Flávio da Costa Brito

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Flávio Brito

Flávio Brito
Senador pelo Amazonas
Período 1969-1975
Antecessor(a) Álvaro Maia
Sucessor(a) Evandro Carreira
Presidente da CNA
Período 1967-1987
Antecessor(a) Íris Meinberg
Sucessor(a) Alysson Paulinelli
Dados pessoais
Nascimento 1 de outubro de 1914
Manaus, AM
Morte 9 de março de 1999 (84 anos)
Brasília, DF
Partido PSD, ARENA
Profissão empresário

Flávio da Costa Brito, ou apenas Flávio Brito, (Manaus, 1º de outubro de 1914Brasília, 9 de março de 1999) foi uma empresário e político brasileiro, outrora senador pelo Amazonas.[1][2][3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de José Ramalho de Brito e Helena da Costa Brito. Empresário do setor agropecuário, tornou-se integrante da Comissão Federal de Abastecimento e Preços (COFAP)[4] em 1955 e dois anos depois prestou serviços a entidades como: Comissão Nacional de Agricultura e incumbido de representar a União Nacional das Cooperativas (Unasco) na Comissão Nacional de Política Agrária, vinculada representar ao Ministério da Agricultura. Em 1958 ingressou na Comissão Permanente de Cooperativismo e assumiu a presidência da União das Cooperativas do então Distrito Federal, atual cidade do Rio de Janeiro.[1][nota 1]

Nomeado representante da lavoura no conselho consultivo do Instituto Nacional de Imigração e Colonização (INIC) e eleito presidente do conselho nacional do Serviço Social Rural em 1961, nos anos seguintes tornou-se diretor da Confederação Rural Brasileira e diretor-técnico da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). Em 1962 foi candidato a suplente de senador via PSD na chapa de Álvaro Maia, mas não se elegeu. Três anos mais tarde o presidente Castelo Branco escolheu Brito para o conselho técnico do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA) sendo que este já compunha o conselho consultivo da Aliança Brasileira de Cooperativas.[1][nota 2]

Eleito suplente do senador Álvaro Maia via ARENA em 1966, tornou-se presidente da Confederação Nacional de Agricultura em 1967, sendo efetivado senador em 1969 devido à morte do titular.[5][nota 3] Neste mesmo ano, Brito assumiu a presidência da Coopercotia, situada em Cotia.[1] Derrotado por Evandro Carreira ao buscar um novo mandato senatorial em 1974, reelegeu-se sucessivamente à presidência da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), teve contestada sua última vitória em 1985,[6] mas permaneceu no cargo até outubro de 1987 quando o Tribunal Federal de Recursos empossou Alysson Paulinelli por decisão judicial. Encerrou sua vida pública e veio a falecer em Brasília em 1999.[7]

Parentes na vida pública[editar | editar código-fonte]

Seu neto, Paco Britto, foi eleito vice-governador do Distrito Federal em 2018 na chapa de Ibaneis Rocha.[8]

Sua nora, a advogada Cristiane Britto se tornou Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos durante o Governo Bolsonaro.[9]

Notas

  1. Extinta em 1962, a Comissão Federal de Abastecimento e Preços deu lugar à Superintendência Nacional do Abastecimento (SUNAB).
  2. O Instituto Brasileiro de Reforma Agrária foi substituído pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
  3. Álvaro Maia faleceu em 4 de maio de 1969, sendo que o Congresso Nacional estava em recesso devido ao Ato Institucional Número Cinco, sendo reaberto apenas em 22 de outubro de 1969.

Referências

  1. a b c d «Biografia de Flávio Brito no CPDOC/FGV». Consultado em 15 de setembro de 2020 
  2. «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 15 de setembro de 2020 
  3. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Flávio Brito». Consultado em 15 de setembro de 2020 
  4. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Lei nº 1.522 de 26/12/1951». Consultado em 15 de setembro de 2020 
  5. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Álvaro Maia». Consultado em 15 de setembro de 2020 
  6. Flávio Brito vence por 1 voto eleição na CNA (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 16/07/1985. Primeiro caderno, Negócios & Finanças, p. 20. Página visitada em 15 de setembro de 2020.
  7. BRASIL. Senado Federal. Discurso do senador Bernardo Cabral. DSF, 10/03/1999. p. 4657.
  8. Gabriel Luiz (1 de janeiro de 2019). «Ibaneis toma posse como governador do DF e promete "política com P maiúsculo"». g1.globo.com. G1 DF. Consultado em 15 de setembro de 2020 
  9. «Cristiane Britto desiste da CLDF e assume o Ministério da Mulher no lugar de Damares Alves». +Brasil News. 30 de março de 2022. Consultado em 7 de junho de 2022