Marco Fábio Ambusto (tribuno consular em 381 a.C.)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Marco Fábio Ambusto.
Marco Fábio Ambusto
Tribuno consular da República Romana
Tribunato 381 a.C.
369 a.C.

Marco Fábio Ambusto (em latim: Marcus Fabius Ambustus) foi um político da gente Fábia nos primeiros anos da República Romana, eleito tribuno consular em 381 e 369 a.C.. Foi censor em 363 a.C. com Lúcio Fúrio Medulino Fuso[1].

Família[editar | editar código-fonte]

Marco Fábio era filho de Cesão Fábio Ambusto[2] e foi pai de duas filhas, a mais velha das quais, Fábia, casou-se com o tribuno da plebe Caio Licínio Estolão, um dos autores da Lex Licinia Sextia, que abriu o cargo de cônsul à plebe. Os Fábios era uma gente patrícia e, segundo Lívio, ela persuadiu o pai a apoiar a legislação e seu marido[3].

Primeiro tribunato consular (381 a.C.)[editar | editar código-fonte]

Em 381 a.C., foi eleito pela última vez, com Marco Fúrio Camilo, Lúcio Lucrécio Tricipitino Flavo, Lúcio Postúmio Albino Regilense, Lúcio Fúrio Medulino Fuso e Aulo Postúmio Albino Regilense[4].

Lúcio Fúrio e Marco Fúrio Camilo cuidaram da guerra contra os volscos, que haviam ocupado Satricum, o que levou à declaração de guerra contra a cidade aliada de Túsculo[5].

Segundo tribunato consular (369 a.C.)[editar | editar código-fonte]

Em 369 a.C., foi eleito tribuno novamente, desta vez com Aulo Cornélio Cosso, Quinto Quíncio Cincinato, Marco Cornélio Maluginense, Quinto Servílio Fidenato e Caio Vetúrio Crasso Cicurino[6].

Os romanos tentaram mais uma vez cercar Velécia, mas, como no ano anterior, os adversários conseguiram resistir.

Enquanto isto, na capital, os tribunos da plebe Caio Licínio Calvo Estolão e Lúcio Sêxtio Laterano continuavam a levar adianta suas propostas de lei favoráveis à plebe e os patrícios começavam a perder o controle dos demais tribunos, que vinham conseguindo bloquear a iniciativa de Licínio e Sêstio[7].

E ninguém podia se sentir satisfeito com o fato de os plebeus serem aceitos em eleições consulares: nenhum deles poderia conseguir a nomeação até que se estabelecesse em lei que um dos dois cônsules pudesse ser plebeu.
 
Lívio, Ab Urbe Condita VI, 4, 37[8].

Marco Fábio, sogro de Caio Licínio, teve um papel preponderante na aprovação da Lex Licinia Sextia[9].

Árvore genealógica[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Tribuno consular da República Romana
Precedido por:
Caio Sulpício Camerino

com Lúcio Papírio Crasso
com Espúrio Papírio Crasso
com Sérvio Cornélio Maluginense III
com Quinto Servílio Fidenato
com Lúcio Emílio Mamercino V

Lúcio Fúrio Medulino Fuso
381 a.C.

com Marco Fúrio Camilo VI
com Lúcio Lucrécio Tricipitino Flavo IV
com Aulo Postúmio Albino Regilense
com Marco Fábio Ambusto
com Lúcio Postúmio Albino Regilense II

Sucedido por:
Sérvio Cornélio Maluginense IV

com Lúcio Valério Publícola V
com Cneu Sérgio Fidenato Cosso III
com Licínio Menênio Lanato II
com Públio Valério Potito Publícola III
com Lúcio Papírio Crasso ou Mugilano
com Cneu Sérgio Fidenato Cosso
com Tibério Papírio Crasso

Precedido por:
Aulo Mânlio Capitolino IV

com Sérvio Sulpício Pretextato III
com Caio Valério Potito
com Lúcio Fúrio Medulino Fuso II
com Sérvio Cornélio Maluginense V (VI?)
com Públio Valério Potito Publícola V

Quinto Servílio Fidenato III
369 a.C.

com Aulo Cornélio Cosso
com Quinto Quíncio Cincinato
com Marco Cornélio Maluginense
com Marco Fábio Ambusto
com Caio Vetúrio Crasso Cicurino II

Sucedido por:
Sérvio Cornélio Maluginense VII

com Espúrio Servílio Estruto
com Lúcio Papírio Crasso
com Sérvio Sulpício Pretextato IV
com Tito Quíncio Cincinato Capitolino
com Lúcio Vetúrio Crasso Cicurino

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]