Os Cosmonautas

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Os cosmonautas
 Brasil
1962 •  pb •  90 min 
Género comédia
ficção científica
Direção Victor Lima
Roteiro Victor Lima
Elenco Ronald Golias
Grande Otelo
Neide Aparecida
Idioma português

Os Cosmonautas é um filme brasileiro de 1962 do gênero Comédia dirigido por Victor Lima. Os desenhos nos letreiros iniciais são de Ziraldo.[1]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O programa espacial brasileiro lança o foguete "Nacionalista I" de Cabo Carnaval (provavelmente no Rio de Janeiro) com o orangotango Frederico a bordo. Com o retorno do animal vivo, o professor Inácio - principal cientista do programa espacial - começa a trabalhar no lançamento do foguete "Nacionalista 2", que deverá levar dois seres humanos para a Lua. Ele chama Zenóbio, o chefe do FBI - Federação Brasileira de Investigações - e o incumbe de trazer dois homens capacitados, isto é, "inuteis e desnecessários para a sociedade", que ninguém sentirá falta se morrerem na viagem, para serem os cosmonautas. Zenóbio acompanha amigos policiais até uma casa clandestina de jogos (com o cartaz na parede "Aqui o jogo é honesto") onde é preso o perigoso bandido Zeca. Zenóbio o considera "inútil e desnecessário" e Zeca é escolhido como o primeiro cosmonauta. O segundo cosmonauta é Gagarino da Silva, de Nova Iguaçu. Gagarino (referência ao famoso astronauta Gagarin da União Soviética) é um vendedor de aspiradores de pó (que ele chama de "inspiradores de pó") fracassado e, ao salvar Zenóbio de Zeca, é levado até a base espacial, onde suas trapalhadas o fazem ser escolhido como o segundo tripulante do foguete. Durante o árduo treinamento, Zeca planeja roubar o dinheiro do cofre da base enquanto Gagarino conhece uma moça alienígena chamada Crinidis que tem um plano que envolve outro aparelho do Professor Inácio: uma bomba de cobalto de 400 megatons.

Citações[editar | editar código-fonte]

  • "Não fica me olhando com esse ar de superioridade" - Zenóbio fala a Frederico depois que o animal ficou famoso como o primeiro cosmonauta brasileiro
  • Após momentos de tensão com o silêncio no rádio da base, sem comunicação com a cápsula espacial em órbita, Gagarino entre em contato dizendo que está bem. O Deputado Veloso grita "Vitória!" e Gagarino responde "Já passei por lá", confundindo provavelmente com a cidade de Vitória (Espírito Santo).
  • "Pastilha, isto é, cápsula" - Professor Inácio que costuma se atrapalhar com as palavras, fazendo sem querer um trocadilho de cápsula espacial com cápsula (medicamento).

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]