Tarcísio Taborda

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Tarcísio Taborda
Nascimento 13 de julho de 1928
Bagé
Morte 13 de março de 1994 (65 anos)
Cidadania Brasil
Ocupação historiador, magistrado

Tarcísio Antônio Costa Taborda OMM (Bagé, 13 de julho de 192813 de março de 1994) foi um historiador, professor universitário e magistrado brasileiro.

História[editar | editar código-fonte]

Nasceu em Bagé, Rio Grande do Sul, em 13 de julho de 1928, filho de Attila Taborda e Júlia Costa Taborda. Seus estudos primários foram feitos com sua mãe, e o secundário no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Bagé. Entre 1951 e 1955, exerceu o magistério secundário nos Ginásios Espiríto Santo e Professora Melanie Granier, e na Escola Técnica de Comércio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, lecionando História do Brasil, Elementos de Economia Política, Português e Latim. Em 1952, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, advogando até 1955; a partir daí, passa a Magistrado. Exerceu o magistério superior nas Faculdades de Filosofia Ciências e Letras e de Direito, integrante das Faculdades Unidas de Bagé (FUnBA) – Fundação Attila Taborda. Proferiu conferências e palestras para organizações civis, educacionais e militares de diversas regiões do país e promoveu cursos de História do Rio Grande do Sul e História de Bagé, em 1965, 1969, 1970 e 1984. Foi colaborador dos jornais Correio do Povo (Porto Alegre), Correio do Sul (Bagé) e Revista Militar Brasileira, do Rio de Janeiro.[1]

Tarcísio fundou o Museu Dom Diogo de Souza, onde conseguiu reunir um importante acervo sobre a gente e sobre os fatos históricos da nossa região. Também tratou de preservar as fundações do Forte de Santa Tecla, e ali ele criou outro museu, para recolher as peças, que eram encontradas nas escavações que pessoalmente orientava.[2]

Pelo seu trabalho constante, desenvolvido no campo histórico e na área intelectual, foi conduzido ao Conselho Estadual de Cultura. Ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, à Academia Rio-Grandense de Letras, e à Academia de Letras de Curitiba. Também recebeu as seguintes condecorações: Medalha Cultural Imperatriz Leopoldina, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; Medalha Mérito Santos Dumont, do Ministério da Aeronáutica; e a Medalha do Pacificador, do Ministério do Exército.[2][3]

Em 1994, Taborda foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Oficial especial.[4]

Tarcísio morreu em um acidente de automóvel na BR-293 em 13 de março de 1994, aos 66 anos, quando ele e sua esposa, Neusa Vaz Silveira, voltavam de sua fazenda.[2][5] Ele é o patrono do Núcleo de Pesquisas Históricas e do Arquivo Público Municipal de Bagé.[2]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

Levam o seu nome o Diretório Acadêmico do Curso de Direito e o Grupo de Arte e Pesquisa Gaúcha da Universidade da Região da Campanha, o Complexo Cultural onde se localiza o Arquivo Público Municipal de Bagé, e o Núcleo de Pesquisas Históricas localizado no Museu Dom Diogo de Souza.[1]

Tarcísio Taborda foi homenageado em 18 de dezembro de 2008, no Museu Histórico Nacional, com a Medalha do Mérito Museológico, recebida por sua filha Maria Bartira.[1][6]

Referências

  1. a b c «Galeria de Associados - Tarcísio Antônio Costa Taborda». Colégio Brasileiro de Genealogia. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  2. a b c d Marinho, Cid M. (19 de fevereiro de 2018). «O doutor Tarcísio Taborda». Jornal Folha do Sul Gaúcho. Consultado em 21 de fevereiro de 2019. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2019 
  3. «Medalha "Mérito Santos Dumont" - Relação de Agraciados» (PDF). Atualizada até julho de 2018. Força Aérea Brasileira. p. 358. Consultado em 21 de fevereiro de 2019 
  4. BRASIL, Decreto de 29 de julho de 1994.
  5. Ribeiro, Marcelo (13 de março de 2014). «Bagé: Missa no museu marca 20 anos da morte de Tarcísio Taborda». Caderno7. Consultado em 11 de maio de 2019 
  6. «Medalha do Mérito Museológico». Conselho Federal de Museologia. Consultado em 21 de fevereiro de 2019