulo=Betulinic acid in the dilleniaceae and a review of its natural distribution |data=1974-09 |acessodata=2021-06-29 |jornal=Phytochemistry |número=9 |ultimo=Pavanasasivam |primeiro=G. |ultimo2=Sultanbawa |primeiro2=M.U.S. |paginas=2002–2006 |doi=10.1016/0031-9422(74)85143-5 |issn=0031-9422}}</ref>. A diversidade de flavonóides é alta, e além dos agliconas e glicosídeos comuns, também foram encontrados alguns compostos O-metilados incomuns, alem de sulfato de flavonol, possuindo estes dois últimos uma associação próxima<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1016/0305-1978(81)90028-4 |titulo=Flavonoid chemistry and systematics of the Dilleniaceae |data=1981-11 |acessodata=2021-06-29 |jornal=Biochemical Systematics and Ecology |número=2-3 |ultimo=Gurni |primeiro=Albert A. |ultimo2=Kubitzki |primeiro2=Klaus |paginas=109–114 |doi=10.1016/0305-1978(81)90028-4 |issn=0305-1978}}</ref>

== 9.Usos ==

=== 9.1 Importância econômica ===
Plantas para ornamentação, extração de compostos químicos de interesse medicinal

=== 9.2 medicina ===
Colocar pelo menos umas 3 fotos, uma de morfologia, uma da árvore ou do cipó-do-fogo, alguma com florzinha.


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* {{((en))}} [http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/top/synonymyorders.html Sinónimos das ordens - Angiosperm Phylogeny Website]
* {{((en))}} [http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/top/synonymyorders.html Sinónimos das ordens - Angiosperm Phylogeny Website]
*{{link|pt|2=http://jb.utad.pt/ordem/dilleniales|3=Ordem Dilleniales na Flora Digital de Portugal - Jardim Botânico UTAD}}
*{{link|pt|2=http://jb.utad.pt/ordem/dilleniales|3=Ordem Dilleniales na Flora Digital de Portugal - Jardim Botânico UTAD}}
*ZAPPI, Daniela Cristina. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Dilleniaceae. '''Rodriguésia''', v. 69, n. 3, p. 1099-1103, 2018.
*(em inglês) {{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1086/599239 |titulo=Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron) |data=2009-07 |acessodata=2021-06-29 |jornal=International Journal of Plant Sciences |número=6 |ultimo=Horn |primeiro=James W. |paginas=794–813 |doi=10.1086/599239 |issn=1058-5893}}
*CANUTO, Jaqueliny Zocca et al. Filogeografia de Curatella americana L.(Dilleniaceae): uma espécie arbórea das savanas da Amazônia e Brasil Central. 2011.


{{Bases de dados taxonómicos}}
{{Bases de dados taxonómicos}}

Revisão das 18h02min de 29 de junho de 2021

Como ler uma infocaixa de taxonomiaDilleniaceae
Hibbertia stellaris
Hibbertia stellaris
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Dilleniales
Família: Dilleniaceae
Salisb.
Géneros
Ver texto


A família Dilleniaceae, única família da ordem Dilleniales, possui 12 gêneros com aproximadamente 500 espécies, tem distribuição Pantropical dos quais seis gêneros ocorrem no neotrópico[1]. Encontradas desde o México até o Paraguai, na América do Sul, na África e na Australásia, sendo esses os três maiores centros de diversidade[2]. Apresentam-se de diversas formas como árvores, arbustos, subarbustos eretos ou escandentes, lianas (trepadeiras) lenhosas e, em algumas raras vezes, em forma de ervas[3].

No Brasil são encontrados 6 gêneros, sendo 40 espécies[4], das quais as mais conhecidas são: lixeira (C. americana) e espécies do gênero Davilla Vand, ambas possuem propriedades fitoterápicas.

1.Etimologia e história

Um botânico alemão nascido em Darmstadt no ano de 1684 chamado Johann Jacob Dillen (Dillenius) foi o responsável por encabeçar diversos estudos descrevendo novas espécies principalmente de musgos e cogumelos. Trabalhou na coleção de plantas de William Sherard, do qual o levou para a Inglaterra, introduzindo o em excursões científicas pelo interior inglês e também no País de Gales. Quando faleceu em 1728, Dillenius deixou uma enorme quantia em dinheiro para a Universidade de Oxford além de sua enorme coleção de livros e plantas.

