Gálatas 1

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Gálatas 1

Trecho de Gálatas 1 no Papiro 51.
Livro Epístola aos Gálatas
Categoria Epístolas Paulinas
Parte da Bíblia Novo Testamento
Precedido por: Gálatas (introdução)
Sucedido por: Gálatas 2
Capítulos de Gálatas

Gálatas 1 é o primeiro capítulo da Epístola aos Gálatas, de autoria do Apóstolo Paulo, que faz parte do Novo Testamento da Bíblia.[1]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

I. Saudação e introdução v. 1-9
II. Narrativa das experiências de Paulo em apoio à alegação de ser detentor do verdadeiro apostolado

1. O evangelho que prega foi recebido diretamente de Cristo, por revelação, quando ele era judeu fervoroso e perseguia a igreja, v. 10-16
2. Por vários anos, permaneceu longe da igreja em Jerusalém e trabalhou independentemente dos outros apóstolos, v. 17-23

Manuscritos originais[editar | editar código-fonte]

Temas principais[editar | editar código-fonte]

A inconstância dos gálatas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Anátema

Paulo vindica a autoridade divina do seu apostolado e da sua doutrina[editar | editar código-fonte]

Paulo vindica que seu apostolado veio "não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos", relatando então os três anos subsequentes à sua conversão; e somente após esse período ele resolveu se tornar membro da igreja em Jerusalém, pois eles não se importaram em admití-lo, temendo que não fosse um discípulo; até ao tempo em que Barnabé o levou para lá, onde esteve com os apóstolos Pedro e Tiago, e onde relatou sua conversão e ousadia na pregação do Evangelho em Damasco. Subir a Jerusalém somente neste momento foi em parte para sua própria segurança[2].

O fato de Paulo querer ver principalmente a Pedro não foi para ver que tipo de homem ele era, mas para lhe fazer uma visita cristã; conversar com ele sobre coisas espirituais; para saber como a obra de Deus continuou debaixo dele, como "ministro da circuncisão"; e para se relacionar com ele. Foi para mostrar o sucesso que ele havia encontrado como "ministro da incircuncisão" e não para receber o evangelho de Pedro, ou para ser ordenado um pregador através de Pedro; porque já tinha três anos de trabalho no ministério antes de fazer essa visita; e, além disso, sua permanência com ele foi curta, assim não poderia ter recebido muito de Pedro em tão pouco tempo, de uma maneira comum[2].

Além disso nem todo esse curto espaço de tempo foi gasto em conversas com Pedro, pois ele estava entrando e saindo de Jerusalém, onde ele pregou corajosamente em nome de Cristo, disputando com os gregos[2].

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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