Anne Frank: diferenças entre revisões

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==Biografia==
==Biografia==

Nasceu em [[Frankfurt am Main]] ([[Hesse]]), sendo a segunda filha de [[Otto Heinrich Frank]] ([[12 de maio]] de [[1889]] - [[19 de agosto]] de [[1980]]) e de [[Edith Frank-Holländer]] ([[16 de janeiro]] de [[1900]] - [[6 de janeiro]] de [[1945]]), uma família de patriotas alemãs que teriam participado da [[Segunda Guerra Mundial]]. Tinha uma irmã [[Margot Frank]] ([[16 de fevereiro]] de [[1926]] - [[março]] de [[1945]]). Ela e a sua família,(Edith, Margot e Otto Frank), juntamente com mais quatro pessoas,(Peter, Dussel,sr. e sra. Van Daan) viveram 25 meses, durante a [[Segunda Guerra Mundial]], num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em [[Amsterdã]], nos [[Países Baixos]], denominado ''Anexo Secreto.'' Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de ''Kitty''.Também houve alguns indicios de que o diário podia ter o nome de "Finho", ou "[[Assurbanipal]]". No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. ''Kitty'' e,logo depois ''Peter'' eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para [[Campo de concentração|campos de concentração]] nazistas.
Nasceu em [[Frankfurt am Main]] ([[Hesse]]), sendo a segunda filha de [[Otto Heinrich Frank]] ([[12 de maio]] de [[1889]] - [[19 de agosto]] de [[1980]]) e de [[Edith Frank-Holländer]] ([[16 de janeiro]] de [[1900]] - [[6 de janeiro]] de [[1945]]), uma família de patriotas alemãs que teriam participado da [[Segunda Guerra Mundial]]. Tinha uma irmã [[Margot Frank]] ([[16 de fevereiro]] de [[1926]] - [[março]] de [[1945]]). Ela e a sua família,(Edith, Margot e Otto Frank), juntamente com mais quatro pessoas,(Peter, Dussel,sr. e sra. Van Daan) viveram 25 meses, durante a [[Segunda Guerra Mundial]], num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em [[Amsterdã]], nos [[Países Baixos]], denominado ''Anexo Secreto.'' Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de ''Kitty''.Também houve alguns indicios de que o diário podia ter o nome de "Finho", ou "[[Assurbanipal]]". No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. ''Kitty'' e,logo depois ''Peter'' eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para [[Campo de concentração|campos de concentração]] nazistas.


Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para [[Campo de concentração de Westerbork|Westerbork]], nos Países Baixos, antes de serem deportados para o [[Leste europeu|leste da Europa]]. Anne Frank foi [[deportação|deportada]] inicialmente para [[Auschwitz]], juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de [[Amesterdã]] (hoje casa-museu). Depois levaram-na para [[Bergen-Belsen]], juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de [[tifo]] em Bergen-Belsen. A irmã, [[Margot Frank]], tinha falecido também vítima do tifo e da [[subnutrição]] dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.
Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para [[Campo de concentração de Westerbork|Westerbork]], nos Países Baixos, antes de serem deportados para o [[Leste europeu|leste da Europa]]. Anne Frank foi [[deportação|deportada]] inicialmente para [[Auschwitz]], juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de [[Amesterdã]] (onde hoje existe o [[museu]] [[Casa de Anne Frank]]). Depois levaram-na para [[Bergen-Belsen]], juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de [[tifo]] em Bergen-Belsen. A irmã, [[Margot Frank]], tinha falecido também vítima do tifo e da [[subnutrição]] dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.
[[Diário de Anne Frank|O seu diário]], guardado durante a guerra por [[Miep Gies]], foi publicado pela primeira vez em [[1947]]. O diário está atualmente traduzido em 68 [[Idioma|línguas]] e é um dos livros mais lidos do mundo.
[[Diário de Anne Frank|O seu diário]], guardado durante a guerra por [[Miep Gies]], foi publicado pela primeira vez em [[1947]]. O diário está atualmente traduzido em 68 [[Idioma|línguas]] e é um dos livros mais lidos do mundo.


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* [[Miep Gies]]: uma das funcionárias da empresa Opekta de Otto, que os ajudou no período da ditadura.
* [[Miep Gies]]: uma das funcionárias da empresa Opekta de Otto, que os ajudou no período da ditadura.


