Paulo Almir Antunes

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Paulo Almir Antunes
Vereador de Coronel Fabriciano
Período 2018
Prefeito de Coronel Fabriciano
Período 1º de janeiro de 2001
a 1º de janeiro de 2005
Vice-prefeito Cantídio Cotta de Figueiredo
Antecessor(a) Chico Simões
Sucessor(a) Chico Simões
Prefeito de Coronel Fabriciano
Período 1º de janeiro de 1993
a 1º de janeiro de 1997
Vice-prefeito Marcelo Morais Albeny
Antecessor(a) Hélio Arantes de Faria
Sucessor(a) Chico Simões
Prefeito de Coronel Fabriciano
Período 1º de fevereiro de 1983
a 1º de janeiro de 1989
Vice-prefeito Amilar Pinto de Lima
Antecessor(a) Mariano Pires Pontes
Sucessor(a) Hélio Arantes de Faria
Vereador de Coronel Fabriciano
Período 1963 a 1966
Dados pessoais
Nascimento 1 de abril de 1933 (91 anos)
Antônio Dias, Minas Gerais
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria Amélia Antunes
Pai: José Antunes Lopes
Esposa Efigênia Gervásia Antunes
Partido UDN
MDB
PL
PFL
MDB (ex-PMDB)

Paulo Almir Antunes (Antônio Dias, 1º de abril de 1933) é um político brasileiro.[1] Elegeu-se prefeito do município de Coronel Fabriciano para três mandatos não consecutivos, de 1983 a 1988, 1993 a 1996 e 2001 a 2004. Foi o primeiro prefeito de Coronel Fabriciano a se eleger em três mandatos, feito igualado por Chico Simões ao ser eleito em 2008.[2] Também foi vereador no município de 1963 a 1966 e, como suplente, em 2018.

Origem e formação[editar | editar código-fonte]

Paulo Almir Antunes nasceu na Fazenda Bela Vista, situada no município brasileiro de Antônio Dias, no interior do estado de Minas Gerais, em 1º de abril de 1933,[1][2] sendo um dos 14 filhos de José Antunes Lopes e Maria Amélia Antunes. Seus irmãos Nízio Antunes e José Antunes Lopes foram prefeitos em Antônio Dias.[2] Cursou o ensino primário na Escola Estadual Coronel Fabriciano Felisberto de Brito e trabalhou em um estabelecimento comercial até se mudar para Coronel Fabriciano em 1947, onde concluiu o segundo grau na Escola Estadual Professor Pedro Calmon. Neste município, trabalhou inicialmente em um bar, onde conheceu seu amigo e futuro prefeito fabricianense Amilar Pinto de Lima.[2][3]

Posteriormente trabalhou na Casa Ataíde, de propriedade de Nicanor Ataíde, que depois lhe ajudaria a criar a Mercearia Antunes. Nicanor era dirigente da União Democrática Nacional (UDN) em Coronel Fabriciano e influenciaria Paulo Antunes no início de sua atuação política. Mais tarde também inaugurou o Bar Elite, no Centro de Fabriciano.[2] Em 15 de junho de 1963, casou-se com Efigênia Gervásia Antunes (nascida em Nova Era em 10 de fevereiro de 1936), com quem teve três filhos: José Ronaldo Gervásio Antunes (falecido aos três meses de vida), José Geraldo Gervásio Antunes e Ana Beatriz Antunes Cacau, todos nascidos em Coronel Fabriciano.[2]

Vida pública e política[editar | editar código-fonte]

Terminal Rodoviário de Coronel Fabriciano, inaugurado na gestão de Paulo Antunes.

