Policiamento Cosme e Damião

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O policiamento em duplas, denominado Cosme e Damião,[a] é a modalidade mais elementar de policiamento; o qual é realizado a .[2][1]

Denominação[editar | editar código-fonte]

A designação desse policiamento como Cosme e Damião surgiu na década de cinquenta no Rio de Janeiro, e é mantida por tradição até os dias atuais. Em alguns Estados da Federação foram atribuídas outras denominações.

Paraná[editar | editar código-fonte]

Brasão de policiamento Cosme e Damião - 1959 a 1981.

Na PMPR esse policiamento se iniciou em 1959, no Batalhão de Guardas, atual 12° BPM, sob o comando do Tenente-coronel Orlando Xavier Pombo.

Inicialmente, para integrar o serviço era necessário concluir um curso especializante. Idealizado e organizado pelo então 1° Tenente Antônio Cipriano Bispo, e aplicado nas dependências do 2° Batalhão de Polícia Militar, que nessa época tinha sede em Curitiba. Nesse curso constavam onze matérias; dentre as quais: ataque e defesa; boas maneiras (sic); socorros de urgências; dentre outras.

Originalmente o policiamento era orientado para a região escolar; sendo os seguintes colégios estaduais os primeiros a receberem efetivo:

Posteriormente, devido o sucesso apresentado, foi estendido a outras áreas, e introduzida uma versão realizada pela polícia montada, para o período noturno. Com o passar do tempo essa atividade se vulgarizou, e perdeu seu status inicial; transformando-se na modalidade mais comum de policiamento.

Uniforme[editar | editar código-fonte]

A fim de dar especial destaque a essa atividade, foi desenvolvido um uniforme próprio para os policiais. Constando de uma jaqueta de colarinho fechado por sete botões dourados, e passadeiras para o cinturão de serviço. Todos os equipamentos eram na cor branca (cinto, coldre, porta cassetete, cordão do apito, e capacete). Os coturnos eram marrons, como os de paraquedistas, com cadarços brancos.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. A denominação «Cosme e Damião» tem sua origem nas duplas de soldados assim identificadas, carinhosamente, pelo povo da cidade do Rio de Janeiro, numa alusão aos santos mártires e gêmeos, originários da Arábia.[1]

Referências

  1. a b Antônio Gomide Reis, Marco (1987). O ALFERES: A EVOLUÇÃO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO E SUA EXECUÇÃO NA CAPITAL. 5. [S.l.]: Academia de Polícia Militar de Minas Gerais, Polícia Militar de Minas Gerais. p. 3. Consultado em 13 de agosto de 2023 
  2. «Você conhece o policiamento denominado Cosme e Damião?». Governo do Estado do Rio de Janeiro. 9 de novembro de 2018. Consultado em 13 de agosto de 2023 – via Facebook 
  1. Cosme e Damião; Revista do Batalhão de Guardas; junho / julho de 1961; Curitiba, PR.
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