Em [[3 de abril]] de [[1946]], o mundo conheceu a [[tragédia]] de Anne Frank, que se tornou um dos símbolos do [[holocausto]]: [[Artigo (publicações)|artigo]] intitulado Kinderstem ("A voz de uma criança") publicado no [[jornal]] holandês Het Parool contava trechos do diário da menina que havia sido morta em [[campo de concentração]].
== Referências ==
* '''''Lembrando Anne Frank''''' - o relato de uma das ajudantes da família Frank, escrito por [[Miep Gies]] e [[Alison Gold]].
* '''''Contos do Esconderijo''''', escrito por Anne Frank.
* '''''Anne Frank - uma biografia''''', escrito por [[Melissa Müller]].
* '''''No rastro de Anne Frank''''' - investigação da vida de Anne, escrito por [[Ernest Schnabel]].
* '''''O mundo de Anne Frank''''', por [[Fundação Anne Frank]].
* '''''Anne Frank - The Whole Story''''', filme inteiramente feito sobre Anne Frank, demonstra tudo aquilo pelo qual esta jovem passou, tudo o que sofreu. Baseado no seu diário e lançado em 2001.
* '''''O Diário de Anne Frank (filme)''''' lançado em 1959.
O mundo no tempo de Anne Frank encontrava-se na 2º guerra mundial. Os judeus estavam a ser presos e torturados pelos nazis comandados por Hitler.


Anne nasceu na [[Alemanha]] em [[1929]]. Seu verdadeiro nome era Annelies Marie, mas todos em sua família a chamavam carinhosamente de "Anne". Ela era a segunda filha do casal Otto e Edith Frank. Sua irmã, Margot, era quatro anos mais velha.
{{Referências}}


O pai era um homem de negócios e um oficial condecorado que lutou no [[exército alemão]] durante a [[Primeira Guerra Mundial]]. Em [[1934]], quando o [[nazismo]] fez aumentar as perseguições aos judeus na Alemanha, a família mudou-se para [[Amsterdã]], na [[Holanda]].
Em 3 de abril de 1946, o mundo conheceu a tragédia de Anne Frank, que se tornou um dos símbolos do holocausto: artigo intitulado Kinderstem ("A voz de uma criança") publicado no jornal holandês Het Parool contava trechos do diário da menina que havia sido morta em campo de concentração.


As filhas do casal foram matriculadas em escolas locais, onde se saíram muito bem nos estudos: Margot demonstrava maior aptidão para [[matemática]], enquanto Anne demonstrava maior interesse em [[leitura]] e [[redação]].
Anne nasceu na Alemanha em 1929. Seu verdadeiro nome era Annelies Marie, mas todos em sua família a chamavam carinhosamente de "Anne". Ela era a segunda filha do casal Otto e Edith Frank. Sua irmã, Margot, era quatro anos mais velha.


Em [[1938]], Otto Frank e um sócio, Hermann van Pels, fundaram uma [[empresa]] nova. O sócio também era um judeu que havia fugido com a família para a Holanda. Em [[1939]], a avó materna de Anne Frank veio morar com a família e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de [[1942]].
O pai era um homem de negócios e um oficial condecorado que lutou no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1934, quando o nazismo fez aumentar as perseguições aos judeus na Alemanha, a família mudou-se para Amsterdã, na Holanda.


==Ocupação da Holanda==
As filhas do casal foram matriculadas em escolas locais, onde se saíram muito bem nos estudos: Margot demonstrava maior aptidão para matemática, enquanto Anne demonstrava maior interesse em leitura e redação.


Em maio de [[1940]], a [[Alemanha nazista]] invadiu e ocupou a Holanda. Sob a ocupação nazista, os judeus que viviam na Holanda passaram a ser alvo de leis segregacionistas. Crianças judias ficaram proibidas de estudar nas mesmas escolas onde estudavam crianças não-judias. Por causa dessa proibição, Anne e Margot tiveram que ser transferidas das escolas onde estudavam para um colégio judaico.
Em 1938, Otto Frank e um sócio, Hermann van Pels, fundaram uma empresa nova. O sócio também era um judeu que havia fugido com a família para a Holanda. Em 1939, a avó materna de Anne Frank veio morar com a família e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de 1942.


