Estação Bongaba

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Bongaba
Informações
Bongaba está localizado em: Baixada Fluminense e parte da cidade do Rio de Janeiro
Bongaba
Localização da Estação Bongaba
Coordenadas 22° 39' 9.55" S 43° 10' 51.54" O
Administração SuperVia
Uso Atual Desativado
Código RJ-1887
Linha Linha Guapimirim
Estrutura Superfície
Níveis 1
Plataformas 2
Outras Informações
Inauguração 02 de dezembro de 1926 (97 anos)
Fechamento meados de 2005 (19 anos)
Nome antigo Entroncamento
Próxima Estação
Sentido Saracuruna
Parque Estrela
Bongaba (desativado)
Parada Mauá (desativado)
Santa Dalila
Sentido Guapimirim

Bongaba[1] é uma estação de trem do Rio de Janeiro. Foi operada pela FlumiTrens até 23 de Maio de 2001, quando a SuperVia privatizou a companhia e a Central assumiu o Ramal de Guapimirim, que desativou a estação. No dia 10 de Março de 2023 a SuperVia foi intimada a realizar a limpeza no entorno da estação e apresentar um projeto de restaurar.

No dia 23 do mesmo mês foi realizada a limpeza e uma empresa foi contratada para a elaboração do projeto de restauração. O prazo para conclusão das obras, determinado em processo, é o dia 19 de Junho de 2023.[2]

História[editar | editar código-fonte]

A estação de Bongaba foi aberta pela Leopoldina no dia 02 de Dezembro de 1926. Seu nome primeiro nome foi Entroncamento. A linha original da Estrada de Ferro Mauá (a primeira ferrovia do Brasil, de 1854) cruzava em Bongaba e seguia para Piabetá, na atual linha para Vila Inhomirim, antiga Linha do Norte. [3]

Dois dos vagões pipa que atingiram a casa do agente da estação e deixou sua filha e esposa gravemente feridas.

Na manhã de 7 de Julho de 1981, uma composição da RFFSA com 43 vagões descarrilou próximo à estação, quando se dirigia para um terminal para carregar óleo diesel. Nas proximidades da estação de Bongaba, dois vagões caíram sobre a casa do agente da estação, destruindo-a e ferindo gravemente a esposa e a filha do agente.[4]

Estação Bongaba em ruínas (2010).

Apesar de reforma realizada entre 1999[5] e 2001[6], a estação foi brevemente reativada em 2000[7] e desativada em meados de 2005.[8]

História do Ramal Guapimirim[editar | editar código-fonte]

A linha ligando Rosário (atual Saracuruna) a Visconde de Itaboraí, projetada desde 1890 pela Leopoldina, somente foi entregue em 1926 devido a inúmeros entraves burocráticos que foram aparecendo pelo caminho durante esses 36 anos. Na prática, foi essa linha que ligou as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, contornando a Baía de Guanabara, passando por Magé e dando acesso também do Rio de Janeiro a Teresópolis e a linha do Litoral da Leopoldina. A linha cruzava a antiga ferrovia E.F. Mauá na estação do Entroncamento, hoje Bongaba, cujo desvio foi desativado em 2 de abril de 1982.[9]

A linha atualmente liga a cidade do Rio de Janeiro a Guapimirim. Os trechos entre Magé e Visconde de Itaboraí foi desativado.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Bongaba». Estações Ferroviária do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de janeiro de 2012 
  2. Dado, Eduardo (25 de março de 2023). «SuperVia contrata empresa para restauração do Ponto Telégrafo Bongaba». Trilhos do Rio. Consultado em 28 de março de 2023 
  3. Loane Madeira (4 de dezembro de 1987). «A nova Baronesa vai entrar na linha». Jornal do Brasil, Ano XCVII, edição 240, Caderno Cidade, página 6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 24 de junho de 2019 
  4. «Vagões descarrilam em "Mongaba"». Jornal do Brasil, Ano XCI, edição 91, página 5/Google Newspapers Archive. 8 de julho de 1981. Consultado em 24 de junho de 2019 
  5. Flumitrens (28 de dezembro de 2000). «Relatório da Administração-1999- Coluna 3-Superior». Jornal do Commércio, Ano CLXXIV, edição 72, página A6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 24 de junho de 2019 
  6. Central-RJ (16 de junho de 2003). «Relatório da Administração-2001- Coluna 3-Superior». Jornal do Brasil, Ano 113, edição 69, Caderno Esportes, página C4/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 24 de junho de 2019 
  7. Flumitrens (12 de junho de 2001). «Relatório da Administração-2000- Coluna 3-Superior». Jornal do Commércio, Ano CLXXIV, edição 208, página A4/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 24 de junho de 2019 
  8. Alba Valéria Mendonça (24 de abril de 2005). «FERROVIAS: TUDO NOS TRILHOS, EXCETO OS TRENS». O Globo, página 20/republicado pela serviço Clipping do Senado Federal do Brasil. Consultado em 24 de junho de 2019 
  9. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro (13 de outubro de 2001). «Trecho de Sessão da ALERJ, página 11». JusBrasil. Consultado em 24 de junho de 2019 


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