Augusto Farias

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Augusto Farias
Deputado federal de Alagoas
Período 13 de março de 2007 até 31 de janeiro de 2011
1999-2002
1995-1998
1991-1994
Presidente da Cohab de Maceió
Período 1988-1989
Secretário de Transportes de Alagoas
Período 1987-1988
Dados pessoais
Nascimento 29 de dezembro de 1956 (67 anos)
Passo de Camaragibe, Alagoas
Partido PTB
Profissão advogado
empresário
político

Augusto César Cavalcante Farias, ou simplesmente Augusto Farias (Passo de Camaragibe, Alagoas, 29 de dezembro de 1956) é advogado, empresário e político brasileiro.

É irmão de Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor de Mello em 1989. Já havia exercido o cargo entre 1991 e 2003. Desde 2007 é filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), o mesmo pelo qual está filiado o ex-presidente. Antes já esteve no Partido Social Cristão (PSC - 1990-1995), ao Partido Progressista (PP - 1995), Partido Progressista Brasileiro (PPB - 1995-1997), Partido da Frente Liberal (PFL - 1997-1999) e novamente PPB (1999-2007).

Foi efetivado no mandato de deputado federal para a legislatura 2007-2011 em 13 de março de 2007, na vaga do deputado Gerônimo Ciqueira, que faleceu vítima de pneumonia.[1]

Augusto Farias também foi secretário de Transportes do Estado de Alagoas (1987-1988 e presidente da Companhia de Habitação (Cohab) de Maceió (1988-1989).[2]

Morte de PC Farias[editar | editar código-fonte]

Em junho de 1996, por ocasião do assassinato de seu irmão, o ex-tesoureiro da campanha de Fernando Collor, PC Farias, o então deputado Augusto Farias chegou a ser considerado suspeito de participação na morte do irmão, e de sua namorada Suzana Marcolino, mas o inquérito foi arquivado[3].

Acusações de trabalho escravo[editar | editar código-fonte]

O deputado Augusto Farias é acusado desde 2003 de manter 99 trabalhadores em condições análogas às de escravo em uma fazenda de sua propriedade no sul do Pará. A pena pelo crime pode chegar a oito anos de prisão. A notificação feita em fevereiro daquele ano pelo Grupo Móvel do Trabalho Escravo, coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, rendeu 19 autuações trabalhistas e previdenciárias e um inquérito com uma dezena de tipificações penais, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2007. Outros dois parlamentares – o deputado Beto Mansur (PP-SP) e o senador João Ribeiro (PR-TO) – também respondem no Supremo por trabalho escravo.

No caso do parlamentar de Alagoas, as acusações são de formação de quadrilha, redução à condição análoga a de escravo, frustração de direito assegurado por lei trabalhista, aliciamento de trabalhadores, omissão de dados da carteira de trabalho, sonegação de contribuição previdenciária, destruição de floresta de preservação permanente, e de causar poluição mediante uso de fogo, destruindo significativamente a flora.

Com a demora na Justiça, outros três crimes atribuídos ao deputado prescreveram e, portanto, não podem mais ser julgados: frustração de direito assegurado por lei trabalhista, exposição da vida e da saúde de pessoas a perigo e omissão de socorro.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

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