No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos, Anne Frank ganhou de presente de seu pai um livro. Esse livro era o mesmo que estava na vitrine de uma loja em que ela e o pai passaram e que havia lhe chamado a atenção. Embora fosse um livro para [[autógrafo]]s, Anne começou a usá-lo como diário quase que imediatamente.
Ocupação da Holanda
Em maio de 1940, a Alemanha nazista invadiu e ocupou a Holanda. Sob a ocupação nazista, os judeus que viviam na Holanda passaram a ser alvo de leis segregacionistas. Crianças judias ficaram proibidas de estudar nas mesmas escolas onde estudavam crianças não-judias. Por causa dessa proibição, Anne e Margot tiveram que ser transferidas das escolas onde estudavam para um colégio judaico.


Nele, a jovem começou a registrar fatos corriqueiros na vida de qualquer [[adolescente]]. Pouco a pouco, Anne começou a registrar com freqüência cada vez maior as dificuldades enfrentadas pelos judeus por causa da ocupação nazista.
No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos, Anne Frank ganhou de presente de seu pai um livro. Esse livro era o mesmo que estava na vitrine de uma loja em que ela e o pai passaram e que havia lhe chamado a atenção. Embora fosse um livro para autógrafos, Anne começou a usá-lo como diário quase que imediatamente.


==O esconderijo==
Nele, a jovem começou a registrar fatos corriqueiros na vida de qualquer adolescente. Pouco a pouco, Anne começou a registrar com freqüência cada vez maior as dificuldades enfrentadas pelos judeus por causa da ocupação nazista.


No mês de julho de 1942, a família Frank recebeu a notícia de que seria obrigada a se mudar para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, a família transferiu-se para um esconderijo no prédio onde funcionava o [[escritório]] do pai.
O esconderijo
No mês de julho de 1942, a família Frank recebeu a notícia de que seria obrigada a se mudar para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, a família transferiu-se para um esconderijo no prédio onde funcionava o escritório do pai.


Para deixar a impressão de que haviam fugido apressadamente, Anne e seus familiares deixaram o apartamento todo desarrumado. Além disso, o pai deixou um bilhete, tratava-se de uma pista falsa com o intuito de levar os nazistas a acreditarem que a família estava tentando viajar para a Suíça.
Para deixar a impressão de que haviam fugido apressadamente, Anne e seus familiares deixaram o apartamento todo desarrumado. Além disso, o pai deixou um bilhete, tratava-se de uma pista falsa com o intuito de levar os nazistas a acreditarem que a família estava tentando viajar para a [[Suíça]].


O prédio comercial onde Anne e sua família se esconderam tinha dois andares, com escritórios, um moinho e depósitos de grãos. O esconderijo consistia em alguns cômodos num anexo que ficava nos fundos do prédio. Para disfarçar o esconderijo, uma estante de livros foi colocada na frente da porta que dava para o anexo.
O prédio comercial onde Anne e sua família se esconderam tinha dois andares, com escritórios, um [[moinho]] e depósitos de grãos. O esconderijo consistia em alguns cômodos num anexo que ficava nos fundos do prédio. Para disfarçar o esconderijo, uma estante de livros foi colocada na frente da porta que dava para o anexo.


Na montagem do esconderijo, Otto Frank contou com a ajuda dos quatro funcionários em quem mais confiava: Victor Kugler, Johannes Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl. Eles mais o pai de Johannes e o marido de Miep eram os únicos que sabiam da existência do esconderijo.
Na montagem do esconderijo, Otto Frank contou com a ajuda dos quatro funcionários em quem mais confiava: Victor Kugler, Johannes Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl. Eles mais o pai de Johannes e o marido de Miep eram os únicos que sabiam da existência do esconderijo.


Vida clandestina
==Vida clandestina==

Essas pessoas mantinham os Frank informados com notícias da guerra e da perseguição dos nazistas aos judeus. Também os ajudavam trazendo comida que compravam no "mercado negro", tarefa que foi se tornando cada vez mais difícil e arriscada com o tempo. Os cidadãos não-judeus que ajudavam judeus a se esconderem corriam o risco de ser executados imediatamente pelos nazistas caso fossem descobertos.
Essas pessoas mantinham os Frank informados com notícias da guerra e da perseguição dos nazistas aos judeus. Também os ajudavam trazendo comida que compravam no "mercado negro", tarefa que foi se tornando cada vez mais difícil e arriscada com o tempo. Os cidadãos não-judeus que ajudavam judeus a se esconderem corriam o risco de ser executados imediatamente pelos nazistas caso fossem descobertos.