Linnaeus dedicou-lhe a sua Crítica Botânica e nomeou o gênero Dillenia em sua homenagem.[5]

2.Morfologia

Árvores, arbustos ou cipós, raramente subarbustos ou ervas rizomatosas; Possuem revestimento esclerosado e/ou silicificado às vezes também com tricomas fasciculados; tricomas glandulares muito raros; Plantas sinóticas, ou raramente androdioicas e funcionalmente dióicas[6].

2.1 Folhas

Suas folhas são dispostas em espiral, sendo raramente opostas; lâminas pecioladas ou incomumente sésseis, simples, raramente compostas; margens inteiras ou dentadas; venação cruzada, semicruzada, broquidódroma, ou eucamptódroma, frequentemente retos,com venação secundária paralela terminando nos dentes (quando presentes), e terciárias rigidamente percorridos; não possuem estípulas, mas o pecíolo às vezes possuem asas persistentes ou asas amplexicas caducas, e muitas vezes com uma ampla inserção[7].

2.2 Flores

Possui um terminal de inflorescências, axilares ou ramiflorosos, dos quais são determinados; frequentemente um tirsóide com inflorescências cincinadas ou parcialmente modificadas, com uma panícula ou mônada, às vezes um botrióide ou cinccino; pedicelos comumente com articulação apical. As flores variam de pequenas a muito grandes, actinomórficas ou (principalmente no androécio) monossimétricas, hipógenas ou muito raramente epígenas, sem néctar; receptáculo plano ou raramente cônico; sépalas com distribuição (3) 4-5 (-18), iguais a desiguais, tipicamente livres, vão de membranáceas a coriáceas, imbricadas (quincuncial quando 5), sempre persistente, ligeiramente ou substancialmente acrescente na fruta; pétalas com distribuição (2) 3–5 (–7), livres, elípticas ou obovadas, muitas vezes emarginadas, sendo tipicamente brancas ou amarelas, frequentemente embrulhadas em botão, imbricadas (quincuncial quando 5); estames entre (1 ou 3–) 5–400 (–900), às vezes parcialmente estaminodiais, tipicamente marcescente, livres ou às vezes filamentosos basais, quase totalmente  connados e normalmente agrupados em 1, 2, 3 ou 5 fascículos, raramente formando um tubo curto. Possuem anteras basifixas, ditecal e tetrasporangiados, variando de linear, oblongas a subglobulosas, com deicências via fendas longitudinais, fendas apicais, ou poros apicais; seu gineceu varia de apocárpico a, menos frequentemente, hemissíncarposo, de 1–10 (–20) carpelos dispostos em 1 verticilo (muito raramente 2 verticilos); estigmas puntiformes, óvulos com 1-80, anátropos a campilótropo, quando 1, apótropo, quando 1-2, 1 apótropo e 1 epítropo, ereto ou quando 4 ou mais, pleurótropo e sintrópico, bitegumentado, crassinucelado; placentação submarginal, em 2 (4, 6) fileiras verticais ou basais quando os óvulos 1–2[1].

2.3 Fruto

O fruto possui comumente um folículo ou agregado de folículos ou indeiscente e cercado pelas sépalas carnudas e crescentes, possuindo de forma menos frequente uma cápsula carnuda, baga ou agregado de nutlets; seu arilo é carnoso, oleoso ou ceroso, funicular, raramente vestigial; o revestimento da semente possui tipicamente uma endotesta firmemente esclerotizada ou às vezes cutinizada; raphe curto; endosperma carnudo, oleoso ou às vezes também amiláceo, sendo este abundante; embrião em linha reta[1].

3.Relações filogenéticas

4.Gêneros

4.2 gêneros encontrados no brasil

5.Distribuição Fitogeográfica

5.1 Ocorrência mundial

Sua distribuição vai desde o Brasil até a Austrália, sempre presentes em locais úmidos ou estacionais, frequentemente em  florestas sempre-verdes, semideciduais e nas savanas. Na África continental há um único gênero da família, sendo este Tetracera, do qual é o único de ocorrência pantropical, sendo este gênero também presente no Cerrado Brasileiro. Dillenioideae possui distribuição de Madagascar até o Sri Lanka e o Sul e Leste da índia, ao sudeste da Ásia e do Pacífico (norte da Austrália e Fiji), sendo Schumacheria endêmica para o Sri Lanka. Doliocarpoideae, que possui 4-5 gêneros, possui um centro de diversidade no Brasil, sendo endêmicos para os neotrópicos. Hibbertioideae é a maior subfamília, possuindo provavelmente mais espécies que a família como um todo, sendo estas principalmente endêmicas da Austrália, com distribuição em Madagascar (1 spp.), Nova Caledônia (24 spp.), Fiji (1 spp.) e Nova Guiné (2 spp.). Esta família tem uma distribuição significativa no sul temperado da Austrália, e a região da Província Botânica do Sudoeste da Austrália se encontra como a região de maior riqueza de espécies desta subfamília, e talvez até de toda a família Dilleniaceae. Didesmandra é encontrada apenas em Sarawak, Borneo, e Acrotrema contém sete espécies endêmicas do Sri Lanka, uma espécie nos Ghats Ocidentais da Índia, e outra desde o sul da Tailândia e Mianmar ao norte de Sumatra[8].

