Japan (banda): diferenças entre revisões

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===1996: Tributo===
===1996: Tributo===
Em 1996 é lançado o tributo ao Japan intitulado A Tribute To Japan : Life In Tokyo[http://www.discogs.com/viewimages?release=2306294] apenas pela [[BMG]] japonesa.
Em 1996 é lançado o tributo ao Japan intitulado A Tribute To Japan : Life In Tokyo[http://www.discogs.com/viewimages?release=2306294] apenas pela [[BMG]] japonesa.

===2011: Morte de Mick Karn===
Em quatro de janeiro de 2011 o baixista da banda, Mick Karn, falece em decorrência de um câncer[http://www.mickkarn.net/Pages/Biography.htm]. Lançou antes disso sua autobiografia Japan & Self Existence[http://static.lulu.com/product/paperback/japan-and-self-existence/5538416/thumbnail/320]
== Discografia ==
== Discografia ==

Revisão das 12h16min de 29 de fevereiro de 2012

Japan
Informação geral
Origem Londres, Inglaterra
País  Reino Unido
Gênero(s) glam rock, new wave, new romantic, art rock
Período em atividade 1974 - 1982
Gravadora(s) Ariola - Virgin
Integrantes David Sylvian, Mick Karn, Rob Dean, Richard Barbieri, Steve Jansen
Página oficial Nightporter;Life In Tokyo;Myspace

Japan é uma banda inglesa formada no ano de 1974 em Catford, sul de Londres, pelos integrantes David Sylvian (vocais), Mick Karn (baixo fretless), Richard Barbieri (teclados), Rob Dean (guitarra) e Steve Jansen (bateria). Ao longo de sua carreira passaram do hard rock glam de seus dois primeiros discos, Adolescent Sex e Obscure Alternatives, para um som extremamente técnico e experimental, com pouca ênfase na guitarra, de seus três discos posteriores.

De acordo com o livro Clássicos do Rock em CD (editora Três, 1992, Brasil, página 95) "Sua musicalidade, então influenciada pelo glam rock e a emergente new wave, foi gradativamente mudando para melodias e arranjos mais sofisticados; especialmente pela saída do guitarrista Dean a partir do terceiro album, que fez com que os teclados sutis de Barbieri e o baixo fretless (sem trastes) de Karn passassem a predominar no som do grupo".

História

A história a seguir foi coletada do site Life In Tokyo, dedicado a informações sobre o grupo[1].

1977-1978: Período Glam

Formada em Londres no ano de 1974 pelos irmãos David e Steve Batt (respectivamente autodenominados David Sylvian e Steve Jansen) e o amigo Anthony Michelides (Mick Karn), a banda inicialmente possuía uma sonoridade mais voltada ao glam rock com influências de New York Dolls principalmente. Para concretizar seu som, o trio recrutou o colega Richard Barbieri para tocar teclados e encontrou o guitarrista Robert Dean (Rob Dean) através de um anúncio publicado no jornal Melody Maker. O nome Japan foi escolhido às pressas para um dos primeiros shows da banda.

O visual andrógino de Sylvian chamou a atenção do empresário Simon Napier-Bell (ex empresário do The Yardbirds e de Marc Bolan), que começou a empresariar a banda lançando os discos através do selo alemão Ariola-Hansa e fazendo com que o Japan abrisse shows em turnês do The Damned. Os primeiros discos lançados, Adolescent Sex e Obscure Alternatives, tiveram pouca recepção na Inglaterra, embora o grupo tenha adquirido grande popularidade no Japão (provavelmente por questão de seu nome). Ambos os discos contém um punhado de faixas interessantes, incluindo algumas com influências definitivas de soul, funk e reggae. Durante este tempo a banda excursionou com o Blue Öyster Cult. Os cabelos grandes e a voz gritante claramente não estavam trabalhando, tanto pessoal como comercialmente, e em 1979 o Japan começou seguindo em uma direção completamente diferente.

1979-1980: New Romanticism

Aliando-se ao produtor Giorgio Moroder, o single "Life In Tokyo" apresentou o ponto da virada. A banda compôs várias músicas no estilo por esta época, incluindo o single posterior "European Son". A voz de Sylvian passou de aguda para mais grave, adotando a postura vocal de um Bryan Ferry; sendo apoiada pela percussão precisa de seu irmão Jansen, pelo baixo de sonoridade marcante e pelos saxofones de Mick Karn e pela guitarra e teclado sutis e pincelados de Rob Dean e Richard Barbieri.

O disco de 1979, Quiet Life, mostrou um controle artístico e musical superior a seus antecessores, marcando a primeira colaboração do Japan com o produtor John Punter (que produziu o LP do Roxy Music, Country Life, em 1974). Mesmo assim o disco chegou apenas ao 53º posto nas paradas do Reino Unido. Também sai em single a cover "I Second That Emotion" de Smokey Robinson & The Miracles, gravada por eles, mirando a parada de singles e buscando obter mais reconhecimento. Por esta época o visual de Sylvian, e a música do Japan, eram adequados a incluí-los na onda da new romantic inglesa.

O fracasso fez com que a Ariola-Hansa optasse por não mais manter a banda, o que a fez mudarem-se para o catálogo da Virgin.