No final de julho daquele ano, outros judeus buscaram abrigo no mesmo esconderijo: a família van Pels, que era composta por Hermann, o sócio de Otto Frank, sua esposa, Auguste, e o filho Peter, um jovem de dezesseis anos.
No final de julho daquele ano, outros judeus buscaram abrigo no mesmo esconderijo: a família van Pels, que era composta por Hermann, o sócio de Otto Frank, sua esposa, Auguste, e o filho Peter, um jovem de dezesseis anos.


No começo, Anne não se interessou pelo tímido Peter por achá-lo desajeitado demais, mas depois mudou de opinião e ambos iniciaram um romance. Em novembro, um amigo judeu da família de Anne também passou a morar no esconderijo: o dentista Fritz Pfeffer. Como era de se esperar, com tantas pessoas vivendo juntas e em condições precárias, problemas de convivência começaram a surgir. Para piorar, estava cada vez mais difícil conseguir comida.
No começo, Anne não se interessou pelo tímido Peter por achá-lo desajeitado demais, mas depois mudou de opinião e ambos iniciaram um [[romance]]. Em novembro, um amigo judeu da família de Anne também passou a morar no esconderijo: o [[dentista]] Fritz Pfeffer. Como era de se esperar, com tantas pessoas vivendo juntas e em condições precárias, problemas de convivência começaram a surgir. Para piorar, estava cada vez mais difícil conseguir comida.


Anne passava a maior parte do tempo escrevendo seu diário ou estudando. Todo dia, logo após o almoço, ela fazia atividades de matemática, línguas, história e outras matérias.
Anne passava a maior parte do tempo escrevendo seu diário ou estudando. Todo dia, logo após o almoço, ela fazia atividades de matemática, [[línguas]], [[história]] e outras matérias.


Na manhã de 4 de agosto de 1944, a polícia nazista invadiu o esconderijo, cuja localização foi descoberta por um informante que jamais foi identificado. Todos os refugiados foram colocados em caminhões e levados para interrogatório. Victor Kugler e Johannes Kleiman também foram presos, ao contrário de Miep Gies e Bep Voskuijl, que foram liberados.
Na manhã de [[4 de agosto]] de [[1944]], a [[polícia]] nazista invadiu o esconderijo, cuja localização foi descoberta por um informante que jamais foi identificado. Todos os refugiados foram colocados em caminhões e levados para interrogatório. Victor Kugler e Johannes Kleiman também foram presos, ao contrário de Miep Gies e Bep Voskuijl, que foram liberados.


Esses últimos voltaram ao esconderijo onde encontraram os papéis de Anne espalhados no chão e diversos álbuns com fotografias da família. Eles reuniram esse material e o guardaram na esperança de devolver à Anne depois que a guerra terminasse.
Esses últimos voltaram ao esconderijo onde encontraram os papéis de Anne espalhados no chão e diversos álbuns com [[fotografia]]s da família. Eles reuniram esse material e o guardaram na esperança de devolver à Anne depois que a guerra terminasse.


Auschwitz
==Auschwitz==
Anne Frank e sua família foram mandadas para o campo de Auschwitz, na Polônia. Mais do que um campo de concentração, era também um campo de extermínio. Idosos, crianças pequenas e todos aqueles que fossem considerados inaptos para o trabalho eram separados do demais para serem exterminados de imediato.


Anne Frank e sua família foram mandadas para o [[campo de concentração de Auschwitz]], na [[Polônia]]. Mais do que um campo de concentração, era também um [[campo de extermínio]]. [[Idoso]]s, [[criança]]s pequenas e todos aqueles que fossem considerados inaptos para o trabalho eram separados do demais para serem exterminados de imediato.
Dos 1.019 prisioneiros transportados no trem que trouxe Anne Frank, 549 (incluindo crianças) foram separados dos demais para serem mortos nas câmaras de gás. Mulheres e homens eram separados. Assim, Otto Frank perdeu contato com a esposa e as filhas.


