João Mouzinho de Albuquerque

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Mouzinho de Albuquerque (Leiria, Leiria ou Lisboa, 21 de Fevereiro de 1797 - Portalegre, 8 de Agosto de 1881) foi um administrador, agricultor, escritor e jornalista português.

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de João Pedro Mouzinho de Albuquerque e de sua mulher Luísa da Silva Gutiérrez de Ataíde.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Moço Fidalgo da Casa Real por Alvará de 5 de Fevereiro de 1803, Bacharel em Leis pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1820, Administrador-Geral da Casa de Bragança, Provedor da Casa da Moeda, Administrador da Alfândega das Sete Casas, etc.[1][2][3]

Foi o último detentor do Prazo de São Domingos, em Castelo de Vide, que vendeu depois de 1834.[1][2]

Obras publicadas[2][4][editar | editar código-fonte]

Escreveu, entre outras, as seguintes obras:

  • Reflexões sobre a agricultura prática, com referência ao decreto do Instituto Agrícola, oferecidas aos lavradores portugueses pelo seu colega…, Leiria, 1854;
  • Juízo crítico sobre os actos da administração finda com a morte de Sua Majestade a Senhora Dona Maria II que Deus haja, Lisboa, 1854; sobre este mesmo assunto publicou uma série de artigos no jornal O Futuro.

No Jornal da Sociedade Agrícola do Porto, nos anos de 1856 a 1858, publicou uma série de artigos sobre assuntos que interessam à Agricultura e o Relatório feito à assembleia geral da Sociedade das Escolas da Primeira Infância na sessão de 12 de Julho de 1835, Lisboa, 1835. Publicou também no jornal O Futuro uma série de artigos sobre a Revisão da Carta Constitucional, e apreciação de seus defeitos…, Lisboa, 1835.

Escreveu ainda:

  • Memória sobre a moeda portuguesa e sua origem, seus usos e abusos, etc., Elvas, 1862;
  • O deficit, suas origens e indicações para atenuá-lo, Lisboa, 1867.

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

Casou com sua sobrinha Luísa Paula Mouzinho de Albuquerque (Santarém, Romeira, Quinta de Cabanas, 4 de Janeiro de 1820[5] - Portalegre, na sua casa antiga da Rua dos Violeiros, 17 de Janeiro de 1907), filha de Pedro Mouzinho de Albuquerque e de sua mulher Henriqueta Júlia Mascarenhas de Ataíde,[1][2] de quem teve um único filho:

  • Pedro Mouzinho de Albuquerque, que faleceu novo, solteiro e sem geração

Referências

  1. a b c "Anuário da Nobreza de Portugal - 2006", António Luís Cansado de Carvalho de Matos e Silva, Dislivro Histórica, 1.ª Edição, Lisboa, 2006, Tomo III, p. 1275
  2. a b c d "Mouzinho de Albuquerque - História e Genealogia", Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha, Edição do Autor, 1.ª Edição, Cascais, 1971, Volume I, p. 142
  3. "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", Vários, Editorial Enciclopédia, Lisboa e Rio de Janeiro, Volume 18 Moura - Nuck, p. 44
  4. "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", Vários, Editorial Enciclopédia, Lisboa e Rio de Janeiro, Volume 18 Moura - Nuck, pp. 44 e 45
  5. Sendo baptizada no Oratório da mesma casa a 25 do mesmo mês e ano, servindo de Padrinho seu avô materno José Diogo Mascarenhas Neto, tocando por Procuração Joaquim Augusto Pereira da Silva, e de Madrinha sua Avó Paterna Luísa da Silva Gutiérrez de Ataíde.
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.