Alaxa

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Alaxa
Nascimento século VI
Manfuha
Morte 629
Manfuha
Etnia Árabes
Ocupação poeta

Alaxa (em árabe: اَلأَعْشَى; romaniz.:Al-A'sha) ou Maimune ibne Cais Alaxa (Maymun Ibn Qays al-A'sha; Manfuha, Négede, 570 — 625) foi um poeta jahiliyyah árabe de Riade, Négede.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Alaxa nasceu antes de Maomé, e viveu o tempo suficiente para aceitar a missão do profeta.[1] Nasceu em (Manfuha, uma aldeia de Iamama, um antigo distrito situado a leste do planalto de Négede, na atual Arábia Saudita. Tornou-se um cantor errante, viajando por toda a Arábia, desde Hadramaute, no sul, até Hira, ao norte, e, naturalmente, frequentando a feira anual em Taife.[1]

Seus poemas de amor são dedicados ao louvor de Huraira, uma escrava negra. Mesmo antes da época de Maomé, ele acreditava na Ressurreição e no Juízo Final, e foi um monoteísta. Essas crenças podem ter sido devido à sua relação com o bispo de Najrã, na atual região de Najrã e com os ibaditas (cristãos) de Hira.[1]

Seus poemas foram elogiados por suas descrições do jumento selvagem, pelo louvor ao vinho, por sua habilidade em louvar e satirizar, e pela variedade de métricas empregadas. Seus poemas mais conhecidos são os de louvor a Maomé.[1]

Edições[editar | editar código-fonte]

  • Seus poemas foram reunidos de várias fontes no Les Poètes arabes chrétiens, de Louis Cheikho (Editora jesuíta, Beirute, 1890), páginas 357-399.[1]
  • Seu elogio a Maomé foi editado por H. Thorbecke, em Al Aša's Lobgedicht auf Muhammad (Leipzig, 1875).[1]

Notas

Referências

Leituras adicionais[editar | editar código-fonte]

  • Les dix grandes odes arabes de l'Anté-Islam, Les Mu'allaquât traduites et présentées par Jacques Berque, La bibliothèque arabe, Éditions Sindbad (1979)
  • Le Guetteur de mirages. Cinq poèmes préislamiques d'al-A‘shâ Maymûn, ‘Abîd b. al-Abras et al-Nâbigha al-Dhubyânî traduits de l'arabe et commentés par Pierre Larcher, Petite bibliothèque de Sindbad. Paris et Arles: Sindbad/Actes Sud (2004).
  • Abū l-Faraj al-Iṣfahānī, Kitāb al-aghānī (O Livro de Canções), Beirute, Dār al-kutub al-ʿilmiyya, 1986, vol. 8, pp. 127-151.
  • Francesco Gabrieli, La letteratura araba, Florença, Sansoni, 1967, pp. 44 e 54-56.
  • Régis Blachère, Histoire de la littérature arabe, Paris, Adrien Maisonneuve, 1952, II, pp. 321-323.
  • Rudolf Geyer, "Zwei Gedichte von Al-’A‘šâ. 1. Mâ bukâ’u", Viena 1905 (Sitzungsberichte der Kais. Akademie der Wissenschaften in Wien - Philosophisch-historische Klasse volume 149.6 (225 pp.)
  • Rudolf Geyer, "Zwei Gedichte von Al-’A‘šâ. 2. Waddi‘ Hurairata", Viena 1919 (Sitzungsberichte der Akademie der Wissenschaften in Wien - Philosophisch-historische Klasse volume 192.3 (306 pp.)