Dos 1.019 prisioneiros transportados no trem que trouxe Anne Frank, 549 (incluindo crianças) foram separados dos demais para serem mortos nas [[câmaras de gás]]. Mulheres e homens eram separados. Assim, Otto Frank perdeu contato com a esposa e as filhas.
Junto com as outras prisioneiras selecionadas para o trabalho forçado, Anne foi obrigada a ficar nua para ser "desinfetada", teve a cabeça raspada e um número de identificação tatuado no braço. Durante o dia, as prisioneiras eram obrigadas a trabalhar. À noite elas eram reunidas em barracas geladas e apertadas. As péssimas condições de higiene propiciavam aparecimento de doenças. Anne teve sua pele vitimada pela sarna.


Junto com as outras prisioneiras selecionadas para o trabalho forçado, Anne foi obrigada a ficar nua para ser "desinfetada", teve a cabeça raspada e um número de identificação tatuado no braço. Durante o dia, as prisioneiras eram obrigadas a trabalhar. À noite elas eram reunidas em barracas geladas e apertadas. As péssimas condições de [[higiene]] propiciavam aparecimento de doenças. Anne teve sua pele vitimada pela [[sarna]].
No dia 28 de outubro, Anne, Margot e a senhora van Pels foram transferidas para um outro campo, localizado em Bergen-Belsen, na Alemanha. A mãe, Edith, foi deixada para trás, permanecendo em Auschwitiz. Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo campo de Bergen-Belsen.

No dia 28 de outubro, Anne, Margot e a senhora van Pels foram transferidas para um outro campo, localizado em [[Bergen-Belsen]], na Alemanha. A mãe, Edith, foi deixada para trás, permanecendo em Auschwitiz. Em março de [[1945]], uma [[epidemia]] de [[tifo]] se espalhou pelo campo de Bergen-Belsen.


Estima-se que cerca de 17 mil pessoas morreram por causa da doença. Entre as vítimas estavam Margot e Anne, que morreu com apenas 15 anos de idade, poucos dias depois de sua irmã ter morrido. Seus corpos foram jogados numa pilha de cadáveres e então cremados.
Estima-se que cerca de 17 mil pessoas morreram por causa da doença. Entre as vítimas estavam Margot e Anne, que morreu com apenas 15 anos de idade, poucos dias depois de sua irmã ter morrido. Seus corpos foram jogados numa pilha de cadáveres e então cremados.


O sobrevivente
==O sobrevivente==

{|align="right"
|[[Ficheiro:Anne-frank-grab.jpg|thumb|150px|[[Sepultura]] simbólica de Margot e Anne Frank, vítimas de Bergen-Belsen.]]
|[[Ficheiro:Anne Frank M01.JPG|thumb|169px|[[Estátua]] de Anne Frank na [[Casa de Anne Frank]], em Amsterdã.]]
|}

Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda. Ao ser libertado, soube que a esposa havia morrido e que as filhas haviam sido transferidas para Bergen-Belsen. Ele ainda tinha esperança de reencontrar as filhas vivas.
Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda. Ao ser libertado, soube que a esposa havia morrido e que as filhas haviam sido transferidas para Bergen-Belsen. Ele ainda tinha esperança de reencontrar as filhas vivas.


Em julho de 1945, a Cruz Vermelha confirmou as mortes de Anne e Margot. Foi então que Miep Gies entregou para Otto Frank o diário que Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à historiadora Annie Romein-Verschoor, que tentou sem sucesso publicá-lo. Ela o mostrou ao marido, o jornalista Jan Romein, que escreveu um texto sobre o diário de Anne.
Em julho de 1945, a [[Cruz Vermelha]] confirmou as mortes de Anne e Margot. Foi então que Miep Gies entregou para Otto Frank o diário que Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à [[historiador]]a Annie Romein-Verschoor, que tentou sem sucesso publicá-lo. Ela o mostrou ao marido, o jornalista Jan Romein, que escreveu um texto sobre o diário de Anne.


O diário foi finalmente publicado pela primeira vez em 1947.
O diário foi finalmente publicado pela primeira vez em [[1947]].


