Blas Wilfredo Omar Jaime

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Blas Wilfredo Omar Jaime
Blas Wilfredo Omar Jaime
Nascimento 1934
Nogoyá
Cidadania Argentina
Blas Wilfredo Omar Jaime em Montevidéu

Blas Wilfredo Omar Jaime, em lanték chañá [en] Agó Acoé Inó (cão sem dono) (Nogoyá, Entre Ríos, 1934) é um funcionário público aposentado argentino e último falante nativo da língua chaná.

Ele aprendeu com suas antepassadas a língua que era utilizada pelos Chanás, sendo chamado de Tató Oyendén (homem depositário da memória ancestral). Ele reside com sua mulher na cidade de Paraná e se dedica a ensinar e divulgar a sua língua e sua cultura. A lanték chañá era considerada uma língua extinta antes de Agó ser entrevistado pelo linguista argentino José Pedro Viegas Barros,[1][2][3][4][5] com quem ele escreveu em parceria o livro "La Lengua Chaná: Patrimonio Cultural de Entre Ríos". O livro foi publicado pela editora do governo provincial de Entre Ríos, como reconhecimento pelos esforços para a declaração oficial do lanték como Patromónio Cultural da Província de Entre Ríos.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «El último descendiente chaná expone en Victoria» (em espanhol) 
  2. Página12 (24 de setembro de 2017). «La misión del último hablante chaná: Cómo se recuperó una lengua originaria de América gracias al encuentro entre un jubilado y un lingüista» (em espanhol) 
  3. «Un chaná que habla su idioma» (em espanhol). 26 de março de 2005 
  4. ElPais. «El último chaná busca recuperar su historia» (em espanhol) 
  5. Rosa, Juan Justino da (2013). «Historiografía lingüística del Río de la Plata: las lenguas indígenas de la Banda Oriental». Boletín de filología (em espanhol). 48 (2): 131–171. ISSN 0718-9303. doi:10.4067/S0718-93032013000200007. En los primeros años del siglo xxi, la noticia que divulga el periodista entrerriano Daniel Tirso Fiorotto (2005) sobre la existencia de un hablante chaná de 71 años, empleado de vialidad, radicado en Nogoyá (Entre Ríos), da oportunidad a que José Pedro Viegas Barros haga contacto inmediato con el hablante mencionado, llamado Blas Wilfredo Omar Jaime, e inicie una secuencia de entrevistas para estudiar los vestigios de una lengua que se consideraba extinguida dos siglos antes. En el término de cuatro años, Viegas pudo hacer un inventario de más de 250 voces y expresiones, cotejar la información obtenida con la del Compendio del idioma de la nación chaná, de Larrañaga (1815)... 
  6. «El diccionario de chaná ya es patrimonio de los entrerrianos». Radio La Voz. Radio La Voz. Consultado em 30 de dezembro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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