UHF - Bandas Míticas Vol.04

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UHF - Bandas Míticas Vol. 04
UHF - Bandas Míticas Vol.04
Coletânea musical de UHF
Lançamento Portugal Portugal
23 de julho de 2011
Gênero(s) Rock
Duração 40:05
Idioma(s) Português
Formato(s) CD + Livro
Editora(s) Levoir, Marketing e Conteúdos Multimédia
Produção António Manuel Ribeiro
Cronologia de UHF
BD Pop Rock Português - UHF
(2011)
Por Portugal Eu Dou
(2011)

UHF – Bandas Míticas Vol.04 é uma coletânea da banda portuguesa de rock UHF. Editado em 23 de julho de 2011 pela Levoir-Marketing e Conteúdos Multimédia, com distribuição do jornal Correio da Manhã.[1]

Trata-se da coleção intitulada "Bandas Míticas" que, numa primeira fase, retratou vinte bandas que marcaram os últimos cinquenta anos da história da música portuguesa.[carece de fontes?] Com direção editorial de David Ferreira,[2] cada volume é constituído por um disco compacto, com os temas mais emblemáticos de cada banda, livro com fotos e depoimentos inéditos, discografia e árvore genealógica. A primeira fase da distribuição da coleção foi iniciada no dia 2 de julho de 2011, com os GNR, e terminou a 5 de novembro com a edição do trabalho referente aos Buraka Som Sistema.[3] Destaque maior para as bandas Quarteto 1111 e UHF, pela importância na história da música portuguesa. Os primeiros, foram pioneiros no rock cantado na língua lusa,[4] que por sua vez, foram uma das influencias para os segundos fundarem o movimento de renovação musical, denominado rock português, em 1980.[5] O quarto volume é dedicado aos UHF, e reúne dez canções que marcaram o início do boom do rock português e a sua confirmação em 1981.

Antes de entrarem num estúdio de gravação pela primeira vez, os UHF já percorriam o país inteiro a divulgarem o rock cantado em português.[6] Lançaram, em 1979, o extended play Jorge Morreu, quebrando o status quo do uso dominante da língua inglesa nas canções. A linguagem escrita do rock em português, direta e espontânea, chegava pela primeira vez a todos os lugares de Portugal. Os UHF faziam a radiografia real da vida de muitos jovens urbanos, falando da marginalidade, das drogas duras, da prostituição e dos fluxos imigratórios. Depois, com a edição do single "Cavalos de Corrida" (1980), foi fundado o movimento rock português e consolidado após a edição do aclamado álbum À Flor da Pele (1981), que proporcionou o aparecimento de inúmeras novas bandas. No início de 1982, os UHF tinham um sistema empresarial envolvente que englobava escritório, relações públicas, equipas técnicas de logística e gestão de sistemas de luz e som, que permitia à banda uma autonomia ímpar no panorama do espetáculo. Criaram a indústria rock em Portugal. As canções do mini álbum Estou de Passagem (1982),[carece de fontes?] encerram, cronologicamente, a estória da edição desta coletânea.[7][8]

Lista de faixas[editar | editar código-fonte]

A coletânea, em disco compacto, é composta por dez faixas em versão padrão. António Manuel Ribeiro partilha a composição dos temas "Cavalos de Corrida", "Rapaz Caleidoscópio" e "(Vivo) Na Fronteira" com Renato Gomes, e com Carlos Peres os temas "Concerto" e "Geraldine". As restantes faixas são da autoria de António Manuel Ribeiro.

CD
N.º TítuloCompositor(es)Álbum / Single Duração
1. "Jorge Morreu"  António M. RibeiroJorge Morreu 4:13
2. "Cavalos de Corrida"  António M. Ribeiro / Renato Gomes"Cavalos de Corrida" 3:03
3. "Rua do Carmo"  António M. RibeiroÀ Flor da Pele 3:47
4. "Rapaz Caleidoscópio"  António M. Ribeiro / Renato GomesÀ Flor da Pele 5:57
5. "Modelo Fotográfico"  António M. RibeiroÀ Flor da Pele 2:41
6. "Concerto"  António M. Ribeiro / Carlos PeresEstou de Passagem 5:13
7. "Estou de Passagem"  António M. RibeiroEstou de Passagem 5:03
8. "Noites Lisboetas"  António M. RibeiroEstou de Passagem 3:53
9. "Geraldine"  António M. Ribeiro / Carlos PeresÀ Flor da Pele 4:39
10. "(Vivo) Na Fronteira"  António M. Ribeiro / Renato GomesLado B do single "Rua do Carmo" 3:36
Duração total:
40:05
Balada rock com forte solo de baixo e rasgos de guitarra. A canção fala do diálogo entre o palco e o público, a consciência da fragilidade do artista em se tornar num efémero mito.[9]

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Membros da banda[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «UHF-Bandas Míticas Vol.04 (CD)». Spirit Of Rock. Consultado em 6 de junho de 2014 
  2. «UHF-Textos David Ferreira». Biblioteca C.M.Porto. Consultado em 6 de junho de 2014 
  3. Sérgio Bastos (1 de julho de 2011). «20 Bandas Míticas no Correio da Manhã». Low Cost Portugal. Consultado em 1 de abril de 2015 
  4. João Aldeia. «Quarteto 1111». Vilar de Mouros 1971. Consultado em 10 de maio de 2016 
  5. «Fundadores do rock português trazem UHF ao Auditório Municipal». A Voz do Algarve. 19 de fevereiro de 2016. Consultado em 10 de maio de 2016 
  6. «Almada-Sons da Cidade». Musica Portuguesa-Anos 80. Consultado em 10 de maio de 2016. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  7. «Os UHF foram uma revolução na música portuguesa». Disco Digital. 17 de dezembro de 2008. Consultado em 6 de novembro de 2014 
  8. Davide Pinheiro (28 de março de 2008). «Os primeiros trinta anos de vida dos UHF». Diário de Notícias. Consultado em 12 de abril de 2016 
  9. Ribeiro, António (2005). Cavalos de Corrida–A Poética dos UHF. Quinta da Graça, Bela Vista, 1950-219 Lisboa: Setecaminhos. p. 44. ISBN 989-602-073-6 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]