A obra teve tal sucesso, que os editores lançaram uma segunda tiragem em 1950. O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista
A obra teve tal sucesso, que os [[editor]]es lançaram uma segunda tiragem em [[1950]]. O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista

{{Referências|Notas}}

== Referências ==

* '''''Lembrando Anne Frank''''' - o relato de uma das ajudantes da família Frank, escrito por [[Miep Gies]] e [[Alison Gold]].
* '''''Contos do Esconderijo''''', escrito por Anne Frank.
* '''''Anne Frank - uma biografia''''', escrito por [[Melissa Müller]].
* '''''No rastro de Anne Frank''''' - investigação da vida de Anne, escrito por [[Ernest Schnabel]].
* '''''O mundo de Anne Frank''''', por [[Fundação Anne Frank]].
* '''''Anne Frank - The Whole Story''''', filme inteiramente feito sobre Anne Frank, demonstra tudo aquilo pelo qual esta jovem passou, tudo o que sofreu. Baseado no seu diário e lançado em 2001.
* '''''O Diário de Anne Frank (filme)''''' lançado em 1959.
O mundo no tempo de Anne Frank encontrava-se na 2º guerra mundial. Os judeus estavam a ser presos e torturados pelos nazis comandados por Hitler.


=={{Ligações externas}}==
=={{Ligações externas}}==

{{Wikiquote|Anne Frank}}
{{Wikiquote|Anne Frank}}
{{Commons|Anne Frank}}
{{Commons|Anne Frank}}
*[http://www.annefrank.org Anne Frank Museum Amsterdam]
* {{en}} [http://www.annefrank.org Anne Frank Museum Amsterdam]
* {{pt}} [http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10005210 Anne Frank na Enciclopédia do Holcausto]


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[[Categoria:Anne Frank| ]]
[[Categoria:Pessoas da Segunda Guerra Mundial]]
[[Categoria:Alemães de Frankfurt am Main]]
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[[Categoria:Escritores dos Países Baixos]]
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Revisão das 19h44min de 4 de junho de 2010

Anne Frank
Anne Frank stamp.jpg
Anne Frank
retratada em um selo postal alemão de 1979, comemorativo dos 50 anos de Anne Frank
Nome completo Annelisse Maria Frank
Nascimento 12 de junho de 1929
Frankfurt am Main
Morte 31 de março de 1945 (15 anos)
Bergen-Belsen
Nacionalidade Alemanha Alemã

Annelisse Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank, (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929Bergen-Belsen, início de Março de 1945) foi uma adolescente alemã de orígem judaica, que morreu aos 15 anos em um campo de concentração.

Seu diário foi publicado pela primeira vez em 1947 e é atualmente um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.[1]

Biografia

Nasceu em Frankfurt am Main (Hesse), sendo a segunda filha de Otto Heinrich Frank (12 de maio de 1889 - 19 de agosto de 1980) e de Edith Frank-Holländer (16 de janeiro de 1900 - 6 de janeiro de 1945), uma família de patriotas alemãs que teriam participado da Segunda Guerra Mundial. Tinha uma irmã Margot Frank (16 de fevereiro de 1926 - março de 1945). Ela e a sua família,(Edith, Margot e Otto Frank), juntamente com mais quatro pessoas,(Peter, Dussel,sr. e sra. Van Daan) viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em Amsterdã, nos Países Baixos, denominado Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de Kitty.Também houve alguns indicios de que o diário podia ter o nome de "Finho", ou "Assurbanipal". No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Kitty e,logo depois Peter eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas.

Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerbork, nos Países Baixos, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amesterdã (onde hoje existe o museu Casa de Anne Frank). Depois levaram-na para Bergen-Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã, Margot Frank, tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado. O seu diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela primeira vez em 1947. O diário está atualmente traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo.

O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário. Nesse há uma reprodução das condições em que os moradores do Anexo Secreto viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a se esconder durante a guerra. Um dos itens apresentados ao público é o diário escrito por Anne, que viria a se tornar mundialmente famoso após sua morte, devido a iniciativa de seu pai, Otto, de publicá-lo. Hoje, é um dos mais famosos símbolos do Holocausto. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.

Nota
  • Otto H. Frank: pai de Anne Frank.
  • Edith Frank: mãe de Anne Frank.
  • Margot Frank: irmã de Anne Frank.
  • Kitty (diário): a sua única amiga dentro do Anexo Secreto.
  • Miep Gies: uma das funcionárias da empresa Opekta de Otto, que os ajudou no período da ditadura.

