Odilon Aires
| Odilon Aires | |
|---|---|
| Deputado distrital do Distrito Federal | |
| Período | 1º de janeiro de 1995 até 1º de janeiro de 2007 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Odilon Aires Cavalcante |
| Nascimento | 30 de julho de 1951 Ponte Alta do Bom Jesus, Tocantins |
| Morte | 3 de outubro de 2020 (69 anos) Brasília, DF |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Partido | PMDB |
| Profissão | Economista, servidor público e político |
Odilon Aires Cavalcante (Ponte Alta do Bom Jesus, 30 de julho de 1951 — Brasília, 3 de outubro de 2020) foi um economista, servidor público e político brasileiro.[1] Integrou a Câmara Legislativa do Distrito Federal de 1995 a 2007, durante sua segunda legislatura,[2] terceira[3] e quarta legislaturas.[4]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Aires se tornou morador de Brasília em 1975. Graduado em economia, trabalhou como analista de finanças e controle do Ministério da Fazenda. Na cidade, envolveu-se na luta pela autonomia política da capital federal, cujo legislativo era exercido pela Comissão do Distrito Federal. De 1991 a 1993, foi prefeito comunitário e administrador do Cruzeiro.[1]
Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Aires presidiu o diretório distrital e pelo partido concorreu à Câmara Legislativaeleição de 1990. Tendo obtido a primeira suplência, assumiu o mandato durante nove meses. No pleito de 1998 foi eleito deputado distrital com 12.675 votos.[1]
Aires foi reeleito em 2002 com 11.495 votos,[5] sendo derrotado em 2006.[6]
Em 2019, Aires foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal para três anos, com restrição de direito, por corrupção passiva, no âmbito da investigação da Operação Caixa de Pandora, do Mensalão do DEM.[7] Aires havia sido filmado recebendo maços de dinheiro das mãos de Durval Barbosa, valor pago ao parlamentar para que apoiasse José Roberto Arruda.[8]
Morreu em 3 de outubro de 2020 em Brasília, aos 69 anos, de esclerose lateral amiotrófica.[9] Deixando a esposa, Maria Madalena, os filhos Gustavo Aires (atual administrador de Samambaia) e Karla. Além das netas Andreza e Mariana.
Referências
- ↑ a b c Memória da Câmara Legislativa do Distrito Federal (PDF). 1. Brasília, Distrito Federal: Câmara Legislativa do Distrito Federal. 1998. 87 páginas. ISBN 85-87123-01-7
- ↑ «(1995 - 1998) Segunda Legislatura». Câmara Legislativa do Distrito Federal. 2020. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «(1999 - 2002) Terceira Legislatura». Câmara Legislativa do Distrito Federal. 2020. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «(2003 - 2006) Quarta Legislatura». Câmara Legislativa do Distrito Federal. 2020. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ Fernando Rodrigues (2002). «Eleições 2002 - Resultados Deputados estaduais/distritais eleitos». Uol. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «Apuração - Distrito Federal - Deputado Distrital». Folha de S. Paulo. 9 de novembro de 2006. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ Francisco Dutra e Manuela Alcântara (15 de dezembro de 2019). «Justiça reduz pena de ex-distrital Odilon Aires para 3 anos». Metrópoles. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «Mensalão do DEM: Odilon Aires é condenado por corrupção passiva». Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 2017. Consultado em 7 de setembro de 2020
- ↑ «Ex-deputado distrital Odilon Aires morre aos 69 anos». G1. 3 de outubro de 2020. Consultado em 4 de outubro de 2020
- Nascidos em 1951
- Mortos em 2020
- Economistas do Distrito Federal (Brasil)
- Deputados distritais do Distrito Federal (Brasil)
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980)
- Políticos do Brasil condenados
- Escândalo do Mensalão no Distrito Federal
- Naturais do Tocantins
- Mortes por esclerose lateral amiotrófica
- Pessoas relacionadas ao Escândalo do Mensalão
- Economistas do Tocantins