Dido

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 Nota: Para outros significados, veja Dido (desambiguação).
Eneias descreve a queda de Troia a Dido, de Pierre-Narcisse Guérin (1774–1833), no Museu do Louvre
Eneias apresenta Cupido a Dido, de Giovanni Battista Tiepolo (1696–1770)

Dido, Elissa ou Alyssa foi, segundo a lenda, a primeira rainha de Cartago. Era filha de Mattan I, rei de Tiro,[carece de fontes?] e irmã do também rei de Tiro Pigmalião (r. 814–803),[1][2] que mandou matar seu primeiro marido, Sicheus, de quem cobiçava a riqueza.

Biografia

Dido consegue fugir com alguns amigos e partidários, levando consigo as riquezas do marido. Chegando a Costa do Mediterrâneo, norte da África, Dido resolve ficar e formar sua nova pátria. Ela negocia com o Rei Jarbas a compra de terras e ficou acertado que poderia comprar apenas a quantidade de terra que conseguisse cercar usando a pele de 1(um) único touro. O pedido é aceito e Dido logo manda cortar o couro de um touro em estreitas tiras com o qual cercou uma imensa área de forma circular onde construiu a cidade nome de Birsa (couro). Em torno dessa cidade começa a se formar outra, Cartago, que logo se torna próspera.

Esta história de fundação de Cartago ficou no folclore da Física com o nome de "Problema de Dido", que se pode enunciar como: "Dada uma curva de comprimento finito, qual é a forma que esta curva deve ter para que a sua área seja máxima?" [3]

Eneias chega a Cartago com seus troianos depois de um naufrágio. Dido recebe-os muito bem, mostra-se muito hospitaleira já que ela mesma passara por um sofrimento parecido. Dido acaba se apaixonando por Eneias,[4] que se mostra feliz ao ter a oportunidade de parar de uma vez por todas com suas aventurosas peregrinações, recebendo um reino e uma esposa. Passam-se meses e os dois vivem apaixonados. Eneias parece esquecido da Itália e do império que estava destinado a fundar em suas terras. Quando Júpiter vê essa situação, manda o mensageiro Mercúrio lembrá-lo de sua missão e ordenar que parta imediatamente. Dido, numa tentativa frustrada de convencê-lo a ficar, acaba se apunhalando e se jogando numa pira funerária.

Referências

  1. Virgílio, Eneida, Livro I, 340
  2. Moscati, Sabatino (2001), The Phoenicians, ISBN 9781850435334 (em inglês), I.B.Tauris, p. 57, consultado em 13 de abril de 2013 
  3. Bassalo, José Maria (s.d.) "Rainha Dido de Catargo e o Cálculo das Variações." Seara da Ciência. Universidade Federal do Ceará.
  4. Gleeson-White, Jane (2009). 50 Clássicos. que não podem faltar na sua biblioteca 1 ed. [S.l.]: Verus. ISBN 978-85-7686-061-7  Parâmetro desconhecido |Autor= ignorado (|autor=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |Volumes= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |Volume= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |Páginas= ignorado (|páginas=) sugerido (ajuda)

Ligações externas

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