Em 3 de abril de 1946, o mundo conheceu a tragédia de Anne Frank, que se tornou um dos símbolos do holocausto: artigo intitulado Kinderstem ("A voz de uma criança") publicado no jornal holandês Het Parool contava trechos do diário da menina que havia sido morta em campo de concentração.

Anne nasceu na Alemanha em 1929. Seu verdadeiro nome era Annelies Marie, mas todos em sua família a chamavam carinhosamente de "Anne". Ela era a segunda filha do casal Otto e Edith Frank. Sua irmã, Margot, era quatro anos mais velha.

O pai era um homem de negócios e um oficial condecorado que lutou no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1934, quando o nazismo fez aumentar as perseguições aos judeus na Alemanha, a família mudou-se para Amsterdã, na Holanda.

As filhas do casal foram matriculadas em escolas locais, onde se saíram muito bem nos estudos: Margot demonstrava maior aptidão para matemática, enquanto Anne demonstrava maior interesse em leitura e redação.

Em 1938, Otto Frank e um sócio, Hermann van Pels, fundaram uma empresa nova. O sócio também era um judeu que havia fugido com a família para a Holanda. Em 1939, a avó materna de Anne Frank veio morar com a família e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de 1942.

Ocupação da Holanda

Em maio de 1940, a Alemanha nazista invadiu e ocupou a Holanda. Sob a ocupação nazista, os judeus que viviam na Holanda passaram a ser alvo de leis segregacionistas. Crianças judias ficaram proibidas de estudar nas mesmas escolas onde estudavam crianças não-judias. Por causa dessa proibição, Anne e Margot tiveram que ser transferidas das escolas onde estudavam para um colégio judaico.

No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos, Anne Frank ganhou de presente de seu pai um livro. Esse livro era o mesmo que estava na vitrine de uma loja em que ela e o pai passaram e que havia lhe chamado a atenção. Embora fosse um livro para autógrafos, Anne começou a usá-lo como diário quase que imediatamente.

Nele, a jovem começou a registrar fatos corriqueiros na vida de qualquer adolescente. Pouco a pouco, Anne começou a registrar com freqüência cada vez maior as dificuldades enfrentadas pelos judeus por causa da ocupação nazista.

O esconderijo

No mês de julho de 1942, a família Frank recebeu a notícia de que seria obrigada a se mudar para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, a família transferiu-se para um esconderijo no prédio onde funcionava o escritório do pai.

Para deixar a impressão de que haviam fugido apressadamente, Anne e seus familiares deixaram o apartamento todo desarrumado. Além disso, o pai deixou um bilhete, tratava-se de uma pista falsa com o intuito de levar os nazistas a acreditarem que a família estava tentando viajar para a Suíça.

O prédio comercial onde Anne e sua família se esconderam tinha dois andares, com escritórios, um moinho e depósitos de grãos. O esconderijo consistia em alguns cômodos num anexo que ficava nos fundos do prédio. Para disfarçar o esconderijo, uma estante de livros foi colocada na frente da porta que dava para o anexo.

Na montagem do esconderijo, Otto Frank contou com a ajuda dos quatro funcionários em quem mais confiava: Victor Kugler, Johannes Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl. Eles mais o pai de Johannes e o marido de Miep eram os únicos que sabiam da existência do esconderijo.

Vida clandestina

Essas pessoas mantinham os Frank informados com notícias da guerra e da perseguição dos nazistas aos judeus. Também os ajudavam trazendo comida que compravam no "mercado negro", tarefa que foi se tornando cada vez mais difícil e arriscada com o tempo. Os cidadãos não-judeus que ajudavam judeus a se esconderem corriam o risco de ser executados imediatamente pelos nazistas caso fossem descobertos.

No final de julho daquele ano, outros judeus buscaram abrigo no mesmo esconderijo: a família van Pels, que era composta por Hermann, o sócio de Otto Frank, sua esposa, Auguste, e o filho Peter, um jovem de dezesseis anos.

No começo, Anne não se interessou pelo tímido Peter por achá-lo desajeitado demais, mas depois mudou de opinião e ambos iniciaram um romance. Em novembro, um amigo judeu da família de Anne também passou a morar no esconderijo: o dentista Fritz Pfeffer. Como era de se esperar, com tantas pessoas vivendo juntas e em condições precárias, problemas de convivência começaram a surgir. Para piorar, estava cada vez mais difícil conseguir comida.

