Malewiebamani

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Malewiebamani

<
imn
n
U1
E23
V4iiD54
b
>

20º Rei da Dinastia Napata
do Reino de Cuxe
Reinado 463 – 435 a.C.
Antecessor(a) Nasakhma
Sucessor(a) Talakhamani
Sepultado em Nuri (Nu. 11)
Cônjuge Akhasan
Pai Nasakhma
Mãe Sakataye

Malewiebamani foi o Vigésimo Rei da Dinastia Napata do Reino de Cuxe que governou de 463 a 435 a.C., [1] foi o sucessor de Nasakhma. Após seu entronamento tomou o nome real de Kheperkare (Ra é aquele cujo Ka é manifesto) [2]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Malewiebamani (também grafado Malawiebamani, Malowijebamani ou Maluibamen) foi filho de Nasakhma com Sakataye. [3] Casou-se com Akhasan, [4] com quem teve Amanineteyerike, [5] Baskakeren [6] e Herinutarakamani.

Pouco se sabe sobre os acontecimentos de seu reinado. Mas nessa época o Egito continuava com a insurreição contra o o Império Aquemênida (Persa), liderada por Inaro, que com a ajuda de tropas e navios atenienses, conseguiu vencer em 460 a.C. o primeiro contingente persa enviado para reprimi-lo, até ser finalmente derrotado pelo segundo contingente comandado por Megabizo II em torno de 456 a.C.. [7]

Foi por essa época, por volta de 450 a.C., que Heródoto visitou o Egito, que ainda estava sob domínio persa. Que apesar de não ter passado de Elefantina (Assuão), próximo da primeira catarata, Heródoto comenta brevemente em vários capítulos sobre os etíopes, como os núbios de Cuxe eram conhecidos pelos antigos gregos, sobre suas terras e costumes, e um pouco mais sobre seu domínio sobre o Egito na época de Xabaca. [8]

Malewiebamani morreu em 435 a.C. e foi sucedido por seu irmão Talakhamani. Nasakhma foi enterrado na necrópole de Nuri na pirâmide nº 11. [2] Sua viúva posteriormente casou-se com Talakhamani e foi enterrada na piramide nº 32 de Nuri. [4]

Precedido por
Nasakhma
20º Rei da Dinastia Napata
do Reino de Cuxe

463 – 435 a.C.
Sucedido por
Talakhamani


Referências

  1. Fage, John Donnelly; Clark, John Desmond; at all (1975). The Cambridge History of Africa (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press, p. 214. ISBN 9780521215923 
  2. a b Török, László (1997). The Kingdom of Kush:. Handbook of the Napatan-Meroitic Civilization (em inglês). [S.l.]: BRILL, p. 202. ISBN 9789004294011 
  3. Rose, John (1985). The Sons of Re:. Cartouches of the Kings of Egypt (em inglês). [S.l.]: JR-T, p. 145. ISBN 9780951043202 
  4. a b Lohwasser, Angelika (2001). Die königlichen Frauen im antiken Reich von Kusch: 25. Dynastie bis zur Zeit des Nastasen (em alemão). [S.l.]: Otto Harrassowitz Verlag, p. 144. ISBN 9783447044073 
  5. Harkless, Necia Desiree (2006). Nubian Pharaohs and Meroitic Kings:. The Kingdom of Kush (em inglês). [S.l.]: AuthorHouse, p. 141. ISBN 9781452030630 
  6. The Journal of Egyptian Archaeology (em inglês). [S.l.]: Egypt Exploration Fund, p. 142. 1949 
  7. Wilkinson, John Gardner (1878). The Manners and Customs of the Ancient Egyptians (em inglês). [S.l.]: Murray, pp. 134-136 
  8. Marília Pulquério Futre Pinheiro A Atracção pelo Egipto na Literatura Grega HVMANITAS — Vol. XLVII (1995) 441-468