Léo Melo Simões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Léo Simões

Léo Simões
Deputado federal pela Guanabara
Período 1971-1975
Deputado federal pelo Rio de Janeiro
Período 1975-1987
Dados pessoais
Nascimento 30 de janeiro de 1929
Santos Dumont, MG
Morte 25 de maio de 2011 (82 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Alma mater Centro Universitário Augusto Motta
Partido PSP (1960)
MDB (1970-1979)
PDS (1980-1985)
PFL (1985-1987)
Profissão advogado

Léo de Melo Simões, ou apenas Léo Simões, (Santos Dumont, 30 de janeiro de 1929Rio de Janeiro, 25 de maio de 2011) foi um advogado e político brasileiro, outrora deputado federal pelos estados da Guanabara e Rio de Janeiro.[1][2][3]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Manuel da Costa Simões e Cecília de Melo Simões. Advogado formado pelo Centro Universitário Augusto Motta, tornou-se funcionário do Ministério de Viação e Obras Públicas em 1943 e quando seu irmão, Waldir Simões, assumiu a presidência do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM) em 1956, foi nomeado assessor técnico e secretário-geral do presidente da respectiva autarquia. Suplente de deputado estadual pelo PSP da Guanabara em 1960, trabalhou nos anos seguintes como assessor sindical da Companhia Nacional de Navegação Costeira e oficial de gabinete de Expedito Machado, ministro de Viação e Obras Públicas na fase presidencialista do governo João Goulart.[1][2][nota 1]

Waldir Simões teve o mandato cassado em 1969 pelo Ato Institucional Número Cinco permanecendo sem os direitos políticos por dez anos,[4] razão pela qual Léo Simões foi eleito deputado federal pelo MDB da Guanabara em 1970 e 1974, passando a compor a bancada do estado do Rio de Janeiro a partir do ano seguinte.[5][3] Reeleito em 1978, ingressou no PDS em 1980 quando o pluripartidarismo foi restaurado.[6][7] Renovou o mandato em 1982 e durante a legislatura ausentou-se na votação da Emenda Dante de Oliveira em 1984 embora tenha escolhido Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985.[8][9] Nesse mesmo ano filiou-se ao PFL e encerrou a vida pública como auxiliar do governador Moreira Franco, que o nomeou secretário de Esportes e Lazer em 1987 e depois assessor especial do Palácio Guanabara.[1] Mais tarde fundou e presidiu uma empresa de importação e exportação.

Notas

  1. Nesse interregno, Waldir Simões também ingressou na política ao eleger-se deputado federal pelo antigo Distrito Federal em 1958 e depois pela Guanabara em 1962 e 1966.

Referências

  1. a b c BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Léo Simões no CPDOC». Consultado em 19 de março de 2022 
  2. a b BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Léo Simões». Consultado em 19 de março de 2022 
  3. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 19 de março de 2022 
  4. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Waldir Simões». Consultado em 19 de março de 2022 
  5. BRASIL. Presidência da República. «Lei Complementar n.º 20 de 01/07/1974». Consultado em 19 de março de 2022 
  6. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.767 de 20/12/1979». Consultado em 19 de março de 2022 
  7. Redação (17 de fevereiro de 1980). «Congresso vai reabrir em março com sete indefinidos. Primeiro Caderno, Política e Governo – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 19 de março de 2022 
  8. Clóvis Rossi (26 de abril de 1984). «A nação frustrada! Apesar da maioria de 298 votos, faltaram 22 para aprovar diretas. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2022 
  9. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2022