5.2 - Ocorrência no Brasil

O grupo possui cinco gêneros e cerca de 40 espécies no Brasil. O gênero Curatella Linn, com apenas um representante, Curatella americana L., a famosa “Lixeira”, característico das savanas Neotropicais, possui ocorrência do sul do México até a Bolívia e São Paulo, no Brasil. Um dos gêneros mais diversificados desta família com cerca de 30 espécies Neotropicais de lianas é a Davilla Vandl., caracterizados como arbustos eretos ou escandentes, distribuídas desde o leste do México, até Bolívia e Paraguai, com centro de diversidade no nordeste brasileiro. Doliocarpus Roland, possui ampla distribuição Neotropical, com aproximadamente 45 espécies de lianas lenhosas, sendo distribuídas principalmente na região Amazônica, desde o leste do México até Paraguai e Brasil. Pinzona Mart. & Zucc., possui uma única espécie, Pinzona coriacea Mart. & Zucc., da qual é uma liana lenhosa das florestas amazônicas e América Central. Tetracera Linn., apresenta número vasto de lianas lenhosas de ocorrência pantropical, com espécies na Amazônia, como “cipó-d`água” e “orelha-de-onça” sendo alguns representantes deste grupo. Estudos recentes sobre as Dilleniáceas incluíram cinco gêneros e 80 espécies Neotropicais, desde então cerca de 30 novas espécies e um novo gênero foram adicionados a esta família, dentre elas destacamos Tetracera boomii da floresta de restinga e cerrado, descrita por Aymard[9][10].

6. Relações ecológicas

6.1 polinização

  As primeiras investigações sugeriram que os besouros eram os polinizadores primários de flores de espécies de Hibbertia, bem como a família Dilleniaceae como um todo. No entanto, trabalhos mais recentes indicam que suas flores são principalmente polinizadas por abelhas.

   Enquanto as flores aparentemente não possuem néctar, o pólen serve como única recompensa para os polinizadores. Em Dillenia spp. e Hibbertia spp. com anteras apicalmente porosas, as abelhas removem o pólen das anteras por meio de vibrações torácicas. Em Hibbertia, as abelhas às vezes também usam suas patas dianteiras para raspar o pólen dos poros das anteras. Existem na literatura quatro relações de polinizadores em Hibbertia que estão relacionadas com as diversas arquiteturas florais neste gênero. Desse modo, mesmo que em diferentes espécies de Hibbertia (H. fasciculata e H. stricta) abelhas da mesmo gênero são as responsáveis pela polinização, o pólen é depositado em lugares diferentes nos corpos das mesmas, dos quais são pegos por estigmas que interceptam as abelhas em locais apropriados de seus corpos. Por isso, variação na arquitetura floral entre espécies simpatricas de Hibbertia podem funcionar como uma espécie de mecanismo interespecífico de isolamento. Enquanto as abelhas das famílias Colletidae e Halictidae são aparentemente os polinizadores primários de Hibbertia spp., moscas comedoras de pólen da família Syrphidae podem ser polinizadores secundários em algumas espécies. Há relatos de flores com morfologia originalmente correlacionadas com dois modos de polinização (ambos envolvem polinização por zumbido por abelhas Xylocopa) em Dillenia spp. Observações da biologia da polinização de Dillenia spp. em habitats nativos também indicam visitação ou polinização por abelhas (Apis, Ceratina, Melipona e especialmente Xylocopa)[4].

6.2 Fogo

Em alguns gêneros de Dilleniaceae, existem espécies que vivem em hábitats que possuem certa frequência de queimadas naturais, e por isso sua evolução foi pautada juntamente a esse fato. Por consequência, tais espécies possuem tronco com casca grossa resistente ao fogo, sendo exemplos de gêneros Davilla e Curatella.