1980-1982: Pop experimental

1980 veria sair o album Gentlemen Take Polaroids, marcando outro salto fantástico para a maturidade da banda. Neste disco inicia-se a parceria entre David Sylvian e o tecladista Ryuichi Sakamoto em “Taking Islands in Africa”; sendo também o ultimo disco que incluiria a participação da guitarra de Dean (que havia perdido bastante espaço na sonoridade do grupo). O guitarrista deixou a banda pouco antes da turnê Visions of China em 1981, resultante da crescente ênfase da banda em uso de sintetizadores. Posteriormente foi estudar e desenhar pássaros na Guatemala, Costa Rica e Panamá, tornando se ornitólogo[2]. O grupo chamou então David Rhodes para tocar guitarra na turnê de 1981 e mais tarde recrutou Masami Tsuchyia (do grupo japonês Ippu-Do) para tocar guitarra em sua última turnê de 1982[3].

Novembro de 1981 viu o lançamento do último álbum de estúdio do Japan, Tin Drum, amplamente elogiado como obra-prima da banda. O LP chegou a 12º posto nas paradas do Reino Unido e produziu o improvável ​​"top 5" single, "Ghosts"[4]. Este foi o maior sucesso de toda sua carreira. O restante das músicas, desde o funk branco de "Art of Parties" ao som épico de "Visions of China, fez Tin Drum ficar como um dos álbuns mais completamente sólidos da década de 1980; embora, com Mao Tsé-Tung na capa e músicas como "Canton", "Visions of China" e "Cantonese Boy", faça os fãs se perguntarem por quê uma banda chamada Japan fez músicas sobre a China.

Aproveitando a onda de sucesso súbita de Tin Drum a banda embarcou em duas grandes turnês, Visions of China, em 1981, e Sons of Pioneers, em 1982. Esta última produziu o filme Oil on Canvas, filmado no Hammersmith Odeon de Londres, bem como um LP duplo ao vivo com o mesmo nome. Por este período a Ariola-Hansa, para desgosto da banda, aproveitou a oportunidade para relançar o catálogo do Japan[5]. Anos após seu lançamento, faixas como "I Second That Emotion, "Quiet Life" e "European Son" (que anteriormente era apenas lado B de singles), conseguiram subir nas paradas.

Apesar de seu histórico sucesso no momento e turnês, a banda, depois de muita especulação da imprensa, decidiu chamar os repórteres após a Sons of Pioneers tour[6]. Diferenças antigas entre Karn e Sylvian são citadas como a causa para a dissolução, o que provavelmente veio à tona quando a namorada de Karn, Yuka Fujii, o deixou por Sylvian. Fujii tinha sido anteriormente uma colaboradora freqüente com o Japan, proporcionando obras de arte para capas de discos e até mesmo cantando backing vocals em Tin Drum. Segundo a assessoria da gravadora, o Japan realizou obras juntos até sua dissolução, lançando o álbum ao vivo Oil on Canvas por despedida.

1982-1991: Intervalo

No intervalo entre a dissolução do Japan e o ano de 1991 David Sylvian inicialmente fez parceria com Ryuichi Sakamoto (no single Bamboo Houses / Bamboo Music)[7] em 1982, participa na mesma parceria com a música "Forbidden Colours" em 1983 (da trilha sonora de Merry Christmas, Mr. Lawrence) e lança seis albums de estúdio (três deles absolutamente experimentais, dois em parceria com Holger Czukay da banda alemã Can) com seu irmão Steve Jansen na Bateria[8]. O baixista Mick Karn inicia com um single inspirado numa música do cantor brasileiro Roberto Carlos[9], lança dois discos de estúdio e participa de parcerias com Midge Ure do Ultravox (no single After a Fashion) e Peter Murphy do Bauhaus (na banda Dali's Car); também tocando em uma música do EP Chimera de Bill Nelson[10] e lançando o single da música "Buoy" (com Sylvian nos vocais). Steve Jansen lança parcerias com o músico japonês Yukihiro Takahashi (Stay Close)[11] e faz uma parceria com Richard Barbieri montando a banda The Dolphin Brothers e lançando o disco Catch the Fall[12]. Aqui a lista de parcerias[13].

1991: Rain Tree Crow

No início dos anos 90 e após nove anos de dissolução a banda (menos Rob Dean) retorna para um único disco, reunidos sob o nome de Rain Tree Crow, por insistência de Sylvian, entre setembro de 1989 e abril de 1990. O álbum é essencialmente improvisado, sem ensaios. Esta abordagem foi um elemento integrante de todo o projeto e, em muitos aspectos, era a razão para a colaboração; um conceito de performances de improviso que representou um nítido contraste com as formas pelas quais o grupo Japan tinha inicialmente trabalhado. Os estúdios utilizados ficavam em Miraval, no sul da França, e a idéia é que todos compusessem material e tocassem com as fitas de gravação rodando o dia todo. O projeto foi inicialmente concebido como uma longa sequência de seis albums mas, com a insistência de Sylvian para que o nome do Japan não pudesse ser usado no conjunto, a Virgin se recusou a colocar mais dinheiro a menos que este nome pudesse ser usado. O impasse resultante foi resolvido por decisão de Sylvian, que financiou pessoalmente a mixagem do álbum. No entanto o grupo já não se interessava mais pela reunião[14].

1996: Tributo

Em 1996 é lançado o tributo ao Japan intitulado A Tribute To Japan : Life In Tokyo[15] apenas pela BMG japonesa.

2011: Morte de Mick Karn

Em quatro de janeiro de 2011 o baixista da banda, Mick Karn, falece em decorrência de um câncer[16]. Lançou antes disso sua autobiografia Japan & Self Existence[17]

Discografia

Álbuns de estúdio

Ao vivo

Coletâneas

Ligações externas

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