John Acton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
John Acton
Funções
Secretário de Estado, Reinos de Nápoles e Sicília (d)
a partir de
Domenico Caracciolo (en)
Comandante em chefe
Reino de Nápoles
Ministro das finanças
Reino de Nápoles
Comandante em chefe
Marinha do Grão-Ducado da Toscana (d)
Títulos de nobreza
Baronetes Acton (en)
Baronete (Aldenham Park (en))
-
Predecessor
Richard Acton, 5.º Baronete (en)
Sucessor
Ferdinand Dalberg-Acton (en)
Biografia
Nascimento
Morte
Sepultamento
Santa Ninfa dei Crociferi (en)
Nome nativo
Sir John Francis Edward Acton, 6th Baronet of Aldenham e Sir John Francis Edward Acton, VI Baronetto di Aldenham
Nomes nos idiomas nativos
Sir John Francis Edward Acton, 6th Baronet of Aldenham
Sir John Francis Edward Acton, VI Baronetto di Aldenham
Residência
Palazzo Salerno (d)
Atividades
Pai
Edward Acton (d)
Mãe
Catherine de Gray (d)
Cônjuge
Mary Anne Acton (d) (depois )
Descendentes
Ferdinand Dalberg-Acton (en)
Charles Januarius Acton
Elizabeth Acton (d)
Outras informações
Data de baptismo
Exército
Marinha do Grão-Ducado da Toscana (d)
Grau militar
Conflito
Invasão de Argel (en)
Comando
Marinha do Grão-Ducado da Toscana (d)
Distinções
Títulos honoríficos
Sir

John Francis Edward Acton, 6º Baronete (Besançon, 3 de junho de 1736 — Palermo, 12 de agosto de 1811) foi um político de origem britânica, comandante das forças navais do Grão-ducado da Toscana e primeiro-ministro do Reino de Nápoles durante o reinado de Fernando IV.[1] Conhecido na Itália como Giovanni Acton.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Era filho de Edward Acton, um médico em Besançon, e ali nasceu em 1736. Em 1791 herdou o título de nobreza e as propriedades de seu primo em segundo grau, Sir Richard Acton de Aldenham Hall, Shropshire. Serviu na Marinha da Toscana, e em 1775 comandou uma fragata na expedição conjunta da Espanha e Toscana contra Argel, na qual demonstrou tanta coragem e capacidade que foi promovido a um posto do alto comando.

Em 1779 a rainha Maria Carolina de Nápoles convenceu seu irmão, o Grão-Duque Leopoldo da Toscana a permitir que Acton, que havia sido recomendado a ela pelo príncipe Caramenico, a proceder a reorganização da marinha napolitana. A habilidade apresentada por ele nesta tarefa levou-o a uma rápida ascensão na carreira militar e política. Tornou-se comandante-em-chefe do exército e da marinha do Reino de Nápoles, Ministro das Finanças, e finalmente primeiro-ministro.

Sua política foi elaborada em conjunto com o embaixador inglês, Sir William Hamilton, e ajudou a substituir a influência de Áustria e Inglaterra pela da Espanha, em Nápoles. Tal política consequentemente, envolveu a oposição aberta à França e ao partido francês na Itália. As medidas financeiras e administrativas resultantes de uma política que implicou um grande aumento de armamentos tornou-o imensamente impopular, e em dezembro de 1798, deixou o poder juntamente com o rei e a rainha.

Acton foi responsabilizado pelo reinado de terror que se seguiu à queda da República Partenopeia, cinco meses mais tarde. Em 1804 foi, por um curto período de tempo, privado das rédeas do governo a pedido da França, mas foi rapidamente restituído à sua antiga posição, que manteve até que, em fevereiro de 1806, com a entrada dos franceses em Nápoles, fugiu com a família real para a Sicília. Morreu em Palermo em agosto de 1811.

Casamento e filhos[editar | editar código-fonte]

Acton casou, por dispensa papal, em 13 de janeiro de 1799, com Mary Anne, a filha mais velha de seu irmão, o general Joseph Edward Acton (1 de outubro de 1737 - 12 de janeiro de 1830), quando estava à serviço de Nápoles, e teve três filhos:

O filho mais velho, Sir Ferdinand, foi pai do primeiro Barão de Acton.

Referências

  1. Chambers Biographical Dictionary, ISBN 0550160108, p.6
Fontes[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Media relacionados com John Acton no Wikimedia Commons


Precedido por
Richard Acton
Baronete
de Aldenham

1791–1811
Sucedido por
Ferdinand Acton