7.Reprodução

As flores de Dilleniaceae, apesar de seu tamanho muito grande às vezes, possuem um período de antese curto. A hibridização de Hibbertia, e talvez em toda a família, se configura como um evento extremamente raro. Hibbertia hypericoides é protogínica, sendo esta e outras espécies do gênero autoférteis, embora a autogamia não pareça ocorrer aqui. A presença de dioicia funcional presente nas espécies neotropicais de Tetracera reforça a polinização cruzada. As flores de Hibbertia hirsuta normalmente possuem apenas um único estame e são provavelmente cleistogâmicas[8].

8.Fisiologia e fitoquímica

Fitoquímica. Polifenóis são proeminentes e diversificados incluindo taninos hidrolisáveis e elagitaninos, já os alcalóides são raros[11]. Quanto ao ácido betulínico, se acumula principalmente na casca, e parece ser uma característica regular da família[12]. A diversidade de flavonóides é alta, e além dos agliconas e glicosídeos comuns, também foram encontrados alguns compostos O-metilados incomuns, alem de sulfato de flavonol, possuindo estes dois últimos uma associação próxima[13]

9.Usos

9.1 Importância econômica

Plantas para ornamentação, extração de compostos químicos de interesse medicinal

9.2 medicina

Colocar pelo menos umas 3 fotos, uma de morfologia, uma da árvore ou do cipó-do-fogo, alguma com florzinha.

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Referências bibliográficas

  1. a b c Horn, James W. (1 de julho de 2009). «Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron)». International Journal of Plant Sciences (6): 794–813. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/599239. Consultado em 29 de junho de 2021 
  2. C., Gerardo A. Aymard (janeiro de 1998). «Dilleniaceae Novae Neotropicae VIII. Two New Species of Davilla from Brazil». Brittonia (1). 51 páginas. ISSN 0007-196X. doi:10.2307/2807715. Consultado em 29 de junho de 2021 
  3. BRUNIERA, CARLA POLESELLI; GROPPO, MILTON (2010). «FLORA DA SERRA DO CIPÓ, MINAS GERAIS: DILLENIACEAE». Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo (1): 59–67. ISSN 0302-2439. Consultado em 29 de junho de 2021 
  4. a b Horn, James W. (julho de 2009). «Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron)». International Journal of Plant Sciences (6): 794–813. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/599239. Consultado em 29 de junho de 2021 
  5. «Em Curvelo tem - Dilleniaceae». Curvelo Fauna e Flora. 19 de novembro de 2015. Consultado em 29 de junho de 2021 
  6. Horn, James W. (julho de 2009). «Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron)». International Journal of Plant Sciences (6): 794–813. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/599239. Consultado em 29 de junho de 2021 
  7. Horn, James W. (julho de 2009). «Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron)». International Journal of Plant Sciences (6): 794–813. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/599239. Consultado em 29 de junho de 2021 
  8. a b Horn, James W. (julho de 2009). «Phylogenetics of Dilleniaceae Using Sequence Data from Four Plastid Loci (rbcL, infA, rps4, rpl16 Intron)». International Journal of Plant Sciences (6): 794–813. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/599239. Consultado em 29 de junho de 2021 
  9. C., Gerardo Aymard (2003). «A New Species of Doliocarpus and a New Species of Tetracera (Dilleniaceae) from Brazil». Novon (1). 1 páginas. ISSN 1055-3177. doi:10.2307/3393557. Consultado em 29 de junho de 2021 
  10. Canuto, Jaqueliny Zocca (9 de junho de 2011). «Filogeografia de Curatella americana L. (Dilleniaceae): uma espécie arbórea das savanas da Amazônia e Brasil Central». Consultado em 29 de junho de 2021 
  11. Hegnauer, R. (1966). «Dilleniaceae». Basel: Birkhäuser Basel: 19–23. ISBN 978-3-0348-9384-8. Consultado em 29 de junho de 2021 
  12. Pavanasasivam, G.; Sultanbawa, M.U.S. (setembro de 1974). «Betulinic acid in the dilleniaceae and a review of its natural distribution». Phytochemistry (9): 2002–2006. ISSN 0031-9422. doi:10.1016/0031-9422(74)85143-5. Consultado em 29 de junho de 2021 
  13. Gurni, Albert A.; Kubitzki, Klaus (novembro de 1981). «Flavonoid chemistry and systematics of the Dilleniaceae». Biochemical Systematics and Ecology (2-3): 109–114. ISSN 0305-1978. doi:10.1016/0305-1978(81)90028-4. Consultado em 29 de junho de 2021