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Canato Rourano

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(Redirecionado de Canato Ruanruan)
Canato Rourano
308 — 555 

Canato Rourano em seu auge
Região
Capital Mumo
Países atuais

Língua oficial Rourano[1]

grão-cã/Chefe tribal
• 308-316 ou 330  Mugulu
• 555  Iujiulu Denxuzi

Período histórico
• 308  Fundação
• 555  Dissolução

Área
 • 405[2][3]   2 800 000 km²

Canato Rourano (em chinês: 柔然; romaniz.: Róurán (pinyin))[4] foi uma confederação tribal e então Estado fundado por um povo protomongol de origem donghu.[5] Os seus líderes foram os primeiros a usar o título de grão-cã, que tomaram de empréstimo dos xiambeis, que o usavam como título popular.[6] O Estado nasceu com Mugulu (r. 308–316), que fugiu de Uei do Norte ao ser condenado à pena capital e tornar-se-ia líder de um bando de fugitivos.[7] Em 555, ruiu fruto de contínuas derrotas perante os rebeldes goturcos, que receberam apoio dos Estados chineses do sul.[8] Alguns estudiosos acreditam que após o colapso do canato, os rouranos marcharam para oeste e podem ser associados aos avares citados na Europa anos depois.[1][9]

Lista dos chefes tribais

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  1. Mugulu (r. 308–316)
  2. Iujiulu Chelui (r. após 316-?)
  3. Iujiulu Tunugui século IV)
  4. Iujiulu Bati (século IV)
  5. Iujiulu Disuiuã (século IV)
  6. Iujiulu Piouba (século IV)
  7. Iujiulu Iungueti (século IV)
  8. Iujiulu Heduoã (século IV)

Lista dos grão-cãs

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  1. Iujiulu Xelum (r. 402–410)
  2. Iujiulu Hulu (r. 410–414)
  3. Iujiulu Datã (r. 414–429)
  4. Iujiulu Uti (r. 429–444)
  5. Iujiulu Tuechém (r. 444–450)
  6. Iujiulu Iuchengue (r. 450–485)
  7. Iujiulu Doulum (r. 485–492)
  8. Iujiulu Nagai (r. 492–506)
  9. Iujiulu Futu (r. 506–508)
  10. Iujiulu Chounu (r. 508–520)
  11. Iujiulu Anagui (r. 520–552)
  12. Iujiulu Poluomém (r. 521–524)
  13. Iujiulu Tiefa (r. 552–553)
  14. Iujiulu Denxu (r. 553)
  15. Iujiulu Canti (r. 553)
  16. Iujiulu Anluochém (r. 553–554)
  17. Iujiulu Denxuzi (r. 555)

Referências

  1. a b West 2009, p. 687.
  2. Taagepera 1979, p. 129.
  3. Adams 2006, p. 222.
  4. Zhang 2003, p. 15.
  5. Uei Xou 554, Vol. 103.
  6. Vovin 2007, p. 178.
  7. Lee 2015, p. 51-52.
  8. Pohl 2018, p. 36.
  9. Findley 2005, p. 35.
  • Adams, Jonathan M.; Hall, Thomas D.; Turchin, Peter (2006). «East-West Orientation of Historical Empires». Journal of World-Systems Research (University of Connecticut). 12 (2): 219–229 
  • Findley, Carter Vaughn (2005). The Turks in World History. Oxônia: Imprensa da Universidade de Oxônia. ISBN 0-19-516770-8 
  • Lee, Joo-Yup (2015). Qazaqlïq, or Ambitious Brigandage, and the Formation of the Qazaqs. Leida e Nova Iorque: Brill 
  • Pohl, Walter (2018). The Avars: A Steppe Empire in Central Europe 567–822. Cambrígia: Imprensa da Universidade de Cambrígia 
  • Taagepera, Rein (1979). «Size and Duration of Empires: Growth-Decline Curves, 600 B.C. to 600 A.D.». Social Science History. 3 (3/4). doi:10.2307/1170959 
  • Vovin, Alexander (2007). «Once Again on the Etymology of the title qaγan». Cracóvia. Studia Etymologica Cracoviensia. 12 
  • West, Barbara A. (2009). Encyclopedia of the Peoples of Asia and Oceania. Nova Iorque: Facts On File 
  • Zhang, Min (2003). «On the Defensive System of Great Wall Military Town of Northern Wei Dynasty». China's Borderland History and Geography Studies. 13 (2) 
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