Manuel Vicente Nunes

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Manuel Vicente Nunes
Nome completo Manuel Vicente Nunes
Nascimento 10 de junho de 1711
Santos-o-Velho, Lisboa, Portugal
Morte c. 1775 (64 anos)
Brasil
Progenitores Mãe: Maria Madalena
Pai: Vicente Nunes
Ocupação construtor naval e militar
Serviço militar
País Portugal Reino de Portugal
Serviço Marinha Portuguesa
Patente Capitão-tenente

Manuel Vicente Nunes (Lisboa, 10 de junho de 1711Brasil, c. 1775) foi um construtor naval e militar português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Manuel Vicente Nunes nasceu na Rua dos Mastros, na freguesia de Santos-o-Velho, em Lisboa, a 10 de Junho de 1711, e foi baptizado no dia seguinte. Era filho do carpinteiro Vicente Nunes e de sua mulher Maria Madalena, que não sobreviveu ao parto.[1]

Ainda jovem, Manuel trabalhou no estaleiro da sua família à beira do Rio Tejo, trabalhando lá até 1742 com 31 anos de idade. Na mesma década, Manuel casou-se, e em 1748 construiu uma ponte de madeira de 114 palmos (cerca de 25 metros), tendo construído também pequenas embarcações.

No mesmo ano, foi mandado à cidade do Porto, por António Guedes Pereira, Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos para preparar ou armar e escolher uma nau para a Carreira da Índia, trazida para Lisboa e comandada pelo própio Manuel, conforme atesta, tendo custeado a despesa da jornada.

Pouco mais de um ano depois, após a morte de D. João V e a subida ao trono de D. José I, a 22 de Novembro de 1751 é lançada à água no Rio Tejo a nau de linha Nossa Senhora da Conceição e São José, a primeira nau de linha construído por Manuel ao serviço da Coroa.

Após isso, Manuel foi enviado ao porto de Cádis por duas vezes, em 1752 e em 1753, por ordem do novo Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, Diogo de Mendonça Corte-Real. O objetivo dessas viagens eram provavelmente espionar a construção dos navios espanhóis naquele porto.

Quatro anos depois, é lançada à água a nau Nossa Senhora da Assunção, segunda nau construída por Manuel e no mesmo ano recebe o hábito da Ordem de Santiago.

Navios construídos[2][3][editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Saldanha 2016, p. 459.
  2. Saldanha 2016, p. 480.
  3. Esparteiro 1976, p. 21-22.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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