Anne passava a maior parte do tempo escrevendo seu diário ou estudando. Todo dia, logo após o almoço, ela fazia atividades de matemática, línguas, história e outras matérias.

Na manhã de 4 de agosto de 1944, a polícia nazista invadiu o esconderijo, cuja localização foi descoberta por um informante que jamais foi identificado. Todos os refugiados foram colocados em caminhões e levados para interrogatório. Victor Kugler e Johannes Kleiman também foram presos, ao contrário de Miep Gies e Bep Voskuijl, que foram liberados.

Esses últimos voltaram ao esconderijo onde encontraram os papéis de Anne espalhados no chão e diversos álbuns com fotografias da família. Eles reuniram esse material e o guardaram na esperança de devolver à Anne depois que a guerra terminasse.

Auschwitz

Anne Frank e sua família foram mandadas para o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. Mais do que um campo de concentração, era também um campo de extermínio. Idosos, crianças pequenas e todos aqueles que fossem considerados inaptos para o trabalho eram separados do demais para serem exterminados de imediato.

Dos 1.019 prisioneiros transportados no trem que trouxe Anne Frank, 549 (incluindo crianças) foram separados dos demais para serem mortos nas câmaras de gás. Mulheres e homens eram separados. Assim, Otto Frank perdeu contato com a esposa e as filhas.

Junto com as outras prisioneiras selecionadas para o trabalho forçado, Anne foi obrigada a ficar nua para ser "desinfetada", teve a cabeça raspada e um número de identificação tatuado no braço. Durante o dia, as prisioneiras eram obrigadas a trabalhar. À noite elas eram reunidas em barracas geladas e apertadas. As péssimas condições de higiene propiciavam aparecimento de doenças. Anne teve sua pele vitimada pela sarna.

No dia 28 de outubro, Anne, Margot e a senhora van Pels foram transferidas para um outro campo, localizado em Bergen-Belsen, na Alemanha. A mãe, Edith, foi deixada para trás, permanecendo em Auschwitiz. Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo campo de Bergen-Belsen.

Estima-se que cerca de 17 mil pessoas morreram por causa da doença. Entre as vítimas estavam Margot e Anne, que morreu com apenas 15 anos de idade, poucos dias depois de sua irmã ter morrido. Seus corpos foram jogados numa pilha de cadáveres e então cremados.

O sobrevivente

Sepultura simbólica de Margot e Anne Frank, vítimas de Bergen-Belsen.
Estátua de Anne Frank na Casa de Anne Frank, em Amsterdã.

Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda. Ao ser libertado, soube que a esposa havia morrido e que as filhas haviam sido transferidas para Bergen-Belsen. Ele ainda tinha esperança de reencontrar as filhas vivas.

Em julho de 1945, a Cruz Vermelha confirmou as mortes de Anne e Margot. Foi então que Miep Gies entregou para Otto Frank o diário que Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à historiadora Annie Romein-Verschoor, que tentou sem sucesso publicá-lo. Ela o mostrou ao marido, o jornalista Jan Romein, que escreveu um texto sobre o diário de Anne.

O diário foi finalmente publicado pela primeira vez em 1947.

A obra teve tal sucesso, que os editores lançaram uma segunda tiragem em 1950. O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista

Notas

Referências

  • Lembrando Anne Frank - o relato de uma das ajudantes da família Frank, escrito por Miep Gies e Alison Gold.
  • Contos do Esconderijo, escrito por Anne Frank.
  • Anne Frank - uma biografia, escrito por Melissa Müller.
  • No rastro de Anne Frank - investigação da vida de Anne, escrito por Ernest Schnabel.
  • O mundo de Anne Frank, por Fundação Anne Frank.
  • Anne Frank - The Whole Story, filme inteiramente feito sobre Anne Frank, demonstra tudo aquilo pelo qual esta jovem passou, tudo o que sofreu. Baseado no seu diário e lançado em 2001.
  • O Diário de Anne Frank (filme) lançado em 1959.

O mundo no tempo de Anne Frank encontrava-se na 2º guerra mundial. Os judeus estavam a ser presos e torturados pelos nazis comandados por Hitler.

Ligações externas

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