Extended play

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Extended play (EP) é uma gravação em disco de vinil, formato digital ou CD que é longa demais para ser considerada um single e muito curta para ser classificada como um álbum musical.

Características[editar | editar código-fonte]

Normalmente, possui de 4 a 6 faixas, posicionando-se como um intermediário entre um single (daí o termo “extended”, indicando que o EP é um single estendido, com mais faixas) e um álbum LP (que, em geral, possui de 10 a 12 faixas).[1]

Alguns artistas preferem chamar o EP de "miniálbum" para dar um significado maior ao seu trabalho, em vez de ser classificado apenas como mais um aditivo em sua discografia.

EPs no Brasil[editar | editar código-fonte]

O EP surgiu fora do Brasil, nos anos 60, como uma compilação de músicas ou uma amostra de um álbum a ser lançado em LP. Mesmo após o surgimento do CD, em 1982, e da música digital, o conceito de EP manteve-se.

No Brasil, era comum artistas em início de carreira, sem gravadora ou sem recursos financeiros, lançarem Compactos duplos ou EPs, como forma de divulgar seu trabalho.[2]

Em meados dos anos 2000, um formato semelhante foi lançado no país, batizado de CD Zero,[3] mas teve pouca exploração.

Em 2012, o sucesso do EP da música "Esse Cara Sou Eu", de Roberto Carlos, que vendeu mais de 2 milhões de cópias, impulsionou a volta do formato ao mercado fonográfico nacional.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. O Que Significa EP Vox Music Studio. Pesquisa em 05/10/16
  2. «Músicos brasileiros aderem às gravações em EP, formato novo no mercado nacional - 20/06/2013 - Ilustrada». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de novembro de 2022 
  3. «Gravadoras apostam no CD single no Brasil». 4 de Julho de 2007. Consultado em 21 de Novembro de 2007. Arquivado do original em 10 de março de 2016