Bernardo Vilar: diferenças entre revisões

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é piloto principalmente de motos
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Bernardo Vilar iniciou a sua carreira em [[1982]], sendo vencedor da classe 125cc nos "Dois dias de Enduro na Figueira da Foz". Em [[1984]] foi vencedor do "Enduro de Tarouca" e, com um extenso parmarés desde então, foi Tri-Campeão Nacional de Todo-o-Terreno de [[1992]] a [[1994]], tendo ganho todas a provas deste último ano. Nos anos seguintes destacou-se no "Rally do Atlas", no"Rally da Tunísia", no "Rally Orpi Marroc" e outras provas internacionais.
Bernardo Vilar iniciou a sua carreira em [[1982]], sendo vencedor da classe 125cc nos "Dois dias de Enduro na Figueira da Foz". Em [[1984]] foi vencedor do "Enduro de Tarouca" e, com um extenso parmarés desde então, foi Tri-Campeão Nacional de Todo-o-Terreno de [[1992]] a [[1994]], tendo ganho todas a provas deste último ano. Nos anos seguintes destacou-se no "Rally do Atlas", no"Rally da Tunísia", no "Rally Orpi Marroc" e outras provas internacionais.


Entusiasmados com os feitos de [[António Lopes]] e de [[Pedro Amado]], Bernardo Vilar e [[Paulo Marques (piloto português)|Paulo Marques]], em convívio com os pilotos franceses no "Portalegre" de [[1993]], decidem disputar o Paris-Dakar-Paris. Neste seu primeiro "Dakar", em [[1994]], Vilar e [[Paulo Marques (piloto português)|Marques]] fizeram a prova num espírito de parceria e entreajuda, ambos em Honda XR600R preparadas em França. Paulo Marques desistiu quando o motor da sua moto se avariou, mas Vilar chegou ao fim em 23º lugar da geral.
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Em [[1995]], Bernardo Vilar disputa o [[Granada (Espanha)|Granada]]-[[Dakar]], em Yamaha XTZ 660R, alcançando o 14º lugar da geral e tornando-se no primeiro motociclista português a terminar um "Dakar" por duas vezes.
Em [[1995]], Bernardo Vilar disputa o [[Granada (Espanha)|Granada]]-[[Dakar]], em Yamaha XTZ 660R, alcançando o 14º lugar da geral e tornando-se no primeiro motociclista português a terminar um "Dakar" por duas vezes.
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Em [[2002]], na sua última participação em moto, no [[Arras (França)|Arras]]-[[Madrid]]-[[Dakar]], a KTM 660 Rally de Vilar parte um amortecedor ainda em Marrocos. Uma queda a três dias do fim do rali deixou-o com uma [[clavícula]] partida e várias outras lesões, mas, ainda assim, conseguiu vencer 15ª prova especial, na 13ª etapa, e chegar a Dakar em 15º lugar da geral.
Em [[2002]], na sua última participação em moto, no [[Arras (França)|Arras]]-[[Madrid]]-[[Dakar]], a KTM 660 Rally de Vilar parte um amortecedor ainda em Marrocos. Uma queda a três dias do fim do rali deixou-o com uma [[clavícula]] partida e várias outras lesões, mas, ainda assim, conseguiu vencer 15ª prova especial, na 13ª etapa, e chegar a Dakar em 15º lugar da geral.


Em [[2003]] Bernardo Vilar inicia a sua série de participações no "Dakar" em automóvel, nesse ano em equipa com [[José Lucas]], o seu mecânico de sempre, terminando em 26º lugar da geral. Em [[2004]] faz equipa com Paulo Marques, em Nissan Patrol GR, chegando em 25º lugar da geral. Em 2005 volta a participar com José Lucas, mas ficou fora de prova, vítima de despiste na 12ª etapa. No Lisboa-Dakar 2006 foi forçado a desistir, por problemas mecânicos, quando estava na 33ª posição entre os 110 participantes ainda em prova. Voltou a abandonar por problemas no motor em 2007.
Em [[2003]] Bernardo Vilar inicia a sua série de participações no "Dakar" em automóvel, nesse ano em equipa com [[José Lucas]], o seu mecânico de sempre, terminando em 26º lugar da geral. Em [[2004]] faz equipa com Paulo Marques, em Nissan Patrol GR, chegando em 25º lugar da geral. Em 2005 volta a participar com José Lucas, mas ficou fora de prova, vítima de despiste na 12ª etapa. No Lisboa-Dakar 2006 foi forçado a desistir, por problemas mecânicos, quando estava na 33ª posição entre os 110 participantes ainda em prova. Voltou a abandonar por problemas no motor em 2007.


== Casamento e descendência ==
== Casamento e descendência ==

Revisão das 08h44min de 21 de agosto de 2013

Bernardo Cabral Posser Vilar (Lisboa, Campo Grande, 9 de Maio de 1962) é um piloto português de todo-terreno que participou várias vezes no Rali Dakar: 8 vezes, de 1994 a 2002, em moto e desde 2003 em jipe.

Família

Filho de João Lucas Posser de Andrade Vilar (Lisboa, 30 de Julho de 1931 1 de Janeiro de 1970)[1] e de sua mulher (Lisboa, 10 de Novembro de 1954) Luísa Maria de Melo Breyner Freire Cabral (Cascais, Carcavelos, 7 de Maio de 1932)[2] e tio materno de Luísa Sobral.

Biografia

Além de piloto, Vilar é proprietário e monitor da empresa "Espírito D'Aventura", onde ensina a prática do todo-o-terreno em moto.

Bernardo Vilar iniciou a sua carreira em 1982, sendo vencedor da classe 125cc nos "Dois dias de Enduro na Figueira da Foz". Em 1984 foi vencedor do "Enduro de Tarouca" e, com um extenso parmarés desde então, foi Tri-Campeão Nacional de Todo-o-Terreno de 1992 a 1994, tendo ganho todas a provas deste último ano. Nos anos seguintes destacou-se no "Rally do Atlas", no"Rally da Tunísia", no "Rally Orpi Marroc" e outras provas internacionais.

Entusiasmados com os feitos de António Lopes e de Pedro Amado, Bernardo Vilar e Paulo Marques, em convívio com os pilotos franceses no "Portalegre" de 1993, decidem disputar o Paris-Dakar-Paris. Neste seu primeiro "Dakar", em 1994, Vilar e Marques fizeram a prova num espírito de parceria e entreajuda, ambos em Honda XR600R preparadas em França. Paulo Marques desistiu quando o motor da sua moto se avariou, mas Vilar chegou ao fim em 23º lugar da geral.

Em 1995, Bernardo Vilar disputa o Granada-Dakar, em Yamaha XTZ 660R, alcançando o 14º lugar da geral e tornando-se no primeiro motociclista português a terminar um "Dakar" por duas vezes.

Em 1996, Vilar corre em KTM 660 Rally, mas abandona a prova em consequência dum acidente em que partiu uma perna, quase na entrada no Mali, na 11ª etapa, quando estava em 11º lugar da geral, e não volta ao "Dakar" em 1997. Regressa em 1998, ao Paris-Granada-Dakar, mas fica impedido de prosseguir, ao ser abalroado por um jipe da organização, na ligação para o início da 6ª etapa, ainda em Marrocos. Em 1999 termina o Granada-Dakar, em KTM, no 16º lugar da geral e 2º da Maratona.

Na edição de 2000, entre Dakar e o Cairo, com a anulação de etapas devido à instabilidade política no Níger e a criação de uma ponte aérea para levar os concorrentes de Niamey até Sabha, na Líbia, Bernardo Vilar foi um dos 5 motociclitas portugueses (além de Ricardo Leal dos Santos, em quad) que alinhou à partida. Nesta conturbada prova, Vilar obteve a sua melhor classificação num "Dakar", terminando em 9º lugar da geral e 2º na classe Maratona, sendo o melhor motociclita português desse ano.

Em 2001 a prova volta a disputar-se entre Paris e Dakar, com 5 motociclistas portugueses à partida e 5 à chegada. Apesar de uma queda espectacular que lhe danificou muito a moto, Vilar consegue o 10º lugar da geral e é vencedor da classe Maratona, voltando a ser o melhor motociclita português do ano.

Em 2002, na sua última participação em moto, no Arras-Madrid-Dakar, a KTM 660 Rally de Vilar parte um amortecedor ainda em Marrocos. Uma queda a três dias do fim do rali deixou-o com uma clavícula partida e várias outras lesões, mas, ainda assim, conseguiu vencer 15ª prova especial, na 13ª etapa, e chegar a Dakar em 15º lugar da geral.

Em 2003 Bernardo Vilar inicia a sua série de participações no "Dakar" em automóvel, nesse ano em equipa com José Lucas, o seu mecânico de sempre, terminando em 26º lugar da geral. Em 2004 faz equipa com Paulo Marques, em Nissan Patrol GR, chegando em 25º lugar da geral. Em 2005 volta a participar com José Lucas, mas ficou fora de prova, vítima de despiste na 12ª etapa. No Lisboa-Dakar 2006 foi forçado a desistir, por problemas mecânicos, quando estava na 33ª posição entre os 110 participantes ainda em prova. Voltou a abandonar por problemas no motor em 2007.

Casamento e descendência

Casou em Palmela, Palmela, a 17 de Junho de 1989 com Ana Patrícia Pereira Caldas Penaguião (Lisboa, São Domingos de Benfica, 15 de Fevereiro de 1965), filha de António Manuel Paula Morando Penaguião (Lisboa, 20 de Junho de 1935)[3] e de sua mulher Maria João da Costa Pereira Caldas (Lisboa, 17 de Junho de 1945), de quem tem duas filhas e um filho:

  • Diana Penaguião Vilar (Lisboa, Alvalade, 4 de Novembro de 1991)
  • Inês Penaguião Vilar (Lisboa, São Domingos de Benfica, 23 de Junho de 1993)
  • Simão Penaguião Vilar (Lisboa, São Domingos de Benfica, 7 de Março de 2001)

Referências

  1. Sobrinho-bisneto do 1.º Conde de Alvelos, trineto do 2.º Visconde da Azenha e 1.º Conde da Azenha, sobrinho-trineto do 1.º Conde de Almarjão e do 2.º Conde da Folgosa, 5.º neto da 1.ª Condessa de Geraz do Lima
  2. Bisneta do 1.º Visconde de Moçâmedes e 1.º Conde de Moçâmedes, trineta da 2.ª Condessa de Sobral, neta materna do 4.º Conde de Mafra e bisneta do 1.º Conde de Burnay
  3. 7.º Neto do 5.º Conde dos Arcos, sobrinho-5.º-neto do 1.º Conde de Belmonte e 6.º Neto da 2.ª Viscondessa de Mesquitela
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