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Airbus VC-1A: diferenças entre revisões

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==Polêmica==
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Surgiu, entre alguns organismos da [[imprensa]] e especialmente entre a oposição do [[governo]], uma crítica de que poucos [[país]]es possuíam [[aeronave]]s para deslocamento de suas autoridades com o porte do modelo escolhido pelo [[governo brasileiro]]. Entre os que possuíam porte maior estavam os [[Estados Unidos]] (Air Force One), nesse caso, necessário para o transporte do presidente tendo em vista a sua segurança pessoal. Critica-se ainda o fato de que, no caso brasileiro, a única alegação para a compra da aeronave foi a da economia proporcionada. Entretanto, segundo o SIAFI, Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro — um sistema do [[Governo Federal]] —, investiu-se mais na compra da [[aeronave]] do que em [[saneamento básico]], durante o ano de [[2004]].
Surgiu, entre alguns organismos da [[imprensa]] e especialmente entre a oposição do [[governo]], uma crítica de que poucos [[país]]es possuíam [[aeronave]]s para deslocamento de suas autoridades com o porte do modelo escolhido pelo [[governo brasileiro]]. Entre os que possuíam porte maior estavam os [[Estados Unidos]] (Air Force One), nesse caso, necessário para o transporte do presidente tendo em vista a sua segurança pessoal. Critica-se ainda o fato de que, no caso brasileiro, a única alegação para a compra da aeronave foi a da economia proporcionada.


==Cronologia dos aviões presidenciais ==
==Cronologia dos aviões presidenciais ==

Revisão das 17h26min de 22 de novembro de 2008

O Airbus A319CJ FAB VC1A é o meio de transporte usado pela Presidência da República Federativa do Brasil para viagens de longa e curta distância. O nome oficial da atual (2007) aeronave é A-319 ACJ Santos Dumont, sendo politicamente apelidado como Aerolula por ter sido adquirido durante o primeiro mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Em maio de 2003, o governo brasileiro decidiu substituir o antigo avião presidencial, um Boeing-707 usado desde 1986, popularmente conhecido como Sucatão.

Em meados de 2004, alegando que gastaria muito com passagens aéreas, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, resolveu comprar uma aeronave mais moderna para usá-la em viagens oficiais a países mais distantes do Brasil, como Estados Unidos, França, Inglaterra e China. Com a compra, o governo estipulou economizar anualmente US$ 5,2 mi em relação ao que gastava com o fretamento de aviões comerciais para longas viagens. O antigo avião apelidado por todo o país de Sucatão tinha ainda o sério inconveniente de sofrer restrição de pouso em muitos aeroportos internacionais, por não mais enquadrar-se na legislação internacional (elevado ruído e poluição dos gases), tendo o governo de pagar multas e sobretaxas, o que constrangia a Republica durante as viagens em virtude da sua defasagem.

Segundo a FAB, o gasto com uma viagem no Airbus chega a ser 71% menor, o que significaria uma economia de mais de US$ 5 mil por hora de vôo. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano. A hora de vôo do Santos Dumont custaria US$ 2.100, enquanto o Sucatão custaria até US$ 7.300. Assim, a estimativa do governo é que em 11 anos se tenha o retorno do valor gasto com a compra da aeronave.

Polêmica

Surgiu, entre alguns organismos da imprensa e especialmente entre a oposição do governo, uma crítica de que poucos países possuíam aeronaves para deslocamento de suas autoridades com o porte do modelo escolhido pelo governo brasileiro. Entre os que possuíam porte maior estavam os Estados Unidos (Air Force One), nesse caso, necessário para o transporte do presidente tendo em vista a sua segurança pessoal. Critica-se ainda o fato de que, no caso brasileiro, a única alegação para a compra da aeronave foi a da economia proporcionada.

Cronologia dos aviões presidenciais

Curiosidades

  • O Aerolula, a despeito deste apelido, não é propriedade do presidente da República, mas da Força Aérea Brasileira (FAB).
  • Lula foi o sexto presidente a comprar uma aeronave.
  • O modelo escolhido foi o Airbus (Airbus Corporate Jetliner A-319), do mesmo tipo usado pela companhia aérea TAM na Ponte Aérea Rio-São Paulo.
  • Foi batizado de Santos Dumont, porém se tornou popularmente conhecido como Aerolula.
  • Custou ao governo 56,7 milhões de dólares, contrato assinado em 6 de fevereiro de 2004 e foi pago em seis parcelas.
  • Os membros do Ministério da Aeronática justificaram sua compra dizendo que ficaria 50% mais barato o governo ter avião próprio que fretar vôos especiais para as viagens presidenciais. O governo estimou economizar 5,2 milhões de reais por ano com custos de vôos oficiais por causa da aquisição. Outros países que possuem aeronaves são: Estados Unidos, Alemanha, Argentina, África do Sul, Rússia, Venezuela, Chile e França.
  • Ele é capaz de voar para a Europa ou para os Estados Unidos sem reabastecer.
  • O Aerolula teve projeto interno personalizado. Sua cabine possui 80 metros quadrados e abriga uma suíte com chuveiro. Comporta 55 passageiros, 35 a menos que o antigo avião presidencial. O tenente-brigadeiro-do-ar Luís Carlos da Silva Bueno declarou, em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que a cama que serviria ao presidente era tão estreita que Lula (presidente da República eleito na data da compra da aeronave) teria que emagrecer para se sentir confortável.
  • Ao todo, apenas seis pilotos da Força Aérea Brasileira estavam aptos a pilotar a aeronave na época em que foi comprada. O primeiro a assumir seu manete foi o tenente-coronel Univaldo Batista de Sousa.
  • O avião chegou no Brasil às 10h40 de 14 de janeiro de 2005. Ele veio de Hamburgo na Alemanha, com uma escala em Toulouse na França.
  • O call-sign desta aeronave é Força Aérea 01.
  • Sua matrícula inicial era D-AVWJ, com bandeira alemã.

Ver também

Aviões Presidencias do Brasil

Outros Países

Ligações externas