Jardim botânico
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2015) |
Um jardim botânico é um jardim dedicado à coleção, cultivo e exposição de uma ampla diversidade de plantas, identificadas de acordo com o nome botânico. Pode ter coleções especializadas em determinadas plantas, como cactos e suculentas, ervas aromáticas, plantas de determinadas regiões do mundo, ou ter ainda estufas com coleções de plantas tropicais, alpinas ou outro tipo de plantas exóticas. Entre os serviços geralmente disponibilizados para o público estão visitas guiadas, exposições educativas, exposições artísticas, salas de leitura e atuações artísticas e musicais ao ar livre.
Os jardins botânicos são na sua maioria geridos por universidades ou outras organizações de investigação científica, estando associados a programas de investigação em taxonomia ou outros aspetos de ciência botânica, para os quais contam com um herbário. Por princípio, o seu papel é a manutenção de coleções documentadas de plantas vivas com a finalidade de investigação científica, conservação, exposição e educação, embora isto dependa dos recursos disponíveis e do interesse particular de cada jardim botânico.
Os jardins botânicos modernos têm origem nos jardins medicinais medievais europeus, denominados jardins dos simples, o primeiro dos quais fundado durante o Renascimento italiano no século XVI. Com a importação de novas plantas e exploração de territórios fora da Europa, a partir do século XVII, a botânica foi-se gradualmente afirmando como uma ciência independente da medicina. No século XVIII, os botânicos implementaram sistemas de nomenclatura, os quais eram muitas vezes mostrados nos canteiros de jardins com propósitos educativos. A partir do século XVIII, com o desenvolvimento do comércio de espécies botânicas, começaram a ser implementados jardins botânicos nos trópicos.
Enquanto insituições culturais e científicas, ao longo dos anos os jardins botânicos deram resposta às necessidades da botânica e horticultura. Na época contemporânea, para além da vertente científica os jardins botânicos aproveitam a forte ligação com o público em geral para fornecer aos visitantes informação relativa às questões ambientais do século XXI, em particular as que estão ligadas à conservação e sustentabilidade.
Classificação
Existem vários tipos de jardins botânicos[1]:
- Jardins clássicos, com o objectivo de dar a conhecer diferentes tipos de plantas ou promover acções de educação ambiental e que geralmente são públicos;
- Jardins ornamentais, de grande beleza, podem possuir ou não programas de pesquisa, educação ou conservação. Alguns desses jardins são particulares mas alguns jardins municipais também entram nessa categoria;
- Jardins de conservação, maioritariamente criados com o intuito de conservar localmente algumas espécies de plantas, grande parte desses jardins têm um papel importante na educação pública;
- Jardins universitários, mantidos por universidades para ensino e pesquisa. Muitos estão abertos ao público.
- Jardins naturais ou silvestres, na sua maior parte são criados com objectivos de conservação e desenvolvimento de actividades educacionais para o público
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Palmeiras Imperiais na Aléia Barbosa Rodrigues, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que abriga o maior banco de dados do mundo sobre a Mata Atlântica.[2]
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Estufa do Jardim Botânico de Curitiba: o parque, além de preservar um bosque com vegetação da Mata Atlântica, ainda é parte do câmpus da UFPR.
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Estufas no Jardim Botânico de São Paulo.
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Interior do Jardim botânico de Washington, Estados Unidos.
Ver também
Referências
- ↑ Botanic Gardens Conservation International, 2000
- ↑ Veja Online – Tesouro Tropical
Ligações externas
- «Jardim Botânico de Curitiba»
- «Jardim Botânico da Ajuda, Lisboa»
- «Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Univesidade de Lisboa»
- «Jardim Botânico de Manaus», o maior do mundo
- «Jardim Botânico do Porto»
- «Jardim Botânico de Porto Alegre»
- «Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro»
- «Jardim Botânico de São Paulo»