Fernando Carvalho (político)

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Fernando Carvalho

Fernando Carvalho
Deputado federal pelo Rio de Janeiro
Período 1983-1987
Dados pessoais
Nascimento 25 de setembro de 1942 (81 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Alma mater Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Partido PTB (1982-1991)
PDS (1991-1993)
PPR (1993-1995)
PPB (1995)
Profissão corretor de valores

Fernando Souza Ribeiro de Carvalho, ou apenas Fernando Carvalho, (Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1942) é um corretor de valores e político brasileiro, outrora deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2][3]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Ney Souza Ribeiro de Carvalho e Mariny Moure Ribeiro de Carvalho. Começou a trabalhar na corretora de valores pertencente ao seu pai e em 1963 graduou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e em Economia na Universidade Cândido Mendes,[2] mesma época onde Ney Carvalho assumiu a presidência da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Nesta instituição, ascendeu à presidência do Conselho de Administração da respectiva bolsa de valores, instituição da qual foi presidente entre 1973 e 1975 e depois entre 1978 e 1980. No ano seguinte tornou-se, por morte do titular, presidente da Corretora Ney Carvalho.[1]

Eleito deputado federal via PTB em 1982,[3] votou a favor da Emenda Dante de Oliveira em 1984, embora tenha contrariado a orientação partidária ao votar em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral em 1985.[4][5] Nesse mesmo ano ficou em sétimo lugar como candidato a prefeito do Rio de Janeiro numa eleição vencida por Saturnino Braga, do PDT. Derrotado ao buscar a reeleição para deputado federal em 1986, foi presidente da Companhia de Transportes Coletivos (CTC) no governo Moreira Franco.[1] Ingressou no PDS em agosto de 1991 e nos anos seguintes permaneceu no PPR e no PPB, sucedâneos da legenda.[1]

Referências

  1. a b c d BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Fernando Carvalho no CPDOC». Consultado em 18 de março de 2022 
  2. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Fernando Carvalho». Consultado em 18 de março de 2022 
  3. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 18 de março de 2022 
  4. Clóvis Rossi (26 de abril de 1984). «A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de março de 2022 
  5. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de março de 2022