Clarisse Sieckenius

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Clarisse Sieckenius
Nascimento 1957 (67 anos)
Residência Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação semiótica
Prêmios
Empregador(a) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Página oficial
http://www-di.inf.puc-rio.br/~clarisse/

Clarisse Sieckenius de Souza (Rio de Janeiro) é uma cientista da computação, escritora e professora titular no Departamento de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde ela faz pesquisas na área de interação humano-computador (HCI) e desenvolveu a teoria da engenharia semiótica.[1][2][3][4]

É fundadora da SERG (Semiotic Engineering Research Group) na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Biografia resumida[editar | editar código-fonte]

Clarisse Sieckenius obteve seu diploma de bacharel em letras, com ênfase em tradução-interpretação, em 1979. Fez um Mestrado em Língua portuguesa, em 1982; e um Doutorado em Linguística Aplicada, em 1988; todos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Após essa formação, ela entrou para o departamento de informática da PUC-Rio, onde ela se tornou professora de 2006.

Ao longo de sua carreira, ela fez vários estágios de pós-doutorado e como pesquisadora visitante em universidades no Canadá e Estados Unidos. Em 1991, iniciou sua própria investigação sobre Semiótica de Engenharia, e com isso criando o SERG, em 1996.

Prémios e reconhecimento[editar | editar código-fonte]

Em 2010, foi covencedora do prêmio ACM SIGDOC Rigo.

Em 2013 entrou para a ACM SIGCHI CHI Academy. [5]

É também uma das covencedoras da IFIP TC13 Pioneers of HCI Award em 2014.

Em 2016, ela foi o vencedora do Prémio de Mérito cientifico da Sociedade Brasileira de computação. Clarisse é também um dos CRA-W / Anita Borg Institute's Notable Women in Computing. [5]

Em 2015, Clarisse se tornou a primeira brasileira homenageada em um projeto internacional Notable Women in Computing da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, que valoriza a participação feminina na ciência da computação.

Seu rosto passou a integrar um baralho temático onde cada carta é uma cientista homenageada (ela é o 10 de espadas) para que os professores possam usar nas salas de aulas sobre o trabalho e a biografia dessas mulheres.[6]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Publicou três livros internacionais sobre o tema da semiótica de engenharia:

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. de Souza, C.S. 2005.
  2. Pinelli, Natasha. «Ada Lovelace Day». Revista Galileu. Consultado em 26 de janeiro de 2021 
  3. TudoCelular.com (5 de janeiro de 2018). «Machismo ou sexismo? CES não terá mulheres palestrantes principais». TudoCelular.com. Consultado em 26 de janeiro de 2021 
  4. «Clarisse Sieckenius De Souza | Wook». www.wook.pt. Consultado em 26 de janeiro de 2021 
  5. a b ORCID. «Clarisse Sieckenius de Souza (0000-0002-2154-4723)». orcid.org (em inglês). Consultado em 8 de fevereiro de 2021 
  6. «Brasileira é homenageada em projeto internacional que destaca mulheres especialistas em computação». O Globo. 8 de março de 2015. Consultado em 26 de janeiro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]