Filiado à UDN, Paulo Almir Antunes foi eleito vereador para o mandato de 1963 a 1966. Foi novamente eleito para a legislatura de 1971 a 1972, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), no entanto não assumiu o cargo por ter sido nomeado chefe do Serviço da Fazenda de Rufino da Silva Neto. Em 1976, foi candidato à prefeitura de Fabriciano pela primeira vez, sendo derrotado para Mariano Pires Pontes devido ao sistema de legenda. Entre 1977 e 1982, ocupou-se como titular da Secretaria Municipal da Fazenda de Timóteo na gestão de Geraldo dos Reis Ribeiro.[2]

Em 1982, foi eleito prefeito de Coronel Fabriciano para a gestão 1983–1988, ao lado de Amilar Pinto de Lima como vice-prefeito, sucedendo ao mandato de Mariano Pires Pontes e sendo sucedido por Hélio Arantes de Faria.[4] Em 1990, candidatou-se a deputado estadual pelo Partido Liberal (PL), mas não foi eleito.[5] Nas eleições municipais de 1992 foi eleito prefeito de Coronel Fabriciano para seu segundo mandato, de 1993 a 1996, sucedendo a Hélio Arantes e sendo sucedido por Chico Simões, com Marcelo Morais Albeny na condição de vice-prefeito.[4]

Foi eleito para seu terceiro mandato nas eleições de 2000, agora filiado ao Partido da Frente Liberal (PFL), exercendo-o na gestão 2001–2004 ao lado de Cantídio Cotta de Figueiredo como vice-prefeito.[6][7] Conquistou 50,65% dos votos válidos, contra os 49,35% de Chico Simões (PT), que tentava a reeleição.[8] Paulo Antunes tentou a reeleição nas eleições de 2004 e obteve 42,46% dos votos válidos, porém ficou na segunda colocação, atrás de Chico Simões com 48,93%.[9] Deixou dentre seus principais feitos a inauguração do Terminal Rodoviário de Coronel Fabriciano, em 1988, que substituiu a antiga rodoviária e é, por isso, ainda conhecido como Rodoviária Nova.[6] Também viabilizou a construção das arquibancadas do Estádio Louis Ensch.[10]

Em 2008, agora filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) — mais tarde renomeado para Movimento Democrático Brasileiro (MDB) —,[1] concorreu a vice-prefeito na chapa de José Célio de Alvarenga (PDT), que foi derrotado.[11] Em 2012, chegou a ser selecionado como pré-candidato do então PMDB na cidade,[12] mas a eleição foi novamente disputada por José Célio.[13] Candidatou-se a vereador em 2016, porém foi eleito como suplente e contraiu o cargo em 2018, após o presidente da câmara Leandro Xingó deixar o posto para assumir a Secretaria de Governança do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura.[14]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c UOL Notícias (2008). «Paulo Antunes (2008)». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 10 de março de 2016 
  2. a b c d e f g Revista Ipatinga Cidade Jardim (31 de março de 2016). «Personagens do Vale do Aço - Paulo Almir Antunes». Eu Amo Ipatinga. Consultado em 29 de abril de 2016. Cópia arquivada em 29 de abril de 2016 
  3. Jornal Diário do Aço (20 de janeiro de 2011). «Aniversário com velhos problemas». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 29 de fevereiro de 2016 
  4. a b Cartilha do Cidadão (1998). Vale do Aço - Perfil histórico, cultural e informativo - Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo 98 ed. João Monlevade-MG: Click Idéias Assessoria Ltda. p. 15 
  5. licht.io.inf. «Eleição Deputado Estadual 1990». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 29 de fevereiro de 2016 
  6. a b Revista Caminhos Gerais, nº 18, pag. 12.
  7. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (27 de agosto de 2007). «Divulgação de candidatos - Eleições 2000». Consultado em 11 de outubro de 2016. Arquivado do original em 15 de julho de 2016 
  8. licht.io.inf. «Eleição Prefeito 2000». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 14 de julho de 2014 
  9. Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (6 de março de 2008). «Resultado da Eleição - 1° turno». Consultado em 29 de fevereiro de 2016 
  10. Jornal Diário do Aço (20 de janeiro de 2013). «Diversão máxima para os fabricianenses». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 14 de setembro de 2014 
  11. Terra (2008). «Coronel Fabriciano - prefeito». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 28 de outubro de 2014 
  12. Jornal Diário do Aço (29 de abril de 2012). «PMDB terá candidatura própria». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 29 de fevereiro de 2016 
  13. Eleições 2012 (7 de outubro de 2012). «Candidatos a Prefeito Coronel Fabriciano - MG». Consultado em 29 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 29 de fevereiro de 2016 
  14. Plox (11 de janeiro de 2018). «Mudanças políticas em Fabriciano». Consultado em 12 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 12 de janeiro de 2018