Francisco Bernardo do Canto
Francisco Bernardo do Canto | |
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Nascimento | 23 de março de 1873 Lagoa |
Morte | 16 de outubro de 1949 Lisboa |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | chefe militar |
Prêmios |
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Francisco Bernardo do Canto OSBA • GOA • ComC • MOCE • MC1914 • MV • MPBS (Lagoa (Açores), 23 de março de 1873 — Lisboa, 16 de outubro de 1949). foi um general português.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nasceu nos Açores,[2] filho de de Manuel de Medeiros Canto e de D. Maria das Mercês Pereira do Canto.
Em 1902, foi louvado pela forma como exerceu a função de instrutor na Escola Prática de Infantaria, e em 1911 recebeu outro louvor, pelo seu empenho como ajudante e por ter escrito o catálogo da biblioteca naquela escola, que encerrava mais de 11 mil volumes.[2] Foi novamente elogiado em 1912 por ter organizado uma marcha de 50 praças por 319 Km, para experimentar um novo equipamento, em 1913 pelo seu zelo como instrutor de recrutas, e em 1914 por ter feito uma conferência.[2]
Em 12 de Agosto de 1918, partiu para França como parte do Corpo Expedicionário Português, tendo regressado em a Portugal em 18 de Maio de 1919.[2] Nesse ano foi novamente louvado pela forma como comandou o 1.º Batalhão, e pela sua participação numa comissão de representação da Arma de Infantaria durante os exercícios finais da Academia Espanhola de Saragoça, a convite do Rei de Espanha.[2]
Em 1929 foi elogiado duas vezes pelo seu comando do Regimento de Infantaria N.º 1, em 1931 como director da Escola Preparatória de Quadros.[2] Em 1932 foi novamente louvado pelo seu empenho nas funções de inspector e de chefe da 1.ª Repartição, onde tinha feito vários estudos sobre a Arma de Infantaria, e de director da 1.ª Direcção Geral do Ministério da Guerra.[2]
Em 1 de Janeiro de 1933, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que Francisco Bernardo do Canto tinha sido promovido a general.[2]
Homenagens[editar | editar código-fonte]
Bernardo do Canto foi condecorado com o grau de cavaleiro na Real Ordem Militar de São Bento de Avis em 1 de Janeiro de 1909, tendo ascendido a Grande Oficial em 1923[2], e a Grã-Cruz em 5 de Outubro de 1933.[3] Também foi homenageado com o grau de comendador na Ordem Militar de Cristo, em 28 de Junho de 1919.[3]
Recebeu igualmente a Cruz de 2.ª Classe da Ordem do Mérito Militar de Espanha, a Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar, em 1922, a Medalha Comemorativa das Campanhas, a Medalha da Vitória, a Medalha de Prata de Bons Serviços, e a Medalha de Prata de Medalha de Comportamento Exemplar, em 1907.[2]
Referências
- ↑ António José Pereira da Costa (coord.), Os Generais do Exército Português, vol. III, Tomo I, pp. 382-283. Biblioteca do Exército, Lisboa, 2008.
- ↑ a b c d e f g h i j «Figuras do dia: General Bernardo do Canto» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1081). 1 de Janeiro de 1933. p. 26. Consultado em 20 de Janeiro de 2018
- ↑ a b «Cidadãos nacionais agraciados com ordens portuguesas». Presidência da República Portuguesa. Consultado em 20 de Janeiro de 2018
- Nascidos em 1873
- Mortos em 1949
- Homens
- Generais de Portugal
- Naturais dos Açores
- Portugueses do século XX
- Portugueses do século XIX
- Veteranos da Primeira Guerra Mundial de Portugal
- Grandes-Oficiais da Ordem Militar de Avis
- Medalhas de Ouro de Comportamento Exemplar
- Medalhas de Prata de Serviços Distintos
- Medalhas de Prata de Comportamento Exemplar