Eragrostis tef: diferenças entre revisões

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Acredita-se que seu cultivo teve início na Etiópia entre 4000 e 1000 AC. Estudos genéticos apontam o ''Eragrostis pilosa'' como o seu antepassado selvagem mais provável.
Acredita-se que seu cultivo teve início na Etiópia entre 4000 e 1000 AC. Estudos genéticos apontam o ''Eragrostis pilosa'' como o seu antepassado selvagem mais provável.


No [[século XIX]] foram identificadas sementes de Teff em um sítio arqeológico egípcio. Hoje tal identificação é considerada duvidosa. As sementes em questão já não estão disponíveis para estudo e provávelmente seriam de uma [[gramínea]] selvagem comum no [[Egito]].
No [[século XIX]] foram identificadas sementes de Teff em um sítio arqeológico egípcio. Hoje tal identificação é considerada duvidosa. As sementes em questão já não estão disponíveis para estudo e provávelmente seriam de uma [[gramínea]] selvagem comum no [[Egito]].




==Características==


É resistente a climas rigorosos quentes e secos. Tambem é cultivado em solos alagados.

Apresenta maior produtividade em altitudes de 1800 a 2000 metros com 450 a 550 milímetros de chuva e temperaturas entre 10 e 27 °C.

É uma semente pequena com colorações variadas ( do branco passando pelo vermelho até o marrom escuro ). Os tipos mais claros possuem um sabor mais suave mas todos são igualmente nutritivos.

Graças a seu pequeno tamanho ( cerca de 1 milímetro de diâmetro ) e sua facilidade de cultivo favoreceu um estilo de vida semi-nômade.



==Valor Nutricional==

O grão tem uma concentração elevada e variada de nutrientes: [[cálcio]], [[ferro]], [[cobre]], [[alumínio]], [[bário]], [[fósforo]] e [[tiamina]]. É rico em [[carboidratos]]

O ferro contido no Teff é facilmente absorvido pelo organismo.

Possui elevado teor de proteína. Acredita-se que tenha uma composição de [[aminoácidos]] excelente ( todos os 8 aminoácidos essenciais para os seres humanos ). Tem níveis de [[lisina]] mais elevados do que o [[trigo]] ou a [[cevada]]

Estimula a [[flora intestinal]].

Não contem [[glúten]], assim que é apropriado para aqueles com intolerancia do glúten ou [[doença celíaca]].



==Cultivo==


O Teff é mais intensamente cultivado na Etiópia que é o maior produtor mundial ( o Teff é responsável por aproximadamente um quarto da produção total de cereais deste país ) e tambem na [[Eritréia]], [[Índia]] e [[Austrália]].



==Consumo==

Tradicionalmente, o Teff é usado na culinária da Etiópia e da Eritréia para a preparação de um tipo de pão o ''injera''


==Referências==

1. ^ Ingram AL, Doyle JJ, The origin and evolution of Eragrostis tef (Poaceae) and related polyploids: Evidence from nuclear waxy and plastid rps16. American Journal of Botany 90 (1): 116-122, 2003
2. ^ Eleni Zaude Gabre-Madhin, Market Institutions, Transaction Costs, and Social Capital in the Ethiopian Grain Market. Washington, DC: International Food Policy Research Institute, 2001
* Germer, Renate (1985). Flora des pharaonischen Ägypten. Mainz: von Zabern. ISBN 3-8053-0620-2.
* National Academy of Sciences. Lost crops of Africa. Volume I: Grains. Washington, D.C.: National Academies Press, 1996. ISBN 0-309-04990-3





Revisão das 19h33min de 26 de setembro de 2007

Teff ( Eragrostis tef, Eragrostis abyssinica )

Teff ( Eragrostis tef, Eragrostis abyssinica - do grego: Eros = amor Agrostis = grama ) é um cereal popular na Etiópia mas pouco conhecido em outras partes do mundo.


Classificação Científica:

  • Reino: Plantae
  • Filo: Magnoliophyta
  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Poales
  • Família: Poaceae
  • Subgênero: Chloridoideae
  • Gênero: Eragrostis
  • Espécie: Eragrostis tef, Eragrostis abyssinica


Origens

Acredita-se que seu cultivo teve início na Etiópia entre 4000 e 1000 AC. Estudos genéticos apontam o Eragrostis pilosa como o seu antepassado selvagem mais provável.

No século XIX foram identificadas sementes de Teff em um sítio arqeológico egípcio. Hoje tal identificação é considerada duvidosa. As sementes em questão já não estão disponíveis para estudo e provávelmente seriam de uma gramínea selvagem comum no Egito.


Características

É resistente a climas rigorosos quentes e secos. Tambem é cultivado em solos alagados.

Apresenta maior produtividade em altitudes de 1800 a 2000 metros com 450 a 550 milímetros de chuva e temperaturas entre 10 e 27 °C.

É uma semente pequena com colorações variadas ( do branco passando pelo vermelho até o marrom escuro ). Os tipos mais claros possuem um sabor mais suave mas todos são igualmente nutritivos.

Graças a seu pequeno tamanho ( cerca de 1 milímetro de diâmetro ) e sua facilidade de cultivo favoreceu um estilo de vida semi-nômade.


Valor Nutricional

O grão tem uma concentração elevada e variada de nutrientes: cálcio, ferro, cobre, alumínio, bário, fósforo e tiamina. É rico em carboidratos

O ferro contido no Teff é facilmente absorvido pelo organismo.

Possui elevado teor de proteína. Acredita-se que tenha uma composição de aminoácidos excelente ( todos os 8 aminoácidos essenciais para os seres humanos ). Tem níveis de lisina mais elevados do que o trigo ou a cevada

Estimula a flora intestinal.

Não contem glúten, assim que é apropriado para aqueles com intolerancia do glúten ou doença celíaca.


Cultivo

O Teff é mais intensamente cultivado na Etiópia que é o maior produtor mundial ( o Teff é responsável por aproximadamente um quarto da produção total de cereais deste país ) e tambem na Eritréia, Índia e Austrália.


Consumo

Tradicionalmente, o Teff é usado na culinária da Etiópia e da Eritréia para a preparação de um tipo de pão o injera


Referências

1. ^ Ingram AL, Doyle JJ, The origin and evolution of Eragrostis tef (Poaceae) and related polyploids: Evidence from nuclear waxy and plastid rps16. American Journal of Botany 90 (1): 116-122, 2003 2. ^ Eleni Zaude Gabre-Madhin, Market Institutions, Transaction Costs, and Social Capital in the Ethiopian Grain Market. Washington, DC: International Food Policy Research Institute, 2001

  • Germer, Renate (1985). Flora des pharaonischen Ägypten. Mainz: von Zabern. ISBN 3-8053-0620-2.
  • National Academy of Sciences. Lost crops of Africa. Volume I: Grains. Washington, D.C.: National Academies Press, 1996. ISBN 0-309-04990-3



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