Missões (canhoneira fluvial)

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Canhoneira Fluvial Missões
Missões (canhoneira fluvial)
Canhoneira Fluvial Missões
   Bandeira da marinha que serviu Brasil
Operador  Marinha do Brasil
Fabricante Yarrow & Company
Data de encomenda 1904
Comissionamento 1906
Indicativo de chamada PXEM
Estado Retirada do registro em 17 de outubro de 1933, baixada em 4 de janeiro de 1934
Características gerais
Tipo de navio Canhoneira fluvial
Classe Classe Acre/Melik
Deslocamento 110 t (243 000 lb),
200 t (441 000 lb)
Comprimento 36,3 m (119 ft)
Boca 6,6 m (21,7 ft)
Pontal 1,70 m (5,58 ft)
Calado 0,85 m (2,79 ft)
Propulsão 1 x caldeira VTE 1 Yarrow
- 300 cv (221 kW)
Velocidade kn (11,1 km/h) (cruzeiro), 11 kn (20,4 km/h) (máxima)
Autonomia 6 200 m.n. (11 500 km)
Armamento 1 x obus Armstrong de 87 mm (3,43 in)
1 x canhão Nordenfelt 57/43 de 6 lb (2,72 kg)
4 x metralhadoras Maxim 7.7/94 de 7 mm (0,276 in)
Tripulação 30 homens[1]
Notas
Combustível: 22 t (48 500 lb) de carvão e 6 mil achas de lenha.
Consumo: Sete toneladas por dia.

A Canhoneira Fluvial Missões foi um dos quatro navios de guerra do tipo canhoneira da Classe Acre/Melik da Marinha do Brasil.[2][3]

Origem do nome[editar | editar código-fonte]

Esta foi a primeira embarcação da Marinha brasileira a utilizar este nome, em homenagem a questão das Missões, ganha pelo Brasil pelo arbitramento do Presidente dos Estados Unidos Grover Cleveland.[1][4]

História[editar | editar código-fonte]

Foi encomendada em 1904, sendo o Ministro da Marinha o Almirante Júlio César de Noronha na presidência de Rodrigues Alves e construída pelo estaleiro Yarrow & Company, em Poplar, Inglaterra, para integrar a Flotilha do Amazonas.[5][1]

Foi incorporada a Marinha em 1906 e armada no mesmo ano no Arsenal de Marinha do Pará. Deu baixa pelo Aviso n.º 3836 de 17 de outubro de 1933.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Canhoneira Fluvial Missões». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 18 de junho de 2020. Cópia arquivada em 8 de novembro de 2019 
  2. Pablo Nunes Pereira (2017). «A Marinha de Guerra na Amazônia (p.53)» (PDF). Universidade Federal do Pará. Consultado em 19 de junho de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 19 de junho de 2020 
  3. William Gaia Farias e Pablo Nunes Pereira (19 de maio de 2014). «A Marinha de Guerra na Amazônia: atuação e questões de modernização técnica» (PDF). Revista Navigator 20 (p.63). Consultado em 18 de junho de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 3 de agosto de 2019 
  4. «Dia 5 de fevereiro de 1895, tinha fim a Questão de Palmas». Editora Jornal de Beltrão. 5 de fevereiro de 2019. Consultado em 19 de junho de 2020. Cópia arquivada em 19 de junho de 2020 
  5. Ludolf Waldmann Júnior (outubro de 2018). «Tecnologia e política: a modernização naval na Argentina e Brasil, 1900-1930 (p.129,171)» (PDF). Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 19 de junho de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 19 de junho